Criança diabética: Como fazer a comida passar de um problema a um prazer?
A descoberta do diabetes da criança ou do adolescente altera os hábitos alimentares de toda a família. Uma maior facilidade ou uma maior dificuldade para seguir a nova dieta e adaptar-se ao novo estilo de vida envolve vários fatores... Há famílias que comem refeições bem definidas, há quem cozinhe, o carrinho de supermercado não é um suprimento de guloseimas, não há latas de sorvetes no freezer, nem bomboniere lotada de chocolates enfeitando a sala, não é permitido almoçar ou jantar assistindo TV ou na frente do computador. Nestes lares, a comida nunca será um problema, não haverá a comida de uns e a de outros. Todos comerão com variedade e respeito às regras da boa alimentação, sem que isso seja um carma ou um código de regras impossível de ser seguido.
Com as novas insulinas e os novos esquemas de insulinização, a dose e os horários das insulinas dependem dos horários das refeições e do tipo de alimento ingerido. Há grande flexibilidade e liberdade para o consumo de alimentos por parte da criança, desde que os carboidratos sejam contados ou que a troca por porções equivalentes seja realizada e a dose de insulina adequada. É importante para o paciente e sua família entenderem que o alimento responsável pela elevação da glicemia é o carboidrato e ele precisa ser convenientemente coberto com doses adequadas de insulina. Isso equivale a dizer que devem ser cuidadosamente monitorados o arroz, as frutas, o milho, os pães e biscoitos, a batata, a mandioca, as massas em geral e as guloseimas contendo açúcar, incluindo doces, refrigerantes, chocolates, sorvetes e bolos.
Inicialmente isso pode parecer difícil, mas com o tempo as famílias, e, principalmente, o próprio paciente passa a fazer estes cálculos com muita facilidade e rapidez. Esta atitude, a do paciente assumir e compreender sua dieta, é muito importante para o controle da doença e é fortemente influenciada pela equipe que assiste este paciente e pela família. Mães e pais não devem assumir o controle da doença de seus filhos, precisam oferecer-lhes condições e suporte para que eles o façam. Progressivamente, as crianças e os adolescentes vão assumindo a responsabilidade de aplicar a insulina e de calcular a dose de insulina correspondente a cada refeição, de acordo com o volume de carboidratos ingeridos.
Como deve ser o cardápio familiar?
No dia-a-dia de uma família que tem um filho diabético, as refeições devem ser básicas e bem balanceadas. A mesa deve ser posta com o objetivo de atender a todos, de maneira saudável e sem exageros. Não devem ser servidos doces durante a semana e as sobremesas devem ser porções de frutas ou sobremesas diet sem açúcar. Isso vale também para os não diabéticos. Não há como manter o peso de adultos que comem doces todos os dias, não há como controlar o diabetes de uma criança, onde os carboidratos simples – aqueles de absorção rápida ou contendo açúcar – são consumidos com regularidade.
Hoje, a indústria de alimentos oferece muitas opções para diabéticos e a nutrição desses pacientes passou a ser muito mais fácil. A família precisa aprender a ler os rótulos dos alimentos, entender de calorias e passar isso para as crianças sem drama, sem complexidade ou pesar. A atitude de alguns pais, muitas vezes, dificulta o tratamento das crianças diabéticas. Há um misto de pena, medo, desconhecimento e resistência às mudanças. Sim, porque também eles, os pais, terão que mudar seus hábitos e esta é a parte mais difícil do tratamento de crianças diabéticas. Médicos endocrinologistas e pediatras, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos e educadores em diabetes devem estar preparados para trabalhar em conjunto, principalmente em equipe, para alcançar o equilíbrio tão importante entre assumir a doença, entendê-la e ser feliz apesar dela.
Que dificuldade haveria para uma criança diabética tomar um delicioso café da manhã? Nenhuma, principalmente porque ela pode comer pães, geléias, frutas, leite, iogurtes, queijos, embutidos, cereais matinais. A maior dificuldade no café da manhã é a compreensão das famílias de que a criança saudável e, principalmente, a diabética não pode sair de casa, pela manhã, sem tomar o café da manhã. De acordo com o volume de carboidrato ingerido nessa refeição, a dose de insulina de ação ultra rápida garante a normalidade das glicemias após a alimentação. O café da manhã vai assegurar um bom desempenho escolar e a prevenção de hipoglicemias, que tanto dificulta a vida dos diabéticos.
