Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Entenda a termogênese e como ela pode ajudar no processo de emagrecimento


Para alcançar a temperatura interna ideal, nosso corpo gasta energia e até pode ajudar a emagrecer. Entenda o que é a termogênese e seus tipos



O mesmo processo que mantém a temperatura do nosso corpo sempre em torno do 36ºC pode nos ajudar a emagrecer, se for usado corretamente. Trata-se do fenômeno da termogênese, ou seja, nossa capacidade de equilibrar a temperatura interna do corpo com a do meio ambiente.
Esse processo é parte do mecanismo da termorregulação, que permite a certos seres vivos gastarem energia para produzir dispersar calor de acordo com as mudanças no meio externo ou com as necessidades internas. A termogênese está estritamente associada ao metabolismo.
Todas as células e tecidos do nosso corpo acabam gerando calor no processo de utilizar a energia disponível para seu funcionamento normal. Se o dia estiver quente, por exemplo, a pessoa transpira perde calor para manter sua temperatura em 36ºC. Se estiver frio, por outro lado, a transpiração diminui e os pelos se eriçam. Nesse caso, a pessoa pode sentir tremores, o que indica que está queimando energia para elevar a temperatura de volta ao normal. Tudo isso é o efeito da termogênese associada ao metabolismo.

Existem dois tipos:

O primeiro deles é obrigatório, ou seja, o gasto do nosso metabolismo em repouso, responsável pelos processos fisiológicos como digestãorespiração, etc. Já a termogênese facultativa acontece com nossas atividades diárias e também com alimentação adaptação mudanças de temperatura ambiente. Delas, a atividade física é a que queima mais energia (até 40% do total).
Termogênese alimentar é a energia que consumimos para processar e digerir os alimentos. Se uma pessoa consome ingredientes hipercalóricos, notará que transpirou após a refeição, porque o organismo procura eliminar, sob a forma de calor, a energia que está sendo armazenada sob a forma de gordura. Mas existem alguns alimentos, chamados termogênicos, que tornam o processo da digestão mais lento, como as fibras, ou que aumentam a queima de calorias, como o café.  A quantidade de calorias ingeridas é monitorada pela corrente sanguínea por uma região do cérebro chamada hipotálamo. Se as calorias forem excessivas, o hipotálamo emite sinais químicos para que o excesso seja queimado. Isso acontece porque o tecido adiposo produz leptina. Quando a produção é pequena, o hipotálamo é orientado a aumentar a sensação de fome e reduzir o gasto de calorias. Quando há muita leptina circulante no sangue, o hipotálamo produz sensação de saciedade e aumenta o gasto energético. O principal tecido onde ocorre esse tipo de termogênese é o músculo esquelético, que constitui 40% do tecido muscular do nosso corpo.    Em baixas temperaturas isso ocorre para uma adaptação fisiológica diferente da do verão. Com o frio, o corpo necessita aquecer os órgãos internos, principalmente o pulmão e o coração. Para isto o sangue concentra-se e circula mais rapidamente nestas regiões centrais para poder promover este aquecimento. Tanto isto ocorre, que nossas extremidades como mãos e pés ficam mais frios e fazemos uso de isolantes térmicos como meias, luvas e agasalhos para evitar a perda de calor e se manter aquecido. Entretanto, para o organismo aumentar o calor corporal, não é tão simples como se parece, ele necessita dispender mais energia que o habitual para haver este aquecimento, diferente do Verão e de outras estações do ano. Este gasto energético aumentado, faz com que o organismo gaste mais calorias e proporcione perda de peso. Na estação do inverno, as baixas temperaturas também provocam um aumento do metabolismo basal,  levando a um maior consumo de energia corporal que auxilia o emagrecimento.  O objetivo do organismo em adaptar-se é manter a nossa sobrevivência, e não é interessante para ele perder reservas de gordura, então, este lança mão de estratégias para que isto não ocorra. Para que o corpo reponha as calorias perdidas, envia sinais ao Sistema Nervoso Central e este nos envia mensagens de fome e conseqüente aumento de apetite para compensar as perdas calóricas por esta adaptação. Por isso no inverno, sentimos aumento de apetite, necessidade de ingerirmos alimentos mais quentes e calóricos para mantermos a temperatura corporal e compensar o trabalho do organismo em manter seu equilíbrio. É neste momento que precisamos estar atentos e ter atitudes que nos levam a reduzir o peso corpóreo. Para conseguirmos essa proesa de emagrecer e não engordarmos devido ao aumento de apetite no inverno, precisamos utilizar estratégias nutricionais e usar estas adaptações à nosso favor e não engordar. Porque quando o organismo envia mensagem de aumento de apetite, ele não nos diz a quantidade em calorias, apenas a mensagem de fome, por isso precisamos tomar cuidado para não acabar ingerindo mais calorias do que deveríamos.

