Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

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Personal Diet - Rio de Janeiro - RJ

sábado, 3 de novembro de 2012

O perigo das dietas da moda


 
Dietas Malucas


                Pelo bem da sua saúde, passe longe delas.  Segui-las nada mais é do que acender o pavio do efeito sanfona, que traz consequências desastrosas para o organismo.

 

Dieta Macrobiótica:

 

·        O que é?  Indica uma semana à base de arroz integral para desintoxicar o organismo.

·        O que falta?  Sobretudo proteínas e vitaminas, só encontradas em alimentos de origem vegetal como a B12.

·        O que causa?  Faltam proteínas, certas vitaminas e minerais, o que vai danificar o organismo a longo prazo e justificar a aparência amarelo-esverdeada dos seus adeptos.

 


Dieta da USP:

 

·        O que é?  Uma combinação bizarra de alimentos que deve ser seguida por 14 dias.  Veja a sugestão do primeiro dia.  Manhã:  café preto sem açúcar.  Almoço:  dois ovos cozidos com verduras à vontade.  Jantar:  salada de alface com salsão e três bifes.

·        O que falta?  Carboidratos, vitaminas, minerais e, sobretudo, fibras.

·        O que causa?  É extremamente reduzida em calorias e como é indicada por 14 dias pode desencadear fraqueza e anemia.  O excesso de proteína e gordura pode elevar o colesterol, os triglicerídeos e o ácido úrico, além de acentuar a prisão de ventre em pessoas predispostas.

  

Dieta do Dr. Atkins:

 

·        O que é?  O médico Robert Atkins criou essa que foi a vedete dos anos 70.  Sua base:  carnes, ovos, bacon.  A idéia é que o organismo consome mais energia para quebrar as moléculas fornecidas por esses alimentos, daí o emagrecimento.

·        O que falta?  Carboidratos, vitaminas, minerais e, sobretudo, fibras alimentares.

·        O que causa?  Elevação da taxa de colesterol, triglicerídeos e ácido úrico; prisão de ventre pela falta de fibras.  Dietas ricas em gordura estão associadas com determinados tios de câncer, como o de mama e o de intestinos.

 

Dieta de Beverly Hills:

 

·        O que é?  Idealizada no início dos anos 80 pela americana Judith Mazel, preconiza que as enzimas encontradas em frutas tropicais, como o abacaxi e o mamão papaia, aceleram a queima de gorduras do corpo, o que não é verdade.

·        O que falta?  As frutas fornecem vitaminas, minerais, água e fibras.  Faltam, portanto, nutrientes nobres, como os carboidratos (encontrados em pães e massas) e as proteínas (em carnes e laticínios), vitais para fornecer, respectivamente, energia e material para o corpo se regenerar.

·        O que causa?  O consumo exclusivo de frutas estimula os rins a produzir a urina.  Em vez de perder peso, perde-se água.  Se for feita uma única vez, não tem muito impacto no organismo.  Mas se for seguida repetidas vezes afeta o equilíbrio hídrico do corpo, podendo causar de anemia (sobretudo em mulheres jovens) a alterações do batimento cardíaco.

 

Dieta da sopa:

 

·        O que é?  Essa é a menina dos olhos das dietas dos anos 90.  A receita:  bate-se no liquidificador muitos legumes cozidos, com predominância do repolho, e toma-se essa sopa três vezes ao dia, por uma semana.

·        O que falta?  Proteínas e carboidratos complexos, como pães e massas.

·        O que causa?  Se for repetida muitas vezes, pode sobrecarregar o sistema renal e debilitar o organismo.

 


Dieta da Lua:

 

·        O que é?  A receita é básica:  ao mudar a fase da Lua, fica-se 24 horas à base de líquidos (sucos de frutas, vitaminas e sopas passadas no liquidificador).

·        O que falta?  Depende da combinação.  Se forem consumidos apenas sucos, faltarão carboidratos e proteínas.  Se a sopa batida tiver carne e batatas, por exemplo, a dieta fica mais completa, mas no final das contas é apenas um consommé.

·        O que causa?  Uma vez ou outra tudo bem.  Mas se for seguida a cada virada de Lua, quatro vezes por mês, pode ocorrer sobrecarga renal e deficiência de vitaminas e minerais.

 

Dra. Deise Dantas Barcellos


Nutricionista


deisedbarcellos@yahoo.com.br



 

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dieta é individualizada

Dieta para perder peso deve ser individualizada

Chás, cápsulas, comprimidos e shakes. Não existe fórmula milagrosa para emagrecer, sem causar danos à saúde. Para perder peso e não sofrer de anemia, fadiga, queda de cabelo ou tonteira, deve-se consultar um nutricionista e fazer uma avaliação sobre hábitos alimentares e rotina de vida, além de exames de laboratório.
O emagrecimento requer uma dieta hipocalórica, que varia de acordo com o sexo, altura, peso, faixa etária e proporção da massa muscular e gordura.
As pessoas cometem loucuras em busca da boa forma física. Querem recuperar em pouco tempo tudo que engordaram em anos. Acabam consumindo, sem controle, produtos que prometem milagres ou se entregam a dietas radicais prejudiciais à saúde.
Quem precisa perder peso deve alimentar-se em períodos de no máximo, quatro horas, mantendo em equilíbrio a taxa de glicose (açúcar). Beber muito líquido é essencial para o sucesso de qualquer dieta para emagrecer. Muitas pessoas acham que suprimindo alguma refeição (por exemplo, o jantar) emagrecerá com mais facilidade. Enganam-se. Estudos comprovam que a pessoa que se alimenta com frequência tende a emagrecer mais rápido.
Estas e muitas outras informações nutricionais você pode obter procurando um profissional. Portanto, não se intimide, informe-se. Nutrição é saúde.
 