O que comer na escola?
Na escola há uma real dificuldade. A criança faz suas escolhas longe dos pais. Isso pode exemplificar a importância da conscientização dos pequenos sobre sua doença e a glicemia realizada antes do almoço, quando a criança volta para casa, pode nos dar a real interferência do lanche escolar sobre o controle metabólico e pode nos informar sobre o tipo e a quantidade de alimento ingerido nessa refeição. Muitas vezes, é importante ajudar a criança fazer opções saudáveis em relação aos lanches e checar com ela quanto de carboidrato vem embutido neles.
No almoço e jantar, a criança diabética pode consumir praticamente tudo o que a família consome. O problema é ter alguém – que entenda de alimentação saudável – para preparar o almoço e o jantar. Saudável não significa uma comida sem graça e monótona. Pode haver arroz, feijão, todos os tipos de carne, verduras e legumes. Crianças, de uma maneira geral, comem poucas verduras e legumes porque não têm a chance de estabelecer um vínculo com esse tipo de alimento. É claro quem entre batata frita ou hambúrguer, não há chances para alimentos menos palatáveis. Precisamos ser versáteis no preparo, precisamos usar a fome das crianças para que elas comam corretamente e para isso devemos abolir os beliscos antes das refeições.
Doces e guloseimas ainda são um problema no controle metabólico das crianças diabéticas. Entretanto, contamos com muitas possibilidades, hoje em dia. Elas têm os refrigerantes diet e light, os sorvetes sem açúcar, gelatinas e chocolates diets, biscoitos e balas com pouco ou nenhum tipo de carboidrato. O cuidado em relação ao consumo de doces deve vir pela compreensão da criança que quando ingeridos em grandes volumes, estes alimentos podem elevar a glicemia e adicionar muitas calorias à dieta.
O controle do diabetes está relacionado com a tecnologia, que avança no desenvolvimento de insulinas e bombas de infusão, cada vez ,mais práticas e precisas. Precisamos passar para as crianças e os adolescentes conhecimento suficiente para que eles possam se beneficiar de toda a evolução tecnológica. É preciso disposição e boa vontade para ensiná-los a viver bem e serem felizes, apesar do diabetes.
Com as novas insulinas e os novos esquemas de insulinização, a dose e os horários das insulinas dependem dos horários das refeições e do tipo de alimento ingerido. Há grande flexibilidade e liberdade para o consumo de alimentos por parte da criança, desde que os carboidratos sejam contados ou que a troca por porções equivalentes seja realizada e a dose de insulina adequada. É importante para o paciente e sua família entenderem que o alimento responsável pela elevação da glicemia é o carboidrato e ele precisa ser convenientemente coberto com doses adequadas de insulina. Isso equivale a dizer que devem ser cuidadosamente monitorados o arroz, as frutas, o milho, os pães e biscoitos, a batata, a mandioca, as massas em geral e as guloseimas contendo açúcar, incluindo doces, refrigerantes, chocolates, sorvetes e bolos.
Inicialmente isso pode parecer difícil, mas com o tempo as famílias, e, principalmente, o próprio paciente passa a fazer estes cálculos com muita facilidade e rapidez. Esta atitude, a do paciente assumir e compreender sua dieta, é muito importante para o controle da doença e é fortemente influenciada pela equipe que assiste este paciente e pela família. Mães e pais não devem assumir o controle da doença de seus filhos, precisam oferecer-lhes condições e suporte para que eles o façam. Progressivamente, as crianças e os adolescentes vão assumindo a responsabilidade de aplicar a insulina e de calcular a dose de insulina correspondente a cada refeição, de acordo com o volume de carboidratos ingeridos.
Como deve ser o cardápio familiar?