 Siga então algumas dicas para emagrecer com saúde e sem sentir fome:
  • No inicio do inverno é que ocorre o maior aumento de apetite e este tende a se normalizar com o tempo, mas para não engordarmos e emagrecermos, o primeiro passo é: manter as mesmas quantidades de alimentos que ingeríamos antes do inverno, podendo até consumir alimentos diferentes, mas nas mesmas quantidades;
  • Não deixe de lado as saladas cruas, consuma-as antes e se possível junto com os alimentos quentes, assim sentirá mais saciedade e as fibras das verduras auxiliarão na retirada das gorduras dos alimentos, eliminado-as pelas fezes;
  • Se estiver com muita fome, inicie a refeição com uma fruta, e se a fome persistir, consuma mais uma fruta após a refeição;
  • Quando for consumir alimentos típicos de inverno como chocolate quente, pão de queijo, troque-os pelo lanche da tardeÉ fundamental manter a alimentação a cada 3 horas e não antes disso. Já na famosa feijoada, valorize os seus acompanhamentos (saladas cruas, cebola, salsinha, pimenta, laranja e couve) Consuma-os em grande quantidade, pois assim consumirá as outras mais calóricas em menor quantidade;
  • Praticar uma atividade física regular (pelo menos 3 x na semana) que faz aumentar o gasto metabólico basal, que auxiliam na redução de peso, assim como do estresse, da ansiedade e ainda melhora o humor;
  • Aproveite o inverno para consumir alimentos quentes como sopas e leites que aumentam a saciedade e diminuem o tempo de esvaziamento gástrico;
  • Consuma água gelada em vez de temperatura ambiente, o organismo queima calorias para reduzir a temperatura da água ingerida;
  • Antes de sair de casa, programe-se para levar alimentos e poder consumi-los entre as refeições, tenha sempre à mão lanches fáceis (2 damascos ou 2 castanhas do Pará, barra de cereal ou 1 fruta);
  • Quando for consumir um alimento mais calórico, por exemplo um chocolate, consuma-o com várias e pequenas mordidas para que consiga mastigar por mais tempo e assim ter maior saciedade;
  • Se sentir muita necessidade de doces, coloque banana com canela no forno e substitua pelo doce;
  • Se sentir necessidade de chocolate, prefira o meio amargo que reduz a vontade de consumir chocolate.
  • Quando for fazer uma refeição fora de casa, procure pensar, o que de mais saudável há nesta mesa que eu quero consumir.

Fonte: revista saúde

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Noções básicas sobre alimentação

Alimentação



É a base da vida e dela depende a saúde do homem. A falta de alimentos, os tabus e crenças alimentares e a diminuição de poder aquisitivo, são fatores que levam à nutrição inadequada. Uma dieta saudável pode ser resumida por três palavras: variedade, moderação e equilíbrio. A alimentação deve ser fornecida em quantidade e qualidade suficientes e estar adequada à necessidade do indivíduo. Para entendermos melhor o que significa uma alimentação adequada, precisamos saber a diferença existente entre alimentos e nutrientes.

ALIMENTOS
São substâncias que visam promover o crescimento e a produção de energia necessária para as diversas funções do organismo. ALIMENTAR-SE: ATO VOLUNTÁRIO E CONSCIENTE. 

NUTRIENTES
Substâncias que estão presentes nos alimentos, e são utilizadas pelo organismo. Os nutrientes são: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais.

