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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Jaleco é veículo de contaminação

Você sabia que o seu jaleco pode ser um veículo de agentes patogênicos?


Para muitos profissionais e alunos da área de saúde, é comum transitar com o jaleco fora das áreas hospitalares, como por exemplo, nas ruas, restaurantes e ônibus. No entanto, a maioria das pessoas desconhece o perigo presente nestes atos. Para provar que os jalecos podem carrear micro-organismos patogênicos, o Prof. Dr. Marco Antônio Lemos Miguel, membro da comissão de biossegurança do CCS da UFRJ e chefe do Laboratório de Microbiologia de Alimentos do Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes (IMPPG), desenvolveu um estudo que aborda a sobrevivência de micro-organismos de importância médica em tecido de algodão e semi-sintéticos.
A sobrevivência de microrganismos de importância em tecidos é muitas vezes negligenciada na área de
saúde. Entretanto, frequentemente profissionais de saúde são encontrados circulando em vias públicas e
restaurantes utilizando jalecos ou similares. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi estudar a
sobrevivência de microrganismos de importância médica em tecido de algodão e semi-sintéticos. Para isto,
2 x 10 6 UFC de culturas de Mycobacterium tuberculosis (ATCC 27294), Mycobacterium abscessus (ATCC 19977), Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter sp. (ambas isoladas de infecção hospitalar), Escherichia coli(ATCC 25922), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 442) e Enterococcus faecium (ATCC 29212) foram inoculadas em fragmentos de tecidos com área de 4 cm2. Estes foram estocados em tubos à 25º C. Em diferentes intervalos unidades contendo os fragmentos foram homogeneizados em caldo BHI e plaqueados no mesmo meio sólido. Para micobactérias a análise envolveu a diluição em salina com 0,04% de Tween 80, homogeneização com pérolas de vidro e inóculo em agar Löwenstein-Jensen. Uma análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi realizada para a observação da estrutura dos tecidos e sua interação com alguns patógenos.


 Os resultados obtidos mostraram que a viabilidade dos microrganismos diminui mais rapidamente em tecido de algodão, quando comparados com o tecido sintético, exceto para Pseudomonas. No tecido de algodão, K. pneumoniae eAcinetobacter, persistiram por 3 meses seguidos por P. aeruginosa (2 meses). Em tecido sintético K. pneumoniae e cinetobacterforam detectados após 5 meses e P. aeruginosa 3 meses. Apresentando maior viabilidade no tecido sintético que no tecido natural. E. coli e E. faecium persistiram por 6 dias em ambos os tecidos. Em relação a M. tuberculosis e M. abscessus, não foi observado decréscimo na contagem nos primeiros 15 dias de análise. Apenas após 75 dias pode-se observar uma diminuição da contagem de microrganismos. Os resultados mostraram que não há redução significativa dos microrganismos ao longo de uma jornada de trabalho de 8 horas, sugerindo um potencial risco de difusão de microrganismos de ambientes hospitalares para a comunidade através da vestimenta de visitantes e principalmente profissionais da área de saúde.

Fonte: Biosafe

Um comentário:

  1. Bom dia!
    É fato comprovado. Infecção alimentar mata, e muito. Boas práticas em higiene e manipulação de alimentos são medidas preventivas eficientes, porém dentro de um processo industrial, em que um grande número de pessoas são envolvidas e utilizam um grande número de equipamentos e acessórios industriais , o risco de contaminação cruzada cresce de uma forma intensa, por que os volumes de produtos industrializados são altos. Dessa forma os aditivos antimicrobianos ou antibacterianos incorporados em resinas plásticas durante a fabricação do bem descartável ou durável mostram o seu “valor de uso”. Esses aditivos aliados às boas práticas ampliam a barreira de proteção quanto a contaminação cruzada, mas nunca abandonando as normas recomendadas de limpeza.
    Um bom aditivo antimicrobiano tem as funções bactericida, bacteriostática, fungicida e fungistática. Um produto eficiente também deverá eliminar além das bactérias, os bolores, as leveduras e os vírus. Os benefícios dessas tecnologias são amplos, é preciso saber quantificar e valorar os resultados para que possam ser comparados em relação ao acréscimo dos custos. A tradicional relação CUSTO X BENEFÍCIO. Por que no momento do ítem CUSTOS, aumento de CUSTOS surge o impasse! Certamente todo aditivo agrega um custo na matéria prima por que ele trará um resultado desejado, nesse momento conte com uma alternativa econômica, eficiente e duradoura, consulte a Provida Antimicrobianos, site www.provida.ind.br, nele você encontrará 03 linhas de antimicrobianos para tintas e resinas plásticas. Antimicrobianos Orgânicos "Nanoclean 80 e Nanoclean 500". Antimicrobianos Inorgânicos "Nanoclean Glass" produzido com silver glass (íons de prata em matriz vítrea) e Antimicrobiano 100% natural "Nanoclean Active" desenvolvido para transformar embalagens convencionais em embalagens ativas, produzido com ácidos orgânicos (100%). Das 3 linhas de produtos certamente uma resolverá o seu problema de microrganismos com eficiência e economia. Você encontrará também no www.provida.ind.br várias matérias técnicas sobre plásticos, boas práticas, bactérias, fungos, bolores, leveduras e vírus. Além de ter acesso a várias matérias de institutos ligados à saúde e a indústria alimentícia.
    Rubio Ribas.

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