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sábado, 28 de janeiro de 2017

A doença de Parkinson

A doença de Parkinson (DP) atinge o sistema nervoso central, onde ocorre a perda de neurônios, de forma lenta e progressiva, cuja causa é desconhecida. 
A doença de Parkinson é debilitante e requer cuidados nutricionais específicos, devido aos sintomas presentes e a interação das drogas com os nutrientes. 

Com a dificuldade de mastigação e deglutição, náuseas e vômitos, depressão, entre outros, pode ocorrer perda involuntária de peso, o que agrava mais a doença e prejudica o tratamento. 

Portanto, intervenção nutricional é importante para melhoria da qualidade de vida, pois essa dá suporte para o paciente realizar o tratamento de forma adequada e também ter uma qualidade de vida melhor. 

 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA DOENÇA DE PARKINSON 

·         Apresentar a refeição de modo a estimular os sentidos do paciente, ou seja, variar nas cores, formas de preparo; 
·         Evitar uso indiscriminado de laxantes devido à constipação, dar preferência ao uso de fibras (procurar um nutricionista para lhe orientar); 
·         Praticar exercícios físicos de acordo com as limitações de cada paciente orientados por especialistas (fisioterapia ou educador físico); 
·         Realizar a alimentação em lugares calmos, e incentivar mastigação dos alimentos;
·         Não inibir o reflexo da defecação;
·         O paciente deve tomar banhos de sol, diariamente, para ativar a vitamina D que é importante para a absorção do cálcio, observando sempre o horário, até as 10:00 da manhã e depois das 16:00 da tarde.
·         Fazer higiene oral adequada e verificar estado das próteses dentárias (caso o paciente faça uso desses);
·         Visitar o dentista para revisão das próteses que podem estar mal adaptadas, machucando a boca;
·         Ingerir alimentos gelados e frutas e sucos cítricos para aliviar a secura na boca;
·         Diminuir o consumo de alimentos muito secos como farinhas;
·         Caso o paciente apresente problemas de deglutição, deve-se oferecer dieta líquida ou pastosa, caso seja necessário, oferecer a refeição com o uso de canudinho;
·         Quando o paciente apresentar dificuldades motoras com a mão, braços e problemas posturais é necessário adequação do ambiente para sua alimentação, ele deve estar com os pés apoiados ao chão, próximo à mesa, e essa com uma altura adequada. A adaptação de talheres e pratos com proteção, copos plásticos com alça evitam acidentes. 
·         Manter horários regulares para as refeições e comer junto com o paciente;
·         Fracionar a refeição de 5 a 6 porções.
·         O paciente com a doença de Parkinson pode apresentar náuseas e vômitos decorrentes ao uso de fármacos (levodopa, agonistas dopaminérgicos, inibidores da enzima COMT = catecol-metil-transferase), para evitar esses sintomas ele deve evitar tomar essas drogas com o estômago vazio - consumi-las com frutas ou bolachas, não ingerir grandes quantidades de líquidos logo após as refeições. 


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Estefânia Maria Soares Pereira, Maria de Fátima Nunes Marucci. Aspectos Nutricionais na Doença de Parkinson. Envelhecimento E Saúde 12(4) – 2006
http://www.envelhecimentoesaude.com.br/uploaded/arquivo_pdf_1165323874_vol12n4artigo03.pdf

ICC- Instituto de Ciências Cognitivas. DOENÇA DE PARKINSON

FERNANDEZ, L L; FORNARI, L. H. T.; BARBOSA, M. V.; SCHRODER, N.  Ferro e neurodegeneração. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 17, n. 4, p. 218-224, out./dez. 2007.

MURA, Joana D’ Arc Pereira; MURA, Sandra M. Chemin S. da. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietética- São Paulo: ROCA, 2007


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