FUNÇÕES DOS NUTRIENTES






Fonte: Mesa Brasil 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Diário alimentar. um grande aliado no processo de emagrecimento

Esta foto é de um aplicativo que facilita o registro de alimentos consumidos diariamente

Para muitas pessoas que desejam emagrecer é importante fazer uma adequada e razoável distribuição das calorias ingeridas ao longo do dia, para tal nada melhor que planejar o dia alimentar. Neste sentido a pessoa pode desenvolver um diário alimentar para manter a sua alimentação sob controle. Um diário alimentar  é uma grande ajuda para manter a motivação no processo de emagrecimento.
Um diário alimentar consiste num caderno ou bloco de notas onde é anotado tudo o que se come, indicando o dia, a hora, o lugar, as quantidades aproximadas dos alimentos ingeridos bem como as alterações do nosso estado de ânimo. O registo diário de tudo o que se come e bebe como também o tempo expresso em minutos ou horas dedicados ao exercício físico far-nos-á, ser mais conscientes do estilo de vida que levamos.
A utilidade de um diário alimentar tem muitos motivos, pode ajudar-nos a ver se saltamos refeições, se comemos mais em determinados lugares e situações, se estamos sempre a petiscar, se levamos uma dieta desequilibrada, ou seja, pode ajudar-nos a identificar os maus hábitos que muitas vezes passam despercebidos e dos quais não somos conscientes.
Descobrir facetas até então desconhecidas para nós pode tornar-nos mais responsáveis dos nossos atos e tomar atitudes, no sentido de melhorar a nossa dieta. Anotar o que se come pode ajudar a identificar comportamentos alimentares incorretos que nos farão reflexionar e possivelmente tomar medidas no sentido de corrigi-los.

Como fazer um diário alimentar

Para realizar um diário alimentar deve-se escolher um simples caderno ou bloco e em cada folha desenhar uma tabela com colunas e linhas onde mantemos um registo muito detalhado, durante uma semana incluindo o fim de semana, de tudo o que se ingere e as sensações e sentimentos associadas ao momento de consumir cada alimento, neste registo deve constar:
  • O horário de todas as refeições, lanches e petiscos, não omitir nada;
  • A composição da refeição e as quantidades dos vários alimentos, incluído as bebidas;
  • A razão pela qual vai comer (hora do almoço, ou outro motivo que à levasse a comer, aborrecimento, zanga, desejo de doces, etc);
  • O local ou situação onde realizou a refeição, por exemplo o almoço foi em casa, só ou acompanhada, sentada à frente da televisão, à mesa, de pé …
  • Qual era o seu estado de ânimo, se estava triste, contente, zangada, nervosa, relaxada, estressada…
Deve-se registar tudo e não esquecer nada. Não sendo conveniente, deixar para o final do dia, sob pena de que se esqueça alguma coisa, o ideal é levar o diário sempre consigo.
Além do registo dos alimentos diariamente, anote no seu diário, uma vez por semana, o peso e as medidas, e não se esqueça de reler as eventuais anotações anteriores, pois assim vai estar mais consciente dos progressos que for alcançando. Além disso, escrever os motivos pelos quais deseja emagrecer, como por exemplo poder usar um determinado tipo de roupa no verão, ou sentir-se com energia suficiente para brincar com os seus filhos, tudo isto, funcionará como um lembrete da razão pela qual decidiu perder peso.
Seja realista e procure metas que possa alcançar, não tente perder muitos quilos numa única semana, pois ao não conseguir vai fazê-la desistir. Perder meio quilo por semana é uma meta realista. Uma mudança gradual e constante a longo prazo dos seus hábitos alimentares é uma forma segura de alcançar o seu peso desejado e mantê-lo por muito tempo.
A motivação que proporciona o simples fato de escrever num diário alimentar tudo o que se come ao longo do dia é uma ajuda valiosa para manter sempre o empenho numa dieta saudável.



Fonte:minha dieta

domingo, 25 de janeiro de 2015

Conheça as leis da alimentação - Pedro Escudero

A alimentação também é regulada por leis. Leis essas, que se fossem devidamente cumpridas não haveria excesso de peso, obesidade e muitas doenças relacionadas com os maus hábitos alimentares. É de recordar que a  alimentação é também um importante fator de risco que leva à obesidade, diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
As leis da alimentação, também conhecidas como as leis de Escudero, foram criadas pelo médico argentino Pedro Escudero em 1940, sendo ainda aceitáveis nos dias de hoje. Segundo ele, as quatro leis que devem regular a alimentação do Homem são: Quantidade, Qualidade, Harmonia e Adequação. Comer de forma equilibrada conforme as leis da Alimentação é uma forma de cuidar da saúde.