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Esclarecendo dúvidas sobre o vinagre

Os tipos de vinagres


Chega o calor e com ele, as mudanças no cardápio com um consumo maior de saladas, pratos mais leves e menos calóricos. Com isso, o consumidor tem a oportunidade de experimentar diversos tipos de temperos para dar um sabor à mais aos pratos típicos dos dias mais quentes. O vinagre, substância milenar tradicionalmente originária do vinho, é uma das opções que ganham espaço nesta época do ano, com dezenas de alternativas para todos os gostos, com preços que variam entre R$ 0,70 e R$ 35, podendo superar os R$ 100 nos casos de vinagres balsâmicos envelhecidos.

“O consumidor brasileiro ainda desconhece, de maneira geral, a diversidade de vinagres que o mercado oferece e as características e benefícios de cada produto”, diz Bianca Borin, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vinagre (Anav). Do total de aproximadamente 170 milhões de litros de vinagre consumidos anualmente no Brasil, cerca de 80% são referentes ao vinagre de álcool. Depois do vinagre de álcool, o produto elaborado à base de vinho é o mais consumido no Brasil, seguido pelo vinagre balsâmico e pelos vinagres de frutas, principalmente maçã. Dados do setor indicam que cada brasileiro consome, em média, 0,8 litros de vinagre por ano, enquanto na Europa e nos Estados Unidos essa média é de 1,8 litros anuais per capita.

“Trata-se de uma questão cultural no Brasil, com o consumo maior de um produto mais barato, mas a indústria nacional tem se aprimorado nos últimos anos e hoje é possível encontrar vinagres mais elaborados com pouca diferença de preço”, afirma a presidente da Anav. De acordo com ela, os vinagres de vinho, frutas e balsâmicos tem registrado crescimento médio de 12% ao ano no mercado brasileiro, compondo a linha de produtos de 90% das empresas do setor.
Benefícios
São inúmeras pesquisas e estudos realizados no mundo todo que indicam uma série de benefícios proporcionados pelo consumo de vinagre. De um modo geral, podemos citar como características de todos os tipos de vinagre o baixo valor calórico e o fato de que pessoas hipertensas podem utilizar o vinagre como substituto do sal.

O vinagre balsâmico tem propriedades estimulantes que colaboram com o processo de digestão. Os vinagres feitos a partir da fermentação de frutas possuem características oxidantes, que retardam o envelhecimento.
O vinagre de maçã possui mais de trinta elementos nutritivos, mais de uma dúzia de sais minerais e enzimas essenciais, além de complexos multi-vitamínicos. Também possui elementos anti-oxidantes, que combatem o envelhecimento da pele e possui qualidades antissépticas e antibióticas.


Um estudo recente da revista científica Journal of Food and Chemistry demonstrou que substâncias presentes no vinagre regulam genes que controlam a eliminação de gordura pelo organismo, ou seja, ameniza os efeitos maléficos do excesso de gordura. O estudo, coordenado pelo cientista Tomoo Kondo, indicou que o índice de massa corporal, a circunferência abdominal e os níveis de triglicérides no sangue são menores em voluntários que ingerem vinagre diariamente. As versões de vinagres de vinho e maçã são consideradas mais puras porque preservam as propriedades da bebida e da fruta até o final do processo de produção.
Números
Números
De acordo com dados da ANAV (Associação Nacional das Indústrias de Vinagre), a expectativa é que a produção em 2009 seja de 174 milhões de litros e o faturamento atinja aproximadamente R$ 200 milhões. Uma curiosidade: no verão, o consumo do produto chega a ser até 15% maior do que nas outras épocas do ano, correspondendo a 1/3 do total produzido durante o ano.

Principais tipos de vinagre produzidos no Brasil e seus benefícios:

VINAGRE DE ÁLCOOL – Produto obtido pela fermentação acética de uma mistura hidroalcoólica, originária do álcool etílico potável. É um vinagre mais acentuado no sabor, por ser originário de uma matéria-prima sem muitos nutrientes. Utilizado para fazer conservas, temperos em geral e outras utilidades domésticas.
VINAGRE DE ÁLCOOL CLARO OU VINAGRE DE ÁLCOOL ESCURO – Produto obtido pela fermentação acética de uma mistura hidroalcoólica, originária do álcool etílico potável. Dependendo da sua coloração, é conhecido como vinagre de álcool claro ou vinagre de álcool escuro. Pode ser encontrado com a denominação de ‘Fermentado acético de Alcool Claro ou Escuro’. É um vinagre mais acentuado no sabor, por ser originário de uma matéria-prima sem muitos nutrientes. Utilizado para fazer conservas, temperos em geral e outras utilidades domésticas.

