Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Peixe Panga não oferece riscos à saúde

       Após avaliação da PROTESTE, a espécie de peixe que causou polêmica na internet é recomendada como uma opção de qualidade para compor as refeições.

Nos últimos meses circularam na Internet inúmeros boatos, por e-mails e nas redes sociais, afirmando que o peixe Panga, por ser cultivado em rios do Vietnã, estaria contaminado com elevados níveis de resíduos ou contaminantes, metais pesados e bactérias. Para investigar se realmente existiam problemas de higiene e se a espécie é imprópria para consumo, a PROTESTE testou diferentes marcas deste peixe comercializado no Brasil.
Em outubro de 2012, as amostras adquiridas pela PROTESTE em supermercados do Rio de Janeiro e de São Paulo foram das marcas: Buona Pesca, Costa Sul e Leardini. Após a realização das análises microbiológicas não foram encontrados problemas de higiene e de contaminantes químicos que comprometessem a qualidade e a segurança do produto. Desta forma, todas as amostras foram consideradas de boa qualidade e seu consumo deve ser incentivado como fonte de proteína.
No Brasil o controle e fiscalização dos pescados é responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que também investigou a procedência do peixe Panga na última missão sanitária realizada no Vietnã, em 2009. A visita verificou se o sistema de inspeção pode ser considerado equivalente ao brasileiro e se o cultivo está atento ao controle laboratorial de resíduos e contaminantes.
As amostras coletadas pelo Ministério e analisadas nos laboratórios oficiais apresentaram resultados conformes com as normas brasileiras e não houve motivos para suspender as importações do produto por razões sanitárias. A espécie é exportada para países de todo mundo e recebe frequentemente missões das autoridades sanitárias desses mercados importadores com seus respectivos sistemas de inspeção.
O peixe Panga ou Gato, nomes comuns dados à espéciePangasius, é produzido em aquicultura e vendido em filés frescos ou congelados. O preço por quilo das amostras testadas no Brasil varia entre 12,48 e 8,69 reais.
Veja ao lado uma sugestão de receita para saborear o peixe Panga com toda a tranquilidade.

Receita de peixe Panga ao forno

Ingredientes:
·         1kg de file de peixe Panga
·         1/2 cebola picada
·         1 colher de sopa de orégano
·         1 colher de sopa de tomilho
·         1 colher de sopa de alecrim
·         Sal a gosto
·         150 mL de vinho branco seco
·         1 molho de cebolinha aferventada levemente para amarrar os filés (reserve)
Modo de preparo:
Tempere os files de peixe com as ervas e a cebola. Acrescente o vinho e o sal. Monte os files enrolando e amarrando com as cebolinhas aferventadas levemente. Coloque em uma assadeira e crescente o tempero (vinho, cebola e ervas). Asse em forno médio ate que os files fiquem macios.
Dificuldade: fácil
Rendimento: 10 porções (de 100g aproximadamente cada)
Tabela nutricional:
Valor Energético
kcal/100g
1191,8
Carboidratos
g/100g
0
Proteína
g/100g
20,6
Gordura Total
g/100g
12
Ácidos graxos saturados
g/100g
6
Ácidos graxos trans
g/100g
< 0,06
Fibra Alimentar Total
g/100g
12
Sódio
g/100g
0,67

Fonte: PROTESTE




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Câncer e alimentação: 27 de novembro é dia nacional de combate ao câncer