Leis de Escudero

Lei da Quantidade: A quantidade dos alimentos deve ser suficiente para satisfazer as necessidades energéticas do organismo e manter em equilíbrio o seu balanço. O bom senso é fundamental para não haver excessos nem restrições na alimentação, pois podem prejudicar o organismo.Estas necessidades dependem do sexo, da atividade física e da idade. Quando se consomem mais calorias do que se gastam o corpo armazena em forma de gordura, produzindo-se assim a obesidade e os problemas a ela associados. Por outro lado, quando a ingestão de calorias é muito baixa, dá-se a má nutrição.Cada indivíduo necessita de quantidades específicas para manter suas funções orgânicas e atividades diárias.
Lei da Qualidade: Os alimentos devem fornecer ao organismo todos os nutrientes essenciais para o seu correto funcionamento. Os nutrientes são essenciais para o crescimento e manutenção de um corpo saudável ao longo da vida. O regime alimentar deve ser completo em sua composição para oferecer ao organismo que é uma unidade indivisível todas as substâncias que o integram. A variedade de alimentos fornece todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do seu corpo. Quanto mais coloridas forem as suas refeições, mais diversidade de nutrientes você estará ingerindo
Lei da Harmonia ou do Equilíbrio: Os alimentos devem guardar entre si uma relação de proporção de modo a evitar o excesso ou deficiências de nutrientes. O equilíbrio na combinação dos nutrientes é de suma importância para evitar a doença. A quantidade dos diversos nutrientes que integram a alimentação deve guardar uma relação de proporção entre si. O nosso organismo aproveita corretamente os nutrientes quando estes se encontram em proporções adequadas. Assim, é importante haver um equilíbrio entre eles, pois as substâncias não agem isoladamente, mas em conjunto. Por exemplo: a relação entre a ingestão de carboidratos, proteínas e gorduras.
Lei da Adequação: A alimentação deve ser adequada a cada pessoa, repeitando as características de cada indivíduo, tendo em conta, os hábitos alimentares, a atividade física, a idade, o estado de saúde, o nível econômico etc. Por exemplo: as necessidades de uma grávida são diferentes das de uma pessoa idosa e, esta por sua vez, tem necessidades diferentes das de um desportista. A finalidade da alimentação está subordinada à sua adequação ao organismo. O estado fisiológico (gestação, lactação), hábitos alimentares (deficiência de nutrientes), condições sócio-econômicas (acesso aos alimentos), alterações patológicas (presença de doenças) e os ciclos da vida (crianças, adolescentes, adultos e idosos) fazem com que o organismo tenha necessidades nutricionais diferenciadas, dependendo da situação em que ela se encontra.
Alimentar-se é uma necessidade básica do Homem, imprescindível para viver. Os alimentos, quando bem escolhidos e combinados, são necessários para a manutenção da vida e da saúde, porém nem sempre o Homem come por esta única razão. Nos últimos tempos, o Boom dos alimentos refinados e calóricos fez com que a alimentação caracterize-se mais por excessos que deficiências.
A qualidade e quantidade dos alimentos que ingere cada pessoa repercute-se na sua saúde, e por conseguinte na sua qualidade de vida. Cada pessoa, é portanto, o resultado da sua nutrição, pelo que uma dieta saudável é a base de uma boa saúde.
Portanto, a alimentação deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em seus componentes e adequada à sua finalidade e a quem se destina.
O nutricionista é o profissional apto a aplicar estas leis em sua vida, respeitando a sua realidade.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Cuidado com as pegadinhas de alimentação saudável