AGRIN BRANCO OU AGRIN TINTO – É o vinagre proveniente da fermentação acética de uma mistura hidroalcóolica originária do álccol etílico potável (90%) e vinho branco ou vinho tinto (10%). Pode ser denominado agrin branco ou agrin tinto, dependendo da matéria-prima da qual se origina. É um vinagre mais acentuado no sabor, por ser originário de uma matéria-prima sem muitos nutrientes. Utilizado para fazer conservas, temperos em geral e outras utilidades domésticas.

VINAGRES AROMÁTICOS OU CONDIMENTADOS – São vinagres adicionados de vegetais, extratos aromáticos, sucos e condimentos. São vinagres mais elaborados e com sabor mais marcante, ideal para a elaboração de temperos mais fortes.


VINAGRE DE VINHO – É o vinagre proveniente da fermentação acética do vinho, podendo ele ser branco ou tinto, dependendo da matéria-prima da qual se origina. São vinagres mais puros, pois são elaborados com 100% do vinho, por este motivo carregam em sua composição os nutrientes do vinho e da uva. Utilizados para tempero de saladas, carnes e em muitos casos como auxiliares em dietas nutricionais.

VINAGRE BALSÂMICO – É o vinagre de vinho tinto, composto com extratos de madeira, taninos, ácidos naturais de uva, podendo ter ainda em sua formulação adição de aromas de frutas ou mel. Vinagre utilizado na culinária mais sofisticada, podendo ser utilizado na elaboração de pratos doces e salgados por ter um sabor levemente agridoce.


**Para amantes da gastronomia, um aceto balsâmico artesanal, envelhecido 25 anos, foi produzido pela família Tagliavini, no norte de Modena. O produto em questão consta entre um dos únicos dois tipos de vinagre balsâmico reconhecidos pelo Consortium of producers of Traditional Balsamic Vinegar, regula os padrões para esse tipo de tempero. O produtor afirma que por seu sabor incomparável, pode ser usado como tempero para carnes, acompanhando queijos, morangos e sorvete. Se você quiser experimentar, o Goccia, em garrafas de 100ml pode ser encontrado no site da Demijohn (http://www.demijohn.co.uk/), ou nas lojas da marca em Edinburgo e Glasgow.
VINAGRE DE FRUTA – É o vinagre proveniente da fermentação do suco de fruta como maçã, caqui e etc. Como os vinagres de vinho, estes também são puros e carregam em sua composição os valores nutricionais das frutas de onde foram originados. Utilizados em temperos e em alguns casos como auxiliares em dietas nutricionais.

VINAGRE DE CEREAIS – No caso do vinagre proveniente do arroz, ele é 100% originário da fermentação desse cereal. Utilizado na cozinha oriental para elaboração de pratos e temperos.

VINAGRE DE MEL – Produto obtido pela fermentação do mel de abelha. Utilizado para elaboração de doces e xaropes e como auxiliar em dietas nutricionais por conter os nutrientes do próprio mel.
A ANAV
A Associação Nacional das Indústrias de Vinagre foi fundada em 1991 com o objetivo de organizar, regulamentar e defender os interesses da indústria vinagreira no Brasil. A entidade foi a principal articuladora junto aos órgãos governamentais para a regulamentação técnica de produtos fermentados, o que ocorreu com a promulgação da Instrução Normativa nº 36, em 1999. Atualmente, a ANAV reúne 24 empresas associadas que produzem cerca de 80% de todo o vinagre fabricado no Brasil. A região Sudeste responde por 53% do consumo do produto em território nacional, seguido pelas regiões Sul (23%), Norte-Nordeste (19%) e Centro-Oeste (5%). A região da Grande São Paulo é o maior pólo produtor de vinagre, respondendo por 37% da produção total nacional, enquanto o interior de São Paulo é o principal mercado, sendo responsável pelo consumo de 24% da produção nacional.

Fonte: Capital Gourmet
Fonte link: http://www.capitalgourmet.com.br/index.php?p=materias&D004_Id=93

sábado, 22 de setembro de 2012

Dia 21 de setembro - Combate Nacional da Doença de Alzheimer

Exercício diário diminui risco de Alzheimer em idosos, mostra estudo

Constância da prática ajuda a regredir risco até para os maiores de 80 anos


Exercício diário diminui risco de Alzheimer em idosos, mostra estudo

Pessoas que não fazem mais do que 10% de atividade física recomendada podem ter o dobro da probabilidade de desenvolver Alzheimer
A atividade física diária pode reduzir o risco de declínio cognitivo e de ter a doença de Alzheimer mesmo em pessoas com mais de 80 anos de idade, segundo um novo estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico  Universitário Rush, em Chicago, nos Estados Unidos. O estudo foi publicado na edição online da revista “Neurology”, o jornal da Academia Americana de Neurologia.

"Os resultados do nosso estudo indicam que todas as atividades físicas, incluindo o exercício, bem como outras atividades, como cozinhar, lavar pratos e fazer limpeza estão associados a um risco reduzido de doença de Alzheimer," afirma o professor de Ciências Neurológicas da Universidade Rush Aron S. Buchman, principal autor do estudo.

"Estes resultados apoiam os esforços para incentivar todos os tipos de atividade física, mesmo em adultos muito velhos que não são capazes de fazer exercícios comuns, mas podem ainda se beneficiar com um estilo de vida mais ativo", reitera Buchman.