Esta doença multicausal crônica deve-se a um crescimento excessivo das células, durante o qual estas adquirem progressivamente características que lhe permitem invadir os tecidos do organismo.
Há várias evidências de que a alimentação tem um papel importante na iniciação e propagação do câncer, contribuindo com cerca de 35% dos fatores de risco para a doença. Ao mesmo tempo, é importante conhecer alguns alimentos que atuam na prevenção e combate ao câncer, com ações similares aos medicamentos sintéticos.
  • Soja e derivados: fonte de isoflavonas, protege contra várias formas de câncer, destacando-se câncer de mama e próstata.
  • Tomate, goiaba, melancia: contêm licopeno, substância antioxidante responsável pela coloração vermelha desses alimentos. Estudos comprovam a ação do licopeno na prevenção do câncer de próstata.
  • Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho): contêm sulfarofanos, substâncias capazes de eliminar substâncias químicas responsáveis por mutações cancerígenas. Seu consumo tem sido associado a um menos risco de câncer de mama, útero, próstata, intestino, bexiga, pulmão e laringe.
  • Linhaça: fonte de lignana, um fitoestrógeno de ação relacionada à prevenção de câncer de mama, colo do útero e próstata.
  • Chás verde e branco: rico em compostos polifenóicos de efeito anticancerígeno. As catequinas dos chás verde e branco atuam inibindo a iniciação e o desenvolvimento de tumor (pulmão, esôfago, duodeno, pâncreas, fígado, mama e cólon).
  • Uvas vermelhas, suco de uva e vinho tinto: contém altas concentrações de antioxidantes fenólicos (catequina, epicatequina, resveratrol) que são potentes agentes preventivos do câncer.
  • Alho: fonte de alicina. Inibe a ação de nitrosaminas, associadas ao câncer do aparelho digestivo.
  • Frutas cítricas (laranjas, limas, limões e tangerinas): fontes de vitamina C e limonóides, substâncias antioxidantes. Apresentam efeito preventivo contra o câncer.
  • Probióticos: reduzem o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
  • Cúrcuma: fonte de curcumina, um potente antioxidante que atua na prevenção do câncer, pois induz a morte das células malignas.
  • Azeite de oliva extravirgem: fonte de antioxidantes fenólicos. Reduz o risco de câncer de mama e de pulmão.


Fontes: Mundo Verde 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Compre a carne certa

A carne, seja de boi ou de porco, é um alimento perecível. Além disso, textura e sabor podem ser alterados por vários fatores. Por isso, os cuidados devem começar na compra e englobar armazenamento, descongelamento e preparo. Confira nossas dicas para todas as etapas, para saborear uma carne adequadamente higienizada e macia.   
Antes de comprar, verifique gôndolas e cor dos cortes 
  • Verifique o acondicionamento e a higiene do local de exposição. Gelo na embalagem pode indicar falha no armazenamento, devido a descongelamento prévio. 
  • Veja as informações de origem, como numeração do Serviço de Inspeção Federal (SIF) ou inspeção estadual, os dados de validade e de produção, que devem ser legíveis. Confira se não há abertura para entrada de ar. 
  • Inspecione furos na carne, que podem indicar que tenha sido injetada com água ou salmoura. A cor deve ser vermelha brilhante ou marrom, para as maturadas. A gordura deve ser branca ou amarela clara. Em caso de tons esverdeados ou odores não característicos, rejeite.

Ao transportar, evite variação de temperatura 
  • Evite a exposição a temperaturas elevadas. Se o mercado for longe, leve uma bolsa térmica. 
  • Verifique a higiene da sacola de transporte e não permita o contato da carne com outros alimentos.

Armazenagem: mantenha carne longe de outros produtos 
  • Mantenha a carne em embalagens originais ou novas, limpas e fechadas, não deixando que entre em contato com outros itens e temperaturas diferentes.  
  • Descongele dentro da própria geladeira, e não em temperatura ambiente. 
  • Depois de pronto, não deixe em temperatura ambiente por mais de uma hora. Coloque a sobra em potinhos limpos, com tampa, na geladeira ou no freezer.

Manuseio e preparo: prefira cortes frescos 
  • Opte pela carne fresca, mais macia, já que a contração das fibras no congelamento deixa o corte mais rígido. 
  • Faça o corte no sentido da fibra, o que evita o enrijecimento da peça. 
Confira abaixo os tipos de cortes para carne de boi e porco:






Fonte: PROTESTE


Higienizando as folhas em casa





Retire folha a folha do alface/espinafre etc., elimine as amassadas e murchas, e mergulhe as boas em uma bacia com a mistura de água e hipoclorito de sódio (ou produto específico para higienizar itens de hortifruti). Use 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (a 2,5%) para 1 litro de água*. No caso do produto, veja as recomendações na embalagem. Perto do setor de hortifruti já tem o produto específico para este procedimento. Deixe de molho por 30 min. Retire as folhas e lave-as uma a uma em água corrente.

