Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

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domingo, 29 de janeiro de 2017

Flavonóides protegem contra a Doença de Parkinson


Os homens que consomem alimentos ricos em flavonóides, tais como frutas, chá, maçãs e vinho tinto apresentam um menor risco de desenvolver doença de Parkinson, sugere um estudo publicado na revista Neurology.



Estudos anteriores já tinham revelado que o consumo deste tipo de compostos estava associado com uma maior proteção contra várias doenças incluindo as cardiovasculares, hipertensão, alguns tipos de cancro e demência.

Para este estudo os investigadores da Harvard University e da University of East Anglia contaram com a participação de 130.000 indivíduos, dos quais 800 desenvolveram doença de Parkinson durante os vinte anos do período de acompanhamento. Após os investigadores terem analisado cuidadosamente as suas dietas e ajustado a idade e os seus estilos de vida, verificaram que os participantes do sexo masculino que consumiam mais flavonoides apresentavam um risco 40% menor de desenvolver doença de Parkinson do que aqueles que consumiam menores quantidades destes compostos. Contudo, esta associação não foi verificada para as mulheres.


“Este é o primeiro estudo realizado em humanos que analisa a associação entre o consumo de flavonoides e o risco de desenvolver doença de Parkinson, tendo os resultados sugeridos que existe uma subclasse destes compostos, conhecidos por antocianinas, que podem ter efeitos neuroprotetores”, comunicou à imprensa, o líder do estudo, Xiang Gao.


O estudo revelou que os participantes que consumiam mais de uma porção de frutos silvestres, que são ricos em antocianinas, por semana, tinham um risco 25% menor de desenvolver doença de Parkinson, em comparação com os que não ingeriam este tipo de frutos. “Tendo em conta os outros potenciais efeitos para a saúde dos frutos silvestres, tais como a diminuição do risco de hipertensão, conforme constatado em estudos anteriores, é aconselhável a introdução destes frutos na dieta”, recomendou o investigador.


“Este estudo levanta muitas questões interessantes sobre o modo como a dieta pode influenciar o risco de desenvolvimento da doença de Parkinson”, revelou o diretor do Parkinson’s UK, Kieran Breen.


Fonte: espaçosaude

sábado, 28 de janeiro de 2017

Uso da cafeína pode reduzir sintomas motores do Mal de Parkinson

Foi publicado na revista Neurology um estudo controlado randomizado relacionando os benefícios da cafeína em pacientes com doença de Parkinson. A pesquisa foi realizada com 61 pacientes que apresentavam a patologia, onde foram divididos no grupo controle que receberam o placebo e no grupo que recebeu 100 mg de cafeína duas vezes ao dia, três vezes por semana e posteriormente, 200 mg duas vezes ao dia, também 3 vezes por semana.

A sonolência diurna (sintoma comum em pacientes com Parkinson), qualidade do sono noturno, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, tremores, perda de equilíbrio, depressão e qualidade de vida foram avaliados antes e após o tratamento.
Trinta pacientes foram randomizados para utilizar a cafeína e 31 para utilização do placebo. Os pesquisadores não observaram melhora significativa na sonolência diurna, mas identificaram melhora nos sintomas motores do Parkinson (melhoria de cinco pontos na classificação do Parkinson em Escala Unificada para a Doença) sobre aqueles que receberam o placebo. Isso aconteceu devido à melhora da circulação sanguínea e redução da rigidez muscular desses pacientes. Pesquisas já demonstram que o consumo de café diminui os riscos do desenvolvimento da patologia.
Segundo Postuma e seus colaboradores, a cafeína pode ser uma opção de tratamento para a doença de Parkinson, sendo útil como suplemento, auxiliando na diminuição da dose medicamentosa dos pacientes, mas ainda são necessários mais estudos para conclusão da terapêutica.

http://www.neurology.org/content/79/7/651.short?sid=cfca3614-6b05-45c7-b73e-4665376973ee

A alimentação e sua influência na doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crónica e progressiva. Estima-se que, em Portugal, afete cerca de 13 mil pessoas. Com este artigo, mostramos-lhe a importância da alimentação na doença.