Para medir a quantidade de exercício diária que pode trazer tais benefícios, os pesquisadores pediram a 716 idosos sem demência, com idade média de 82 anos, para usar um dispositivo chamado actigráfico, que monitora a atividade pelo pulso, por dez dias.

Todos os exercícios e momentos foram registrados. Aos participantes também foram dados testes cognitivos para medir a memória e a habilidades de pensamento e também foram pedidos para relatarem suas atividades físicas e sociais feitas no período. Durante 3,5 anos de acompanhamento, 71 participantes desenvolveram Alzheimer.

A pesquisa descobriu que as pessoas que não faziam mais do que 10% de atividade física recomendada tinham mais do que o dobro da probabilidade (2,3 vezes) de desenvolver Alzheimer comparado às pessoas que faziam mais exercícios, e tinham quase o triplo (2,8 vezes) de chance de desenvolver a doença do que as pessoas que faziam bastante atividade física.

"Desde que o actigráfico foi anexado ao pulso, atividades como cozinhar, lavar os pratos, jogar cartas e até mesmo mover uma cadeira de rodas com os braços foram consideradas benéficas", disse Buchman.

"Essas atividades são de baixo custo, facilmente acessíveis e livres de efeitos colaterais, o que indica que fazer atividades pode ser possível em qualquer faixa etária, incluindo pessoas com idade avançada para, possivelmente, evitar a doença de Alzheimer."

O número de americanos com mais de 65 anos de idade com a doença irá dobrar para 80 milhões até 2030.
Fonte: G1.COM

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ANVISA X SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Anvisa alerta para risco de consumo de suplemento alimentar

julho de 2012
Imagem ilustra alguns comprimidos na palma de uma mão.

O consumo de alguns suplementos alimentares, como Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros, pode causar graves danos à saúde das pessoas. É o que alerta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em informe, publicado nesta terça-feira (10/7).
De acordo com o alerta da Agência, alguns desses suplementos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo como alimentos ou contêm substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico. Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte.
“O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. O alerta da Anvisa ressalta, ainda, que muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados junto à Agência e são comercializados irregularmente em nosso país.
Segundo o diretor da Anvisa, são produtos fabricados a partir de ingredientes que não passaram por avaliação de segurança. “Esses suplementos contém substâncias proibidas para uso em alimentos como: estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping”, explica Álvares.

DMAA
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde, por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da substância dimethylamylamine (DMAA), presente em alguns suplementos alimentares. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e como droga de abuso.
Essa substância, que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos que contém DMAA, como Austrália e Nova Zelândia.
“O DMAA tem sido adicionado indiscriminadamente aos suplementos alimentares, apesar de não existir estudos conclusivos sobre a sua dose segura”, afirma Álvares. No Brasil, o comércio de suplementos alimentares com DMAA também é proibido.
Na última terça-feira (3/7), a Anvisa incluiu o DMAA na lista de substâncias proscritas no país, fato que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Entre os suplementos alimentares que possuem DMAA estão: Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros.

Importados
A regulamentação sanitária brasileira permite que pessoas físicas importem suplementos alimentares para consumo próprio, mesmo que esses produtos não estejam regularizados na Anvisa. Entretanto, esses suplementos não podem ser importados com finalidade de revenda ou comércio ou conter substâncias sujeitas a controle especial ou proscritas no país, como é o caso do DMAA.
Cada país controla esses produtos de maneira específica e, em muitos casos, não são realizadas avaliações de segurança, qualidade ou eficácia antes da entrada desses suplementos no mercado. “Os consumidores devem estar atentos e checar se esses suplementos foram avaliados por autoridades sanitárias do país de origem e se não foram submetidos ao processo de recolhimento”, orienta o diretor da Anvisa.

Brasil
No Brasil, alimentos apresentados em formatos farmacêuticos (cápsulas, tabletes ou outros formatos destinados a serem ingeridos em dose) só podem ser comercializados depois de avaliados quanto à segurança de uso, quando se considera eventuais efeitos adversos já relatados. Além disso, precisam ser registrados junto à Anvisa antes de serem comercializados.
De acordo com o diretor da Anvisa, produtos conhecidos popularmente como suplementos alimentares não podem alegar propriedades ou indicações terapêuticas. “Propagandas e rótulos que indicam alimentos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual são ilegais e podem conter substâncias não seguras para o consumo”, alerta Álvares.
Confira aqui o alerta da Anvisa sobre o caso

Dicas para identificar suplementos que não estão regularizados no Brasil
- Promessas milagrosas e de ação rápida, como “Perca 5 kg em 1 semana!”;
- Indicações de propriedades ou benefícios cosméticos, como redução de rugas, de celulite, melhora da pele etc.
- Indicações terapêuticas ou medicamentosas, como cura de doenças, tratamento de diabetes, artrites, emagrecimento, etc.
- Uso de imagens e ou expressões que façam referência a hormônios e outras substâncias farmacológicas;
- Produtos rotulados exclusivamente em língua estrangeira;
- Uso de fotos de pessoas hiper-musculosas ou que façam alusão à perda de peso;
- Uso de panfletos e folderes para divulgar as alegações do produto como estratégia para burlar a fiscalização;
- Comercializados em sites sem identificação da empresa fabricante, distribuidora, endereço, CNPJ ou serviço de atendimento ao consumidor.