*A velha conhecida água sanitária é uma solução de hipoclorito de sódio e água, confira na embalagem se o produto pode ser usado em alimentos. Atenção: o vinagre não é suficiente para eliminar os micro-organismos! No máximo, ajuda a fazer lagartas e insetos largarem das folhas.

Armazenando e aumentando a durabilidade

Folhas limpinhas e desinfetadas, seque uma a uma com um papel toalha. Escolha um pote com tampa de tamanho adequado e forre o fundo com papel-toalha. Acomode uma camada de folhas e cubra totalmente com papel-toalha. Faça mais uma camada de folhas e cubra novamente com papel-toalha. Faça camadas de acordo com a quantidade de folhas (o ideal é fazer camadas "finas", para que todas as folhas encostem no papel). O importante é sempre finalizar com uma camada de papel-toalha, para que a tampa não encoste diretamente nas folhas. Mantenha o pote tampado na parte baixa da geladeira.

Assim, você terá sempre folhas limpas e prontas para o consumo, e que duram mais. Você pode usar um pote grande e fazer uma camada para cada tipo de folha - alface lisa, alface roxa, rúcula etc. -. Na hora de utilizar, resgate um pouco das folhas de cada camada, é seu mix para saladas sempre  pronto para usar.

Você também pode armazenar em potes de vidro. Saiba como fazer:





  1. Lave os frascos e coloque para secar;
  2. Lave, pique a cabeça de alface e seque se você tiver aquele secados de folhas. Se não tiver retire bem o excesso de água nas folhas;
  3. Encha os frascos com a alface (quanto mais cheio, melhor);
  4. Dobre uma toalha de papel e encaixe na tampa do pote;
  5. Coloque um pedaço de papel toalha também por cima da alface e tampe;
  6. Vire de cabeça para baixo e guarde na geladeira por até um mês;
  7. Pode completar o espaço no pote com outras verduras.

domingo, 23 de novembro de 2014

Cuidado com a dieta da moda divulgado nas academias. Faça uma alimentação balanceada.