Diariamente somos bombardeados com informações e propagandas sobre alimentos benéficos para a saúde ou lançamentos que prometem facilitar o dia a dia na cozinha. E na verdade, muitos dados são contraditórios ou até mesmo modismos sem fundamento. Confira as dicas da PROTESTE e saiba como escapar destas pegadinhas.
1. Parece com aquele feito em casa, sabe? Só que não!
A indústria, através da publicidade, faz você acreditar que não tem tempo para nada e que precisa de suas invenções milagrosas: refeições congeladas, pó para empanar frango, sobremesa na caneca, molho pronto para salada, caldo de carne (de feijão ou picanha), sopa em saquinhos etc. Não se iluda, eles não são iguais às receitas caseiras.
Dica: Faça você mesmo! Alimentos prontos “parecem” com os caseiros, porém são repletos de aditivos alimentares para deixar o sabor semelhante ao alimento fresco. Além disso, podem ter mais gordura, açúcar e sódio.
2. Alimento enriquecido com 2548 vitaminas e minerais. Ótimo para a saúde!
Cereais matinais, achocolatados, biscoitos recheados, sobremesas lácteas. A lista de produtos voltados para o público infantil é extensa e em geral possuem um valor nutricional muito baixo e são repletos de calorias vazias. Isso quando não trazem um brinquedo de brinde ou o personagem da moda estampado no rótulo para cativar a criança.
Dica: que tal reduzir esses produtos e priorizar frutas, verduras e legumes? Esses alimentos oferecem as vitaminas e minerais que precisamos, sem sal, açúcar ou gordura.
3. Este produto é sem glúten e sem lactose? Então é saudável!
Tirar glúten e lactose da alimentação sem possuir nenhum tipo de intolerância ou sensibilidade é puro modismo. Não há comprovação científica de que a retirada destes componentes pode ajudar a emagrecer. Porém, a justificativa em caso de perda de peso é obvia: tire ou modere o consumo de pizza, pães, bolos, massas, chocolate, etc. Esse processo não é um milagre, é chamado balanço energético negativo, ou seja, consumir menos calorias do que gasta.
Dica: não se deixe enganar pelas argumentações “sem glúten” e “sem lactose”. Atualmente até mesmo produtos que naturalmente não contém glúten e lactose divulgam esta informação.
4. Lojas de produtos naturais são um paraíso!
Não sabemos de onde saiu a ideia de que as lojas de produtos naturais (só este nome já é suspeito, não acham?) vendem “saúde”. Podem até oferecer opções interessantes, mas a maioria são alimentos “disfarçados” de saudáveis. É muito comum encontrarmos nestes locais opções de lanches e petiscos – biscoito salgado, cookie, barra de cereal - cheios de substâncias artificiais. Isso quando nessas lojas não são vendidossuplementos para atletas. Uma opção nada "natural".
Dica: leia a lista de ingredientes e fuja dos alimentos ricos em sódio e substâncias artificiais como corantes, aromatizantes e adoçantes artificiais. E lembre-se, a melhor opção para os lanches são as frutas acompanhadas ou não de granola ou iogurte, por exemplo.
5. Eu não bebo mais refrigerante, agora só tomo suco (de caixinha)!
Não se engane. Esta substituição é quase trocar seis por meia dúzia. Isto por que a maioria dos sucos de caixinha contém praticamente a mesma quantidade de açúcar dos refrigerantes. E ainda contém bem menos fruta do que deveria haver em um suco.
Dica: os sucos integrais são ótimas opções, pois não tem açúcar e são feitos 100% de fruta (esta informação é encontrada no rótulo). E claro, o suco fresco, in natura, é a melhor escolha! Outra alternativa são aságuas saborizadasalém de refrescantes são super em conta e fácil de preparar.
6. Olha, diz no rótulo que é natural. Que maravilha!
O que é natural? E o que é um alimento natural? A resposta vai variar de acordo com quem estiver respondendo: um químico, um vegano, um nutricionista, um dicionário! Mas saiba que pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o uso deste termo nos rótulos dos alimentos é proibido – apesar de ser encontrado com certa facilidade numa ida ao mercado.
Dica: se um alimento se intitula natural, leia sempre a lista de ingredientes para saber se possui aditivos alimentares e transgênicos em sua composição. No caso de frutas e hortaliças, se não for orgânico, há risco de ter resíduo de agrotóxico. Ou seja, de “natural” não tem nada.
7. Estou de dieta e agora só como peito de chester ou blanquetde peru. Super saudável!
Ouvimos sempre de pessoas que fazem dieta: “não como presunto e mortadela, só como peito de peru”. Como todos os embutidos, estes frios “lights” possuem um alto teor de sódio (presente na composição do sal) e muitos aditivos alimentares.
Dica: recheie seu pão com pastinha caseira feita com queijos tipo ricota ou cottage e tempere com ervas como orégano ou alecrim e adicione cenoura e cebola raladas. Uma delícia!
8. Olha esse biscoitinho de presunto de Parma! Que chique!
É comum encontrar nas prateleiras dos supermercados produtos completamente artificiais que confundem os consumidores com sabores falsos ou mirabolantes. Biscoito de presunto de Parma sem presunto, torrada sabor pão na chapa, maionese sabor filé grelhado, queijo processado sabor tipo cheddar, batata frita sabor mediterrâneo, sorvete de pistache sem pistache, cerveja de tequila sem tequila.
Dica: é só ler a lista de ingredientes e descobrir se o alimento daquele sabor exótico, apetitoso, que te deu vontade de comprar aquele produto, está lá de verdade.
9. Estou de dieta, vou almoçar uma saladinha!
Não se deixe enganar! Ainda mais nestes restaurantes especializados em saladas. É mais comum do que se imagina salada preparadas com maionese, alimentos fritos e super calóricos. Além disso, é preciso ficar atento à porção; não é por que está comendo salada que a quantidade não importa. A Ceasar Salad, por exemplo: folhas de alface boiando no molho e bacon frito. Não é de todo ruim, mas para quem está de dieta, pode ser um perigo. Outro ponto importante são os molhos prontos. A maioria é cheio de aditivos alimentares e tem bastante gordura e sódio.
Dica: atenção aos molhos e aos ingredientes. É sempre melhor fazer a salada em casa, com hortaliças e frutas escolhidas por você e molhinho caseiro preparado na hora, a base de iogurte e queijo cottage, por exemplo.
10. Quero emagrecer, por isso só compro alimentos diet e light!
Esse é um dos maiores erros de quem está tentando emagrecer: se encher de alimentos industrializados diet e light. Pode até ajudar a perder peso, mas dificilmente consegue mantê-lo (não dá para passar uma vida toda comendo esses produtos). Isso quando não engorda ainda mais. Por quê? Você pode não estar proporcionado ao seu corpo o que ele realmente está pedindo, desta forma pode gerar ansiedade. Além disso, para compensar a falta de açúcar ou gordura nestes produtos, é comum consumi-los em maior quantidade para conseguir o mesmo poder de saciedade de um alimento tradicional. E muitas vezes um alimento diet sem açúcar tem mais gordura que o tradicional, caso de alguns chocolates.
Dica: Alimentos lights contém o teor de calorias, gordura, sódio ou açúcar reduzidos. Já os diet, não apresentam algum nutriente com açúcar ou sal, por exemplo. Os diet são direcionados para pessoas com necessidades nutricionais específicas, como os diabéticos.  Se você não tem nenhuma restrição alimentar, o ideal é comer o alimento tradicional em menor quantidade.