Caracterizada pela degeneração do sistema nervoso central, a doença de Parkinson afeta sobretudo o sistema motor.
Sem causa conhecida, esta doença não tem cura. De difícil tratamento, progressiva e lenta, ela afeta a qualidade de vida de quem dela padece.
Sendo considerada como o segundo distúrbio neurológico mais comum na terceira idade, apresenta sintomas como tremores, rigidez, acinesia ou bradicinesia e alterações posturais.
Dificuldade de locomoção ou dificuldade em se alimentar são as principais barreiras do doente, que resultam na perda de peso ou má nutrição, prejudicando o seu estado de saúde.

Devido aos diversos sintomas da doença, o paciente torna-se dependente, necessitando de cuidados e atenção dos familiares ou outros cuidadores.
Para que todos possam contribuir para a melhoria do seu estado de saúde, é essencial estarem elucidados a respeito de várias questões, sendo a alimentação um aspeto fundamental.

Na realidade, uma alimentação correta pode aumentar o bem-estar do doente e prevenir ou evitar outras complicações resultantes da doença.
Um regime alimentar adequado, para além de fornecer mais energia, pode ajudar a que a medicação tenha uma ação mais efetiva ou eficiente, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
De fato, os fármacos utilizados no tratamento da doença prejudicam, de várias formas, a ingestão de alimentos e, como consequência, o estado nutricional do doente, podendo contribuir para o aumento da mortalidade.
A droga mais utilizada é a levodopa. Perda de apetite, náuseas, vômitos, perda de olfato e boca seca são os efeitos colaterais desta medicação, que interferem diretamente com a ingestão de alimentos.
Quando se utiliza este fármaco, aconselha-se o máximo de cuidado com alimentação, na medida em que, por exemplo, a ingestão de grandes quantidades de proteína reduz a eficiência do medicamento.
Deste modo, o aporte de proteínas deve ser adequado a cada caso.
Se, por um lado, quando é ingerida uma grande quantidade de proteína se perde o controle sobre os sintomas, por outro, um baixo consumo de proteína pode provocar o aumento dos movimentos involuntários do doente.
A redistribuição ou redução da quantidade diária de proteína, que resulta assim em maior eficiência do medicamento, pode promover melhorias na mobilidade dos pacientes que apresentam flutuações motoras.
Também a ingestão de alimentos ricos em vitamina B6 deve ser controlada. Quando administrada sozinha, a levodopa é transformada em dopamina antes de atingir o cérebro. A vitamina B6 acelera esta transformação. Deste modo, os alimentos ricos neste nutriente – como é o caso dos cereais – devem ser evitados pelos doentes que tomam levodopa como medicação única.
A prisão de ventre é outra queixa que o doente com Parkinson apresenta. Embora não se saiba se esta condição deriva da doença ou se é agravada pela reação a algum medicamento, recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em fibra – legumes e frutas – e a ingestão de, pelo menos, dois litros de água (ou outros líquidos) por dia.
Hidratos de carbono são ainda essenciais ao combate à perda de peso, e os suplementos hipercalóricos devem ser consumidos sempre que a ingestão de alimentos não for suficiente para a manutenção do peso ideal, devido ao aumento do gasto energético provocado pelos movimentos involuntários e os efeitos colaterais da medicação.
De acordo com vários estudos, a vitamina E, C e o selénio ajudam a reduzir a progressão da doença, sendo a sua ingestão, por isso, também aconselhada pelos especialistas.
Fone: atlasdasaude


Doença de Parkinson e nutrição

doença de Parkinsonmal de Parkinson ou paralisia agitante, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é caracterizada por uma doença progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base,que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença. 