No dia-a-dia de uma família que tem um filho diabético, as refeições devem ser básicas e bem balanceadas. A mesa deve ser posta com o objetivo de atender a todos, de maneira saudável e sem exageros. Não devem ser servidos doces durante a semana e as sobremesas devem ser porções de frutas ou sobremesas diet sem açúcar. Isso vale também para os não diabéticos. Não há como manter o peso de adultos que comem doces todos os dias, não há como controlar o diabetes de uma criança, onde os carboidratos simples – aqueles de absorção rápida ou contendo açúcar – são consumidos com regularidade.
Hoje, a indústria de alimentos oferece muitas opções para diabéticos e a nutrição desses pacientes passou a ser muito mais fácil. A família precisa aprender a ler os rótulos dos alimentos, entender de calorias e passar isso para as crianças sem drama, sem complexidade ou pesar. A atitude de alguns pais, muitas vezes, dificulta o tratamento das crianças diabéticas. Há um misto de pena, medo, desconhecimento e resistência às mudanças. Sim, porque também eles, os pais, terão que mudar seus hábitos e esta é a parte mais difícil do tratamento de crianças diabéticas. Médicos endocrinologistas e pediatras, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos e educadores em diabetes devem estar preparados para trabalhar em conjunto, principalmente em equipe, para alcançar o equilíbrio tão importante entre assumir a doença, entendê-la e ser feliz apesar dela.
Que dificuldade haveria para uma criança diabética tomar um delicioso café da manhã? Nenhuma, principalmente porque ela pode comer pães, geléias, frutas, leite, iogurtes, queijos, embutidos, cereais matinais. A maior dificuldade no café da manhã é a compreensão das famílias de que a criança saudável e, principalmente, a diabética não pode sair de casa, pela manhã, sem tomar o café da manhã. De acordo com o volume de carboidrato ingerido nessa refeição, a dose de insulina de ação ultra rápida garante a normalidade das glicemias após a alimentação. O café da manhã vai assegurar um bom desempenho escolar e a prevenção de hipoglicemias, que tanto dificulta a vida dos diabéticos.
O que comer na escola?
Na escola há uma real dificuldade. A criança faz suas escolhas longe dos pais. Isso pode exemplificar a importância da conscientização dos pequenos sobre sua doença e a glicemia realizada antes do almoço, quando a criança volta para casa, pode nos dar a real interferência do lanche escolar sobre o controle metabólico e pode nos informar sobre o tipo e a quantidade de alimento ingerido nessa refeição. Muitas vezes, é importante ajudar a criança fazer opções saudáveis em relação aos lanches e checar com ela quanto de carboidrato vem embutido neles.
No almoço e jantar, a criança diabética pode consumir praticamente tudo o que a família consome. O problema é ter alguém – que entenda de alimentação saudável – para preparar o almoço e o jantar. Saudável não significa uma comida sem graça e monótona. Pode haver arroz, feijão, todos os tipos de carne, verduras e legumes. Crianças, de uma maneira geral, comem poucas verduras e legumes porque não têm a chance de estabelecer um vínculo com esse tipo de alimento. É claro quem entre batata frita ou hambúrguer, não há chances para alimentos menos palatáveis. Precisamos ser versáteis no preparo, precisamos usar a fome das crianças para que elas comam corretamente e para isso devemos abolir os beliscos antes das refeições.
Doces e guloseimas ainda são um problema no controle metabólico das crianças diabéticas. Entretanto, contamos com muitas possibilidades, hoje em dia. Elas têm os refrigerantes diet e light, os sorvetes sem açúcar, gelatinas e chocolates diets, biscoitos e balas com pouco ou nenhum tipo de carboidrato. O cuidado em relação ao consumo de doces deve vir pela compreensão da criança que quando ingeridos em grandes volumes, estes alimentos podem elevar a glicemia e adicionar muitas calorias à dieta.
O controle do diabetes está relacionado com a tecnologia, que avança no desenvolvimento de insulinas e bombas de infusão, cada vez ,mais práticas e precisas. Precisamos passar para as crianças e os adolescentes conhecimento suficiente para que eles possam se beneficiar de toda a evolução tecnológica. É preciso disposição e boa vontade para ensiná-los a viver bem e serem felizes, apesar do diabetes.
Fonte: www.citen.com.br
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