Recomendações aos consumidores
Se você usa ou tem intenção de usar “suplementos alimentares”, a Anvisa recomenda:
- Solicite auxílio de seu nutricionista ou médico para a identificação de produtos seguros e regularizados junto à Anvisa;
- Desconfie se o produto for “bom demais para ser verdade”! Ter um corpo definido e emagrecer nem sempre é rápido ou fácil, principalmente de forma saudável;
- Consumidores que adquiriram produtos que contém DMAA na composição devem buscar orientação junto à autoridade sanitária local sobre a destinação adequada dos mesmos;
- Mais informações podem ser obtidas junto à Central de Atendimento da Anvisa: 0800 642 9782



Danilo Molina - Imprensa/Anvisa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mistura Perigosa

Combinar alimentos não tem só a ver com sabor. Hamburguer com milk-shake pode formar uma dupla deliciosa, mas essa delícia com parceria clássica, leva a nocaute muitos nutrientes. Saiba porque e evite outros encontros desastrosos à mesa:


1. Ferro:
  •  O problema:
O arroz e o feijão  formam uma dupla perfeita do ponto de vista dos aminoácidos, os precursores das proteínas, Mas quanto ao aproveitamento do ferro do feijão, fica a desejar. É que embora ricos em ferro, todos os vegetais contém fibras e substâncias chamadas fitatos, que dificultam a absorção do mineral pelo intestino.

ARROZ + FEIJÃO = 0

  • A solução:
Arroz com feijão e carne: Não se sabe direito o motivo, mas as moléculas de ferro contidas nas carnes dão um empurrãozinho no ferro da leguminosa, diminuindo a dificuldade de absorção.




  • O problema:
Tirar o máximo de ferro da carne: o fato é que só 40% das moléculas de ferro presentes em um bife são encontradas do jeitnho certo para serem usadas no corpo.

  • A solução:
Acompanhar a carne com suco de laranja: a vitamina C da fruta é o melhor truque para você tirar proveito dos outros 60%. Ela pode se unir ao ferro, transformando a sua molécula no tipo que é mais facilmente absorvido.
ARROZ  + FEIJÃO + SUCO = 10















2. Cálcio:

  • O problema:
Leite com chocolate: a combinação é gostosa, mas chocolates em pó e achocolatados possuem xantina na composição; substância que se liga ao cálcio do leite, atrapalhando a sua absorção.
LEITE + CHOCOLATE = 0
  • A solução:
Leite com frutas: o ideal seria tomar leite puro. Quem não aprecia o sabor da bebida, pode bebê-lo com frutas, que interferem menos no aproveitamento do mineral (Ca).
LEITE + FRUTAS = 10
 

  • O problema:
Cereais com leite: apesar da propaganda maciça essa união é deastrosa. A culpa é dos fitatos, substâncias presentes em qualquer cereal, que se ligam à molécula de cálcio, obstruiindo a sua passagem do intestino para o resto do organismo.
CEREAL + LEITE = 0

  • A solução:
Cereais com suco de frutas: O sabor não é o mesmo, mas é a melhor opção para aproveitar os nutrientes. Outra alternativa é consumir o cereal "in natura" no lanche, entre as refeições.

  • O problema:
Carne com leite e derivados na mesma refeição: O cálcio contido no leite prejudica a absorção do ferro da carne.  Desse ponto de vista, mistos-quentes ou cheese-burgueres nunca são boa pedida.

  • A solução:
A dica é optar por pratos em que um dos dois tipos de ingredientes faça solo, como em um bom sanduíche de queijo.
LEITE + CARNE = 0

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Gases e diarreia podem ser sinais de intolerância alimentar

 

Doença celíaca e intolerância à lactose são os problemas mais comuns.
Conheça também a língua geográfica, uma condição curiosa, mas benigna.

 

Todo alimento industrializado deve trazer no rótulo a informação de que ele contém ou não glúten. A lei de 2003 foi feita para proteger os portadores da doença celíaca, um dos tipos mais comuns de intolerância alimentar.
O Bem Estar desta terça-feira (7) explicou o que são as intolerâncias e alergias a alimentos específicos. O programa teve a participação da pediatra Ana Escobar e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.
intolerância alimentar (Foto: Arte/G1)
Como o quadro acima mostra, a intolerância normalmente é em relação a um alimento específico. No caso, explicamos a doença celíaca e a intolerância à lactose, problemas comuns que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Os principais sintomas das intolerâncias alimentares são diarreia e gases. No caso da doença celíaca, outros aspectos também podem ser observados, como vômito, perda de peso e sinais de desnutrição.
A doença celíaca só pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue, pois os sintomas são muito variados e constantemente associados com outras. Normalmente se manifesta em crianças com até um ano de idade, quando são introduzidos os alimentos que contém glúten.
A demora no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança. Em alguns casos, a doença pode se manifestar somente na idade adulta. O principal tratamento é cortar o glúten da dieta completamente, já que a doença celíaca não tem cura.
 