 Logo, é a falta de DOPAMINA (neurotransmissor onde uma das suas funções é o controle motor) ou a morte de neurônios dopaminérgicos.
A dopamina é um neurotransmissor produzido a partir da tirosina (aminoácido)… muito presente em alimentos de fontes proteicas. Existe uma redução das concentrações de dopamina no indivíduo com Parkinson. Por isso o paciente com Parkinson é tratado com levodopa, um medicamento que aumenta as concentrações de dopamina. Mas este fármaco tem sua biodisponibilidade reduzida quando é administrado junto a proteínas.

O Parkinson parece ter seu início relacionado a um aumento no estresse oxidativo. Isto decorre pelo fato do cérebro ser extremamente sensível ao dano oxidativo, especialmente por ser rico em ácidos graxos poliinsaturados, metais de transição, com baixas concentrações de antioxidantes e/ou enzimas antioxidantes, além de ser o órgão mais ávido por oxigênio do corpo, utilizando 20% de seu total. Vários nutrientes vêm sendo estudados no intuito de melhorar o metabolismo cerebral, a fim de reduzir os efeitos deletérios das doenças neurológicas, entre eles destacam-se os antioxidantes, L-carnitina, vitaminas do complexo B, flavonóides, Coenzima Q10, etc. Apesar disso, observa-se uma grande dificuldade no tratamento destas patologias provavelmente pelas múltiplas alterações encontradas no metabolismo cerebral, como por exemplo, o aumento do estresse oxidativo, alterações no metabolismo energético cerebral, aumento do processo inflamatório, deficiências nutricionais, desregulação de neurotransmissores, entre outros, levando a necessidade de um tratamento integrado e complexo.

Possíveis Causas:
  • Pesticidas
  • Medicamentos
  • Monóxido de carbono
  • Lesão (Ex. lutador)
  • Mercúrio
Sintomas do Parkinson:
  • Bradisinestesia
  • Dificuldade de locomoção
  • Anedonia (podem se tornar pacientes depressivos pela deficiência de Dopamina)

Como a Nutrição Funcional atua no tratamento/prevenção do Parkinson?
Se o excesso de Radicais Livres estão por trás da doença, é fundamental utilizarmos vitaminas e minerais antioxidantes como por exemplo as vitaminas C e E.
O uso da Vitamina B2 concomitantemente com a retirada da carne vermelha melhora a capacidade motora.           —> A tendência nas doenças de Parkinson e de Alzheimer é a retirada de proteínas (dieta vegetariana), melhora muito os sintomas.

A homocisteína é um aminoácido produzido a partir da metionina, aminoácido intermediário na produção de novas substâncias, que tem papel inflamatório e neurodegenerativo, podendo agravar ou iniciar varias neuropatologias. Quantidades aumentadas de metionina não são recomendadas em indivíduos com doenças neurodegenerativas. A metionina está presente em vários alimentos… então retire da dieta os alimentos mais ricos em metionina como a carne vermelha… pois não temos como mensurar o consumo total de metionina. A metionina é necessária ao corpo pois é a partir dela que produzimos o SAme, a cisteína, a glutationa, a taurina… não é de toda vilã.. mas o excesso dela e o metabolismo errado podem produzir homocisteína demais, que não seria interessante.

Outras indicações:
  • Dietas vegetarianas restritas
  • Dieta restritiva em calorias
  • Dieta rica em AGPI (gorduras poliinsaturadas), vegetais, antioxidantes e pobre em AGS (gorduras saturadas) e trans
Sulforafano ( presente no brócolis): Inibe a formação de dopamina-quinona (bloqueia a glutationa). Melhor forma de consumo: 3 minutos no vapor.
Coenzima Q10 (presente no abacate e sardinhas): Retarda a progressão da doença, reduz inflamação na disfunção mitocondrial. Reduz sintomas.  
Ácido Lipóico (presente em folhas verdes e carnes em geral): Reverte em parte o declínio da função da membrana mitocondrial. Restaura enzimas mitocondriais. Melhora memória. Auxilia na restauração da vitamina C, E e glutationa. Também é bom para o fígado. 
L-carnitina (presente em carnes em geral): Aumenta a Dopamina, produção de energia.  
Magnésio e Cálcio: A deficiência desses minerais pode diminuir os neurônios dopaminérgicos.
Cafeína: Aumenta a Dopamina. Pode melhorar a proteção dos neurônios contra as substâncias tóxicas. Não ultrapassar 1000mg/dia.
Chá verde: Inibe a morte e mantém neurônios. 