Fonte: PROTESTE

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Dietas “detox” para eliminação de toxinas e para controle do peso: uma revisão crítica de evidências




Dietas “detox” são estratégias populares que alegam facilitar a eliminação de toxinas e a perda de peso, promovendo, teoricamente, saúde e bem estar. A presente revisão examina se tais dietas são necessárias, o que elas envolvem, se são efetivas e se apresentam algum perigo. Apesar de a indústria de “detox” esteja crescendo, há pouquíssimas evidências clínicas que suportem o uso destas "dietas". Alguns estudos clínicos têm mostrado que dietas “detox” comerciais melhoram a destoxificação hepática e eliminam poluentes orgânicos persistentes do organismo, embora tais estudos sejam prejudicados por metodologias falhas e tamanhos amostrais pequenos. Há alguma evidência preliminar sugerindo que certos alimentos tais como coentro, nori e olestra tem propriedades de destoxificação, apesar de a maioria dos estudos ter sido realizada em animais. Até o momento, NENHUM ensaio clínico controlado e randomizado foi conduzido para avaliar a efetividade de dietas “detox” em seres humanos. Esta é uma área que merece atenção para que os consumidores possam ser informados sobre os potenciais benefícios e riscos de programas “detox”.

Klein AV, Kiat H. Detox diets for toxin elimination and weight management: a critical review of the evidence. J Hum Nutr Diet. 2014; doi: 10.1111/jhn.12286. [Epub ahead of print]

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jhn.12286/abstract;jsessionid=A34D796E034289281B578B96FF3B5FE9.f01t03