Outra reação adversa comum em alimentos são as alergias – como aos frutos do mar, por exemplo. É uma resposta exagerada do sistema de defesa do corpo a alguma substância presente naquele alimento, que acontece no máximo duas horas depois da ingestão. Provoca vermelhidão e coceira intensa na pele, dor de barriga, vômito e diarreia e tosse e falta de ar, com um inchaço na garganta conhecido como edema de glote.
Língua geográfica
A língua é quem sente o gosto dos alimentos e os empurra para dentro, então é uma parte importante da digestão. Quem tem intolerância a algum alimento, por exemplo, pode detectar pelo sabor se a comida tem algo que ele não pode ingerir.
Quando a língua é flácida ou grande demais, pode prejudicar não só a deglutição, como também a fala e até o sono – contribuindo para a apneia.
Existe ainda outra condição rara, a língua geográfica, que recebe esse nome porque tem o desenho semelhante a um mapa de rios, por exemplo. Não é uma doença nem acarreta nenhum problema grave – pode apenas causar maior sensibilidade a alimentos condimentados ou muito ácidos, como as frutas cítricas.
Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)
Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pão Branco X Pão Integral

Pão branco é preferido do brasileiro, mas integral traz mais benefícios. Massa com farinha refinada representa 56% das vendas da indústria. Pães para lanche, light, com grãos, cenoura ou iogurte também atraem.
Comer pão é um hábito diário para a maioria dos brasileiros, principalmente no café da manhã, nos lanches e à noite, por quem prefere substituir o jantar por uma refeição mais leve e rápida.
O pão é uma fonte de carboidrato, responsável por fornecer energia ao corpo. No Brasil, 56% das vendas da indústria são do produto feito de farinha branca ou refinada. Em seguida, vêm os tipos para lanche (como bisnaguinha e pão de hambúrguer ou cachorro-quente), com grãos, light e acrescidos de outros ingredientes, como cenoura e iogurte.
Na padaria e no supermercado, as opções são muitas – e aumentam a cada dia. Para não ficar em dúvida na hora da escolha, a nutricionista Vanderli Marchiori e o endocrinologista Alfredo Halpern explicaram as diferenças entre os principais pães e destacaram os benefícios dos integrais, que contêm fibras, dão mais saciedade e ajudam no funcionamento intestinal.
Pão (Foto: Arte/G1)
Segundo o médico, quem faz dieta não precisa cortar o pão, mas comê-lo com moderação. O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda seis porções diárias de alimentos ricos em carboidratos complexos, como pães, massas, cereais, raízes e tubérculos.
Uma dica para quem não consegue trocar o pão branco pelo integral é consumi-lo junto com verduras e proteínas – estas ajudam a quebrar o índice glicêmico, ou seja, diminuir a carga de açúcar no sangue causada pela ingestão do carboidrato. Algumas sugestões de proteína para incluir no lanche são: ovo mexido, presunto ou queijo branco. Alface, tomate e/ou rúcula também podem tornar a refeição ainda mais gostosa.
Grãos x fibras
Não é o volume de grãos que faz com que o pão traga mais benefícios, mas a quantidade de fibras. De acordo com os especialistas, o número de grãos não significa que haja mais fibras, pois as medidas variam entre as marcas e as linhas de uma mesma marca.
Um produto 7 grãos, por exemplo, pode levar uma colher de sopa de cada grão, enquanto o de 12 grãos pode conter apenas uma colher de chá de cada. Para não ficar na dúvida, leia sempre o rótulo.
Além disso, a maneira como a massa é preparada não interfere na quantidade de fibras, que vêm dos grãos não triturados e da farinha de trigo integral.
Para os fãs de pão preto, tipo alemão, vale saber que ele tem as mesmas propriedades de um integral e é mais escuro por causa do açúcar, que carameliza a massa.
Adição de nutrientes
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em vigor desde 2002, determina que cada 100 g de farinha de trigo e farinha de milho forneçam no mínimo 4,2 mg de ferro e 150 mcg (microgramas) de ácido fólico.
A medida foi adotada após pesquisas científicas demonstrarem que quantidades inadequadas desses dois nutrientes podem levar a carências como anemia (no caso das duas substâncias) e defeitos congênitos no tubo neural (no caso do ácido fólico), o que ocorre quando um bebê em formação não completa o desenvolvimento da medula espinhal ou do cérebro.
Mulheres que querem engravidar ou descobrem que já estão esperando um filho devem consultar seu ginecologista para fazer os exames necessários e perguntar se precisam de suplementação de ácido fólico, o que pode ser recomendado nessa fase para evitar problemas com a criança.
Fonte: G1

Dia 08 de julho é Dia do Padeiro

Saiba mais sobre o pão
A produção do pão teve início cerca de 10 mil anos antes de Cristo da mistura de farinha com o fruto do carvalho - processo menos elaborado que o observado hoje, em que o pão passa por etapas de mistura, fermentações, moldagem e cozimento - apresentando aspecto duro, seco, achatado e sabor amargo. O produto, que surgiu provavelmente na Mesopotâmia, fez parte do hábito alimentar desde a Antiguidade na Grécia, em Roma e no Egito, onde era também moeda de troca.
O pão foi assimilado por diversas sociedades e apresenta valor simbólico em várias culturas e religiões. O produto compõe cardápios de todas as classes sociais, em todo o mundo. Os pães consumidos tem diferentes origens (francês, sírio, italiano, português), são industrializados ou caseiros, puros ou em combinações (com vegetais, carnes, manteiga, queijos).