      Deve-se consumir alimentos mais específicos para a doença de Parkinson, por conterem antioxidantes, aminoácidos, vitaminas e minerais que protegem estruturas neurológicas: abacaxi, banana, kiwi, mamão papaia, morango, maçã, uva, alface, brócolis, castanhas, feijão, gérmen de trigo, leite, nozes, quinoa, sardinha, ovos e soja entre outros etc.

PROIBIDO NO PARKINSON:
  • Carne vermelha**** Principal
  • Açúcar e doces em geral
  • Alimentos com corantes, acidulantes, conservantes
  • Agrotóxicos
  • Ácidos graxos trans
  • Alimentos alergênicos
  • B6 quando pacientes tomam L-dopa
Fonte: Bloganapaulakaran


A doença de Parkinson

A doença de Parkinson (DP) atinge o sistema nervoso central, onde ocorre a perda de neurônios, de forma lenta e progressiva, cuja causa é desconhecida. 
A doença de Parkinson é debilitante e requer cuidados nutricionais específicos, devido aos sintomas presentes e a interação das drogas com os nutrientes. 

Com a dificuldade de mastigação e deglutição, náuseas e vômitos, depressão, entre outros, pode ocorrer perda involuntária de peso, o que agrava mais a doença e prejudica o tratamento. 

Portanto, intervenção nutricional é importante para melhoria da qualidade de vida, pois essa dá suporte para o paciente realizar o tratamento de forma adequada e também ter uma qualidade de vida melhor. 

 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA DOENÇA DE PARKINSON 

·         Apresentar a refeição de modo a estimular os sentidos do paciente, ou seja, variar nas cores, formas de preparo; 
·         Evitar uso indiscriminado de laxantes devido à constipação, dar preferência ao uso de fibras (procurar um nutricionista para lhe orientar); 
·         Praticar exercícios físicos de acordo com as limitações de cada paciente orientados por especialistas (fisioterapia ou educador físico); 
·         Realizar a alimentação em lugares calmos, e incentivar mastigação dos alimentos;
·         Não inibir o reflexo da defecação;
·         O paciente deve tomar banhos de sol, diariamente, para ativar a vitamina D que é importante para a absorção do cálcio, observando sempre o horário, até as 10:00 da manhã e depois das 16:00 da tarde.
·         Fazer higiene oral adequada e verificar estado das próteses dentárias (caso o paciente faça uso desses);
·         Visitar o dentista para revisão das próteses que podem estar mal adaptadas, machucando a boca;
·         Ingerir alimentos gelados e frutas e sucos cítricos para aliviar a secura na boca;
·         Diminuir o consumo de alimentos muito secos como farinhas;
·         Caso o paciente apresente problemas de deglutição, deve-se oferecer dieta líquida ou pastosa, caso seja necessário, oferecer a refeição com o uso de canudinho;
·         Quando o paciente apresentar dificuldades motoras com a mão, braços e problemas posturais é necessário adequação do ambiente para sua alimentação, ele deve estar com os pés apoiados ao chão, próximo à mesa, e essa com uma altura adequada. A adaptação de talheres e pratos com proteção, copos plásticos com alça evitam acidentes. 
·         Manter horários regulares para as refeições e comer junto com o paciente;
·         Fracionar a refeição de 5 a 6 porções.
·         O paciente com a doença de Parkinson pode apresentar náuseas e vômitos decorrentes ao uso de fármacos (levodopa, agonistas dopaminérgicos, inibidores da enzima COMT = catecol-metil-transferase), para evitar esses sintomas ele deve evitar tomar essas drogas com o estômago vazio - consumi-las com frutas ou bolachas, não ingerir grandes quantidades de líquidos logo após as refeições. 