Dieta do frango, batata doce e clara de ovo é arriscada para a saúde
O método feito por quem malha pode sobrecarregar os rins e é deficiente em vitaminas e minerais
Uma alimentação balanceada consiste em diversidade alimentar. Um dos princípios básicos da nutrição humana é proporcionar ao indivíduo uma alimentação variada em cores, texturas e com todos os nutrientes disponíveis em quantidades balanceadas. 
Atualmente temos um bombardeio de dietas da moda, estas estão cada vez mais restritivas, e o pior, sendo realizadas por praticantes de atividade física que buscam incessantemente uma melhora estética. Porém, vários estudos já comprovam que a realização destes tipos de dietas com privação de nutrientes pode levar a prejuízos na saúde e no rendimento do desportista, uma vez que podem induzir a desidratação por perda de líquidos e perda de eletrólitos, degradação de massa muscular, além de constipação intestinal, dores de cabeça e mau hálito. 
Parte inferior do formulário
Nas academias o objetivo em comum é a hipertrofia muscular, assim, buscando este tipo de resultado uma das dietas que os indivíduos estão adeptos é composta por clara de ovo, batata doce e frango em todas as refeições. Indivíduos fisicamente ativos necessitam de uma dieta balanceada em todos os nutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais) levando em consideração o tipo de atividade, duração, período e o objetivo a ser alcançado, o que não ocorre neste tipo de dieta. 
Abaixo citamos possíveis elucidações para a escolha destes alimentos na dieta com o objetivo de ganho de massa muscular: 
Clara de ovo: é um alimento rico em proteínas, principalmente a albumina, relacionada com a recuperação muscular pós-treino. Em duas claras de ovos temos aproximadamente 6 gramas de proteínas, recomendamos no máximo a ingestão de 2 unidades ao dia.  
Batata doce: é considerada um alimento fonte de carboidrato complexo com baixo índice glicêmico, ou seja, quando consumida demora um tempo maior para ser digerida e lançada como glicose na corrente sanguínea, não levando a picos de insulina. Desse modo pode ser benéfica no pré-treino fornecendo energia durante a prática da atividade física, prolongando o treino do indivíduo e prevenindo a fadiga. Muitos bodybuilders também optam pela batata doce como fonte de carboidrato da dieta por ela conter fibras, vitamina C e potássio. Porém é importante lembrar que parte desses nutrientes (vitamina C e potássio) é perdida na água do cozimento e as fibras estão mais presentes na casca. 
Frango: ele foi escolhido como uma fonte de proteína de alto valor biológico, ou seja, possui todos os aminoácidos essenciais (que o organismo não produz), estes aminoácidos são responsáveis pelo anabolismo muscular, principalmente pós-treino. Estudos mostram que os aminoácidos são responsáveis por atuar nas vias de sinalização muscular controlando a síntese de novas proteínas auxiliando assim na recuperação das fibras que sofreram lesão. 
Desse modo, vemos que estes alimentos escolhidos possuem suas propriedades e são importantes para indivíduos que buscam um ganho de massa muscular. Porém, uma dieta equilibrada nutricionalmente deve conter um consumo proteico de 15 a 20% do valor energético total, sendo que esta dieta pode chegar até 75% do valor total de proteínas. Apesar das proteínas serem apontadas como um dos principais nutrientes envolvidos na recuperação muscular e ganho de massa magra seu uso para o ganho de massa é limitado pelo organismo. Alguns estudos mostram que a ingestão máxima que irá ser utilizada pelo músculo é de 20 a 25g de proteína por refeição. Se em cada refeição a pessoa consumir 2 filés de frango (100 gramas cada) já vai estar ingerindo aproximadamente de 40 g de proteínas. 
Uma dieta hiperproteica pode levar a sobrecarga renal uma vez que os produtos finais do metabolismo proteico (ureia e amônia) são filtrados nos rins. Além disso, os alimentos proteicos geram resíduos que acidificam o sangue, podendo levar ao aumento do ácido úrico e perda de cálcio dos ossos. 
O consumo inadequado de carboidratos pode levar a sintomas indesejados como mau humor, cansaço e dores de cabeça através da produção de corpos cetônicos, um composto tóxico produzido pelo organismo para obtenção de energia. 
Além disso, esta dieta quando realizada pode trazer deficiência de nutrientes ao indivíduo, como o consumo de gorduras inadequado. Já que a única gordura presente é a gordura saturada vinda do frango. O consumo de gorduras na alimentação deve ocorrer para que aconteça a otimização na absorção de vitaminas lipossolúveis importantes para o metabolismo dos desportistas. Porém, a ingestão de gordura não deve ultrapassar 30% do valor energético total do dia, devendo dar preferência ao consumo de gorduras insaturadas, presente em peixes, oleaginosas e azeite de oliva. 
Esta dieta possui baixo conteúdo de fibras, em média 6 gramas ao dia, sendo que o recomendado seria de 25 a 30 gramas ao dia. A ingestão de fibras provenientes de frutas, vegetais, hortaliças e cereais integrais agem na melhora do funcionamento intestinal, diminuição da absorção de colesterol e até auxiliando na perda de peso, uma vez que o seu consumo está associado a um maior tempo de saciedade. 
Verificamos que neste plano alimentar há deficiência de vitaminas e minerais antioxidantes como vitaminas C e E, selênio, zinco e cálcio. As vitaminas C (acerola, laranja, morango, couve) e vitamina E (azeite de oliva, nozes, soja) auxiliam no combate aos radicais livres, moléculas que podem agredir o DNA celular e levar o indivíduo a desenvolver câncer, doenças cardiovasculares e até mesmo envelhecimento precoce. Já o selênio (castanhas, nozes, amêndoas) e o zinco (peixes, cereais integrais), além de também atuarem no sistema antioxidante, possuem papel central na imunidade do indivíduo, que muitas vezes fica prejudicada quando a alimentação é muito restritiva. O cálcio (leite e derivados, vegetais verde escuros e sardinhas), mineral estritamente relacionado ao metabolismo ósseo e de contração muscular, essencial para praticantes de atividade física. 
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte recomenda a ingestão de 1,2 a 1,4 g de proteína (por dia) por quilo de peso do indivíduo que malha diariamente e tem por objetivo o ganho de massa muscular. Para adequar esta ingestão de proteínas é importante fazer um rodízio entre os tipos de carnes (frango, peixe, carne vermelha sem gordura), leite e iogurtes naturais, queijos brancos, leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha) e oleaginosas (castanhas), a fim de manter a ingestão adequada de todos os nutrientes e controlar a quantidade de gordura saturada e colesterol. 
Com relação ao consumo de carboidratos deve-se priorizar o consumo dos integrais como pão e torradas integrais, arroz integral, quinoa, cevadinha, amaranto e tubérculos (batata, mandioca, mandioquinha, além da batata doce). 
Também se deve consumir 5 porções de vegetais por dia entre frutas, legumes e hortaliças, para garantir o aporte de vitaminas, minerais e fibras. 
Por fim, temos que priorizar a hidratação e consumo de eletrólitos por indivíduos que buscam a hipertrofia muscular. O músculo é composto 70% de água, ou seja, a hidratação é fator limitante para o desenvolvimento saudável de uma massa muscular. Durante os treinos há uma perda hídrica significativa, assim como uma perda de sais minerais como sódio e potássio, que devem ser repostos pela alimentação pós treino (frutas, água de coco, vegetais) ou através dos isotônicos. 
Fonte: Site Minha Vida