A maioria das pessoas pensa que seu maior erro alimentar é o consumo do pão. Associam a ele seu ganho de peso e sua dificuldade em emagrecer. Essa crença se originou na década de 70, com a mais famosa das dietas de moda, a Dieta do Dr Atkins. De acordo com ela, os carboidratos são os principais responsáveis pelas cifras alarmantes de obesidade no mundo. Atualmente, os carboidratos continuam sendo erroneamente classificados como os responsáveis pelo ganho de peso e substituídos por gorduras nos alimentos industrializados, contribuindo para que as dietas sejam ainda mais calóricas, mesmo sem a presença deles.
A falta de tempo para preparo dos alimentos, devido às extenuantes jornadas de trabalho, leva à procura por alimentos de rápido preparo. Os pães industrializados são opções práticas que podem estar presentes em diferentes refeições ao longo do dia8:
Café da manhã: é uma maneira de repor a energia aumentando os níveis de glicose sanguínea, depletados devido ao período de jejum noturno. Dessa forma, o carboidrato e as fi bras presentes no pão contribuem para a disposição necessária às atividades do dia, ao fornecer glicose ao cérebro e às células, reativando o metabolismo5.
Lanches intermediários: a instabilidade da glicemia no sangue pode trazer oscilações de humor e diminuir a disposição ao longo do dia. Portanto, inserir alimentos fontes de carboidratos complexos, como frutas, cereais, e também os pães, combinados com alimentos fontes de proteínas magras e pobres em gorduras, auxilia na estabilidade da glicemia favorecendo a sensação de bem-estar.
Principais refeições (almoço e jantar): a falta de tempo para preparo de refeições torna o pão uma boa alternativa quando associado a vegetais, leguminosas e carnes magras, resultando em uma refeição equilibrada.
CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS
PÃO BRANCO NORMAL: Também conhecido como pão francês ou pão de sal, o pão branco é o mais consumido pelos brasileiros. Ele é feito com farinha refinada de trigo e é rico em carboidratos e proteínas. Como o índice glicêmico é elevado, não deve ser consumido antes dos exercícios ou antes de dormir. O hábito de consumi-lo na primeira refeição do dia é bastante saudável.
PÃO INTEGRAL: O pão integral não é preparado com farinha refinada, o que mantém as quantidades de vitaminas, minerais e fibras dos cereais no pão, tornando-o bastante nutritivo. Mesmo que também tenha carboidratos, as fibras contidas no pão integral desaceleram a absorção de glicemia pelo organismo, o que diminui o índice glicêmico. Ideal para ser consumido antes da atividade física, garantindo energia durante todo o treino.
PÃO DE LINHAÇA: A linhaça é ótima fonte de ômegas 3 e 6, por isso, ela só traz vantagens à sua dieta, além de ser um importante agente antioxidante e renovador celular. Um pão feito dessa sementinha também possui essas caraterísticas e ainda garante ao corpo um aumento de energia e de vitalidade, ajudando até a recuperar a fadiga muscular. Por isso ele é uma ótima opção para um lanchinho antes e depois do treino.
PÃO DE CENTEIO: Esse pão é o campeão no quesito quantidade baixa de gordura. O pão de centeio é o que contém menos gorduras e proteínas, sendo uma boa opção para quem não quer mais consumir pão branco ou quer ingerir menos gorduras. Além disso, ele tem praticamente as mesmas fibras que o pão integral, ajudando no processo digestivo. No entanto, esse pão contém mais carboidratos do que os outros tipos.
PÃO DE AVEIA: Rico em ferro, magnésio, zinco, cobre e proteínas, o pão de aveia é bastante indicado para quem tem problemas em controlar a glicemia, já que a aveia é rica em fibras solúveis, principalmente a beta-glucana, que retarda a absorção de glicose e do colesterol, sendo uma sugestão de pão para hipercolesterolêmicos. Além disso, assim como o pão integral, a grande quantidade de fibras ajuda a abaixar o índice glicêmico, ideal para uem quer fazer um lanchinho antes de alguma atividade física mais demorada.
PÃO DE MILHO: O pão de milho, diferente do que é feito de trigo, não perde a casca durante o processo de preparação. Por isso, ele é rico em fibras e minerais, como fósforo, ferro, potássio e zinco. Além desses nutrientes, o pão de milho também é rico em proteínas e vitaminas do complexo B. Ele é uma importante opção para quem tem doença celíaca, já que o milho não contém glúten.
PÃO AUSTRALIANO: Esse pão, feito de farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, tem uma cor escura, que vem da farinha integral, e um sabor adocicado causado pelo estrato de mel usado durante o preparo. É rico em vitaminas, minerais e fibras provenientes da casca dos grãos de trigo.
PÃO SÍRIO: Também conhecido como pão pita, ele é feito de trigo assim como o pão branco, só que contém menor quantidade de gorduras e de carboidratos. Ele é uma boa opção para quem quer variar a dieta sem aumentar a quantidade de calorias e gorduras ingeridas.
CROISSANT: Croissant - que quer dizer crescente em francês - é aquele pãozinho em forma de meia-lua, feito com massa folhada e grande estrela do café da manhã dos franceses. Essa opção tem mais gorduras e calorias do que os outros tipos e deve ser consumida com moderação, principalmente as versões recheadas.