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Estefânia Maria Soares Pereira, Maria de Fátima Nunes Marucci. Aspectos Nutricionais na Doença de Parkinson. Envelhecimento E Saúde 12(4) – 2006
http://www.envelhecimentoesaude.com.br/uploaded/arquivo_pdf_1165323874_vol12n4artigo03.pdf

ICC- Instituto de Ciências Cognitivas. DOENÇA DE PARKINSON

FERNANDEZ, L L; FORNARI, L. H. T.; BARBOSA, M. V.; SCHRODER, N.  Ferro e neurodegeneração. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 17, n. 4, p. 218-224, out./dez. 2007.

MURA, Joana D’ Arc Pereira; MURA, Sandra M. Chemin S. da. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietética- São Paulo: ROCA, 2007


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Você sabe para que serve a balança de bioimpedância?


Que é difícil iniciar uma dieta e segui-la à risca, isso todos nós já sabemos! Agora, você sabia que acompanhar o paciente e analisar a sua evolução na dieta também não é algo tão simples assim? Isso é devido, principalmente, à falta de precisão dos métodos convencionais utilizados ainda hoje no mercado, como o uso da balança comum. No entanto, métodos mais precisos estão disponíveis no mercado e, atualmente, tornaram-se mais acessíveis. Você já ouviu falar em balança de bioimpedância? Sabe como ela funciona? 
Como funciona uma balança de bioimpedância?
A balança de bioimpedância, basicamente, avalia a densidade corporal do indivíduo por meio de uma corrente elétrica de baixa amplitude e alta frequência aplicada sobre ele. Dessa forma, mais do que simplesmente calcular o peso do indivíduo, essa balança informa a sua porcentagem de gordura, de hidratação, de osso e de músculo. Assim, torna-se uma metodologia muito mais eficiente e precisa para auxiliar os nutricionistas em como tratar seus pacientes de forma mais adequada e personalizada.
Vantagens da balança de bioimpedância 
De fato, fazer dieta é uma tarefa muito complicada. Algumas pessoas até se animam em começar uma dieta, no entanto, é muito natural que desistam logo nas primeiras semanas por não ficarem satisfeitas com os resultados iniciais. E esse é um grande erro, que só é cometido por falta de informação das pessoas, que se utilizam de parâmetros equivocados para avaliarem sua evolução na dieta. No caso das balanças convencionais, por exemplo, a sua característica principal que a torna inadequada para esse fim é o fato de ela medir o peso absoluto do indivíduo.

Para se ter uma ideia, mais da metade do peso do nosso corpo é devido à quantidade de água que ele apresenta. Quando se inicia uma dieta, grande parte do peso corporal que se perde, inicialmente, é água que estava retida no organismo e foi eliminada em decorrência da reeducação alimentar, sendo muito comum que essa perda diminua gradativamente com o passar do tempo. O indivíduo, ao analisar o seu desempenho utilizando apenas a balança comum, pode ter a falsa impressão de que seu metabolismo está respondendo rapidamente à dieta e que está perdendo gordura. Mas, quando eliminar toda a água em excesso no seu organismo e sua perda de peso se estabilizar, tornando-se gradativamente menor, essa pessoa pode se desanimar com a dieta e abandoná-la. No entanto, essa informação não é obtida pelos métodos convencionais de pesagem.

