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sábado, 28 de janeiro de 2017

A alimentação e sua influência na doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crónica e progressiva. Estima-se que, em Portugal, afete cerca de 13 mil pessoas. Com este artigo, mostramos-lhe a importância da alimentação na doença.

Caracterizada pela degeneração do sistema nervoso central, a doença de Parkinson afeta sobretudo o sistema motor.
Sem causa conhecida, esta doença não tem cura. De difícil tratamento, progressiva e lenta, ela afeta a qualidade de vida de quem dela padece.
Sendo considerada como o segundo distúrbio neurológico mais comum na terceira idade, apresenta sintomas como tremores, rigidez, acinesia ou bradicinesia e alterações posturais.
Dificuldade de locomoção ou dificuldade em se alimentar são as principais barreiras do doente, que resultam na perda de peso ou má nutrição, prejudicando o seu estado de saúde.

Devido aos diversos sintomas da doença, o paciente torna-se dependente, necessitando de cuidados e atenção dos familiares ou outros cuidadores.
Para que todos possam contribuir para a melhoria do seu estado de saúde, é essencial estarem elucidados a respeito de várias questões, sendo a alimentação um aspeto fundamental.

Na realidade, uma alimentação correta pode aumentar o bem-estar do doente e prevenir ou evitar outras complicações resultantes da doença.
Um regime alimentar adequado, para além de fornecer mais energia, pode ajudar a que a medicação tenha uma ação mais efetiva ou eficiente, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
De fato, os fármacos utilizados no tratamento da doença prejudicam, de várias formas, a ingestão de alimentos e, como consequência, o estado nutricional do doente, podendo contribuir para o aumento da mortalidade.
A droga mais utilizada é a levodopa. Perda de apetite, náuseas, vômitos, perda de olfato e boca seca são os efeitos colaterais desta medicação, que interferem diretamente com a ingestão de alimentos.
Quando se utiliza este fármaco, aconselha-se o máximo de cuidado com alimentação, na medida em que, por exemplo, a ingestão de grandes quantidades de proteína reduz a eficiência do medicamento.
Deste modo, o aporte de proteínas deve ser adequado a cada caso.
Se, por um lado, quando é ingerida uma grande quantidade de proteína se perde o controle sobre os sintomas, por outro, um baixo consumo de proteína pode provocar o aumento dos movimentos involuntários do doente.
A redistribuição ou redução da quantidade diária de proteína, que resulta assim em maior eficiência do medicamento, pode promover melhorias na mobilidade dos pacientes que apresentam flutuações motoras.
Também a ingestão de alimentos ricos em vitamina B6 deve ser controlada. Quando administrada sozinha, a levodopa é transformada em dopamina antes de atingir o cérebro. A vitamina B6 acelera esta transformação. Deste modo, os alimentos ricos neste nutriente – como é o caso dos cereais – devem ser evitados pelos doentes que tomam levodopa como medicação única.
A prisão de ventre é outra queixa que o doente com Parkinson apresenta. Embora não se saiba se esta condição deriva da doença ou se é agravada pela reação a algum medicamento, recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em fibra – legumes e frutas – e a ingestão de, pelo menos, dois litros de água (ou outros líquidos) por dia.
Hidratos de carbono são ainda essenciais ao combate à perda de peso, e os suplementos hipercalóricos devem ser consumidos sempre que a ingestão de alimentos não for suficiente para a manutenção do peso ideal, devido ao aumento do gasto energético provocado pelos movimentos involuntários e os efeitos colaterais da medicação.
De acordo com vários estudos, a vitamina E, C e o selénio ajudam a reduzir a progressão da doença, sendo a sua ingestão, por isso, também aconselhada pelos especialistas.
Fone: atlasdasaude


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