Dra. Deise Dantas Barcellos
Nutricionista
deisedbarcellos@yahoo.com.br

sábado, 16 de junho de 2012

Pesquisadores britânicos apresentam novo IMC

Novo IMC compara cintura com altura

É hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal). A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentam neste sábado (12) em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC.

O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.

GORDURA ABDOMINAL

Medir a cintura para ver risco cardíaco não é uma ideia nova. Mas, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, os padrões usados hoje (102 cm para homens e 88 cm para mulheres como limite máximo) não levam em conta a altura. "Claro que uma pessoa de 1,90 m com cintura de 94 cm não tem o mesmo risco de uma com 1,50 m e a mesma circunferência."

O que faltava era a comprovação de que uma cintura medindo 50% da altura é um indicador fiel da maior probabilidade de ter problemas cardíacos e metabólicos.

A revisão de estudos feita pelos britânicos analisou 31 trabalhos, envolvendo um total de 300 mil pessoas.

A pesquisa também levou em conta diferentes etnias para encontrar a proporção máxima da cintura.

Isso é importante porque um dos pontos fracos do IMC é que ele tem significados diferentes para cada etnia. De acordo com Halpern, indianos e japoneses já apresentam risco de diabetes com valores de IMC considerados normais (entre 20 e 25).

O IMC também não discrimina entre massa muscular e gordura na hora da conta. Por isso é que a cintura começou a ganhar importância.

De acordo com o médico da USP, o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras. Essa gordura é mais perigosa do que a localizada logo abaixo da pele. A medida da circunferência não diferencia entre as duas.

"Por isso também essa medida pode ser falha. Mas, quanto maior é a circunferência, mais gordura há dentro e fora das vísceras. Com a altura, a precisão aumenta."

Segundo a autora do estudo, a proporção entre altura e cintura, além de servir para pessoas com qualquer ascendência, também vale para crianças -- a
versão infantil do índice de massa corporal tem uma escala que varia de acordo com a idade.

De acordo com Ashwell, a nova medida já está ganhando apoio em países como EUA, Austrália, Japão, Índia, Irã e também no Brasil.

Pesquisadores da City University de Londres estimaram que um não fumante de 30 anos reduz sua expectativa de vida em até 33% se a medida de sua cintura corresponder a 80% de sua altura.

"Manter a circunferência da cintura no ponto certo aumenta a expectativa de vida para todas as pessoas do mundo", disse Ashwell.

Halpern lembra, no entanto, que, como todo estudo epidemiológico, esse também vai se deparar com casos que fogem à regra.

Fonte: Folha.com

Fatores genéticos da obesidade

Marcadores genéticos podem prever padrão de consumo alimentar relacionados com obesidade






Data:            15/06/2012
Autor(a):       Rita de Cássia Borges de Castro
Fotógrafo:    Rita C. B. Castro



Estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition revelou que polimorfismos genéticos estão associados com maior consumo alimentar e de alimentos calóricos, consequentemente estão relacionados com a obesidade.

O objetivo do estudo foi determinar a associação de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) de genes, sabidamente relacionados com a obesidade, com medidas de consumo alimentar em indivíduos com sobrepeso e obesidade.

Foram avaliados 2075 indivíduos com sobrepeso e obesidade, em que foi investigada a ingestão dietética, por meio de questionários de frequência alimentar. De acordo com a média da frequência alimentar 40% de calorias foram derivadas de gordura, 44% a partir de carboidrato e 17% de proteína. Os genes estudados relacionados com risco de obesidade foram: FTO, MC4R, SH2B1, BDNF, INSIG2, TNNI3K, Nisch-STAB1, MTIF3, MAP2K5, QPCTL/GIPR e PPARg.

As seguintes associações foram encontradas:

-SNP no gene FTO (fat mass and obesity associated) foi capaz de predizer significativamente uma maior frequência no consumo alimentar (p=0,001).
-SNP no gene BDNF (brain-derived neurotrophic fator) foi significativamente associado com maior consumo de alimentos com maior conteúdo de calorias (p≤0,004).
-SNP no gene TNNI3K (TNNI3 interacting kinase) foi significativamente associado com menor consumo calorias proveniente de proteínas (p=0,002).

“Esse tipo de estudo, conhecido como associação genômica ampla, têm sido bastante usado na identificação de variantes genéticas comuns que estão associados com a obesidade. No entanto, os mecanismos pelos quais esses polimorfismos afetam a obesidade ainda não estão claros. Nesse estudo, relatamos que marcadores genéticos de risco para a obesidade podem estar relacionados com padrões de consumo alimentar”, comentam os autores.

“Em resumo, nossos resultados sugerem que marcadores genéticos de risco para obesidade podem prever um padrão de consumo alimentar obesogênico, incluindo maior frequência de consumo alimentar e de alimentos calóricos. Se replicado, estes resultados podem informar os mecanismos através dos quais estes marcadores genéticos estão associados com a adiposidade”, concluem.





Referência(s)

McCaffery JM, Papandonatos GD, Peter I, Huggins GS, Raynor HA, Delahanty LM, et al. Obesity susceptibility loci and dietary intake in the Look AHEAD Trial. Am J Clin Nutr. 2012;95(6):1477-1486.