Outro exemplo que evidencia a vantagem de se utilizar uma balança de bioimpedância é quando o indivíduo inicia a prática de atividade física na academia por exemplo e, após algumas semanas de treino, percebe que seu peso aumentou. É natural que ele imagine que esse resultado não é bom e que a academia não está fazendo o efeito esperado. No entanto, esse aumento no peso, indicado pela balança convencional pode ser fruto de ganho de massa muscular e não de gordura, o que só pode ser confirmado pelo uso de uma balança de bioimpedância.  
Portanto, mais importante do que saber o peso absoluto do seu paciente é conhecer a porcentagem de gordura (% gord), de massa magra (% musc), de água (% água) no corpo e a taxa metabólica que ele apresenta. Somente após ter esses parâmetros em mãos é que se pode ter noção da real condição de seu paciente e estabelecer uma dieta mais adequada a ele.
Como fazer a pesagem?

Se você quiser avaliar a sua evolução na dieta, é importante seguir algumas regras, como, por exemplo, fazer a pesagem semanalmente, na mesma balança e no mesmo horário, para minimizar variações. É de grande importância que se faça as anotações de todos os parâmetros avaliados na balança de bioimpedância e coloque essas informações em um software específico, que irá ajudá-lo na tomada de decisões.


Fonte: dietwin e wiso


Como identificar o mau funcionamento dos rins

Beber menos de 1,5 L de água por dia pode prejudicar o funcionamento dos rins, provocando problemas como Insuficiência Renal Aguda, porque a falta de água reduz a quantidade de sangue no organismo e, por isso, o rim recebe menos oxigênio, provocando lesões em suas células.
Além disso, beber pouca água aumenta as chances de desenvolver pedras nos rins e aumenta o risco de desenvolver infecções urinárias porque as toxinas, como ureia, concentram-se no organismo e as bactérias se podem desenvolver facilmente.
Assim, a insuficiência renal aguda, que é a perda da capacidade dos rins em filtrar o sangue, surge rapidamente e se o tratamento for iniciado a doença pode ser curada em menos de 3 meses. 

Como identificar o mau funcionamento dos rins
Alguns sintomas que podem indicar o desenvolvimento de insuficiência renal aguda incluem:
  1. Pouca quantidade de urina, que pode ser muito escura e com cheiro forte;
  2. Inchaço do corpo, especialmente olhos, pernas e pés, devido à retenção de líquidos;
  3. Pele seca e sem brilho;
  4. Tremores das mãos;
  5. Cansaço fácil e sonolência;
  6. Pressão alta;
  7. Enjoo e vômitos;
  8. Soluços persistentes;
  9. Falta de sensibilidade nas mãos e pés;
  10. Sangue na urina;
  11. Agressividade e convulsões.
O médico chega ao diagnóstico da insuficiência renal aguda após verificar os exames de sangue e de urina que confirmam o aumento da concentração de ureia, creatinina e potássio. Além disso, o médico pode indicar a realização de exames de imagem, como ressonância magnética, ultrassom ou tomografia computadorizada para avaliar o estado dos rins.

Tratamento para insuficiência renal aguda

O tratamento para insuficiência renal aguda deve ser orientado pelo médico e nutricionista e inclui:
  • Tomar medicamentos para diminuir a pressão arterial e diminuir o inchaço do corpo como Lisinopril e Furosemida, por exemplo;
  • Fazer uma dieta pobre em proteínas, sal e potássio para não agravar o mau funcionamento dos rins;
  • Beber a quantidade de água indicadas do médico ou tomar soro pela veia.
Em alguns casos, a insuficiência renal aguda pode tornar-se crônica sendo necessário fazer hemodiálise cerca de 3 vezes por semana no hospital para filtrar o sangue. Além disso, por vezes para solucionar este problema é indicado um transplante de rim. Leia mais detalhes sobre o tratamento da Insuficiência renal crônica.

Como prevenir o desenvolvimento de insuficiência renal aguda

Para evitar que os rins comecem a perder sua função é fundamental beber bastante líquidos e só tomar os remédios com indicação do médico, porque muitos medicamentos exigem um funcionamento exagerado dos rins, já que devem ser eliminados pela urina.
Além disso, deve-se manter uma dieta com pouco sal e pobre em gorduras, praticando exercício físico pelo menos 3 vezes por semana, além de evitar o cigarro e o álcool.

Fonte: tuasaude