A doença de
Parkinson, mal de Parkinson ou paralisia agitante,
descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é
caracterizada por uma doença progressiva do movimento devido à disfunção dos
neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base,que controlam e
ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral
para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão
envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina
e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.
Logo, é a falta de DOPAMINA (neurotransmissor
onde uma das suas funções é o controle motor) ou a morte de neurônios
dopaminérgicos.
A dopamina é
um neurotransmissor produzido a partir da tirosina (aminoácido)… muito presente
em alimentos de fontes proteicas. Existe uma redução das concentrações de
dopamina no indivíduo com Parkinson.
Por isso o paciente com Parkinson é
tratado com levodopa, um medicamento que aumenta as concentrações de dopamina.
Mas este fármaco tem sua biodisponibilidade reduzida quando é administrado
junto a proteínas.
O Parkinson parece
ter seu início relacionado a um aumento no estresse oxidativo. Isto decorre
pelo fato do cérebro ser extremamente sensível ao dano oxidativo, especialmente
por ser rico em ácidos graxos poliinsaturados, metais de transição, com baixas
concentrações de antioxidantes e/ou enzimas antioxidantes, além de ser o órgão
mais ávido por oxigênio do corpo, utilizando 20% de seu total. Vários
nutrientes vêm sendo estudados no intuito de melhorar o metabolismo cerebral, a
fim de reduzir os efeitos deletérios das doenças neurológicas, entre eles
destacam-se os antioxidantes,
L-carnitina, vitaminas do complexo B, flavonóides, Coenzima Q10, etc.
Apesar disso, observa-se uma grande dificuldade no tratamento destas patologias
provavelmente pelas múltiplas alterações encontradas no metabolismo cerebral,
como por exemplo, o aumento do estresse oxidativo, alterações no metabolismo
energético cerebral, aumento do processo inflamatório, deficiências
nutricionais, desregulação de neurotransmissores, entre outros, levando a necessidade
de um tratamento integrado e complexo.
Possíveis
Causas:
- Pesticidas
- Medicamentos
- Monóxido de carbono
- Lesão (Ex. lutador)
- Mercúrio
Sintomas
do Parkinson:
- Bradisinestesia
- Dificuldade de locomoção
- Anedonia (podem se tornar pacientes depressivos pela deficiência de Dopamina)
Como a
Nutrição Funcional atua no tratamento/prevenção do Parkinson?
Se o excesso de Radicais Livres
estão por trás da doença, é fundamental utilizarmos vitaminas e minerais
antioxidantes como por exemplo as vitaminas C e E.
O
uso da Vitamina B2 concomitantemente com a retirada da carne
vermelha melhora a capacidade motora.
—> A tendência nas doenças de Parkinson e de Alzheimer é a retirada de proteínas (dieta
vegetariana), melhora muito os sintomas.
A homocisteína é
um aminoácido produzido a partir da metionina,
aminoácido intermediário na produção de novas substâncias, que tem papel
inflamatório e neurodegenerativo, podendo agravar ou iniciar varias
neuropatologias. Quantidades aumentadas de metionina não são recomendadas em
indivíduos com doenças neurodegenerativas. A metionina está presente em vários
alimentos… então retire da dieta os alimentos mais ricos em metionina como a
carne vermelha… pois não temos como mensurar o consumo total de metionina. A
metionina é necessária ao corpo pois é a partir dela que produzimos o SAme, a
cisteína, a glutationa, a taurina… não é de toda vilã.. mas o excesso dela e o
metabolismo errado podem produzir homocisteína demais, que não seria
interessante.
Outras
indicações:
- Dietas vegetarianas restritas
- Dieta restritiva em calorias
- Dieta rica em AGPI (gorduras poliinsaturadas),
vegetais, antioxidantes e pobre em AGS (gorduras saturadas) e trans
O Sulforafano ( presente no brócolis): Inibe
a formação de dopamina-quinona (bloqueia a glutationa). Melhor forma de
consumo: 3 minutos no vapor.
Coenzima
Q10 (presente no abacate e sardinhas): Retarda a
progressão da doença, reduz inflamação na disfunção mitocondrial. Reduz
sintomas.
Ácido
Lipóico (presente em folhas verdes e carnes em geral): Reverte
em parte o declínio da função da membrana mitocondrial. Restaura enzimas
mitocondriais. Melhora memória. Auxilia na restauração da vitamina C, E e
glutationa. Também é bom para o fígado.
L-carnitina
(presente em carnes em geral): Aumenta a Dopamina,
produção de energia.
Magnésio
e Cálcio: A deficiência desses minerais pode diminuir os
neurônios dopaminérgicos.
Cafeína: Aumenta
a Dopamina. Pode melhorar a proteção dos neurônios contra as substâncias
tóxicas. Não ultrapassar 1000mg/dia.
Chá
verde: Inibe a morte e mantém neurônios.
Deve-se consumir alimentos mais específicos para a doença de Parkinson, por conterem antioxidantes, aminoácidos, vitaminas e minerais que protegem estruturas neurológicas: abacaxi, banana, kiwi, mamão papaia, morango, maçã, uva, alface, brócolis, castanhas, feijão, gérmen de trigo, leite, nozes, quinoa, sardinha, ovos e soja entre outros etc.
Deve-se consumir alimentos mais específicos para a doença de Parkinson, por conterem antioxidantes, aminoácidos, vitaminas e minerais que protegem estruturas neurológicas: abacaxi, banana, kiwi, mamão papaia, morango, maçã, uva, alface, brócolis, castanhas, feijão, gérmen de trigo, leite, nozes, quinoa, sardinha, ovos e soja entre outros etc.
PROIBIDO
NO PARKINSON:
- Carne
vermelha**** Principal
- Açúcar e doces em geral
- Alimentos com corantes, acidulantes,
conservantes
- Agrotóxicos
- Ácidos graxos trans
- Alimentos alergênicos
- B6 quando pacientes tomam L-dopa
Fonte: Bloganapaulakaran
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