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Anvisa aprova primeiro sal sem cloreto de sódio nacional

Bio Salgante ajuda na manutenção da pressão arterial e é indicado para qualquer pessoa, mas especialmente para hipertensos.


Foto: Divulgação

São Paulo - A Anvisa aprovou uma nova categoria de alimento funcional: o salgante. O produto promete substituir o sal de cozinha, salgando as refeições com 0% de sódio.
Por não conter sódio, o Bio Salgante ajuda na manutenção da pressão arterial e é indicado para qualquer pessoa, mas especialmente para hipertensos. 
Um estudo científico feito pela Unifesp comprova os resultados do produto lançado pela Matrix Health como o primeiro substituto do sal sem sódio do País. A única restrição em relação ao sal comum é que o salgante não deve ser submetido a temperaturas superiores a 180 graus ºC, devendo passar por um processo de cozimento mais brando.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de sal (cloreto de sódio) recomendado é de dois gramas por dia, podendo-se chegar ao máximo de cinco. 
Pesquisas mostram que, em geral, o brasileiro consome mais que o dobro do limite, chegando a ingerir 12 gramas de sal diariamente. Como resultado, cerca de 20% da população (mais de 44 milhões de brasileiros) tem problemas de hipertensão.
"As consequências da chamada pressão alta são muitas, sendo que em casos mais graves o paciente pode vir a ter um infarto do miocárdio, muitas vezes levando-o à morte instantânea", afirma o sócio diretor da Matrix Health, Nilson Capozzi.
Além das pessoas que sofrem com hipertensão arterial, a redução da ingestão de sódio também é uma preocupação de pessoas que buscam estilos de vida mais saudáveis. "O sódio, entre outros males, provoca inchaço e retenção de líquidos".
Em 2012, o Ministério da Saúde e a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) anunciaram mais uma etapa de um programa para redução de sódio em produtos processados no Brasil, ampliando o programa de redução de sódio para produtos como nos caldos, temperos, margarinas e cereais matinais - o mesmo já havia sido feito com massas instantâneas, pães de forma, batatas fritas e biscoitos. A expectativa é que a quantidade de sódio no mercado reduza pelo menos 8,8 mil toneladas até 2020.
Depois de cinco anos de projetos, e algumas tentativas de trazer salgantes importados para o Brasil, a Matrix Health desenvolveu um salgante nacional. A pesquisa foi comandada pelo químico, farmacêutico e  professor da USP Massayoshi Yoshida.
O produto foi testado pela Unifesp em ratos sem hipertensão arterial e hipertensos. Após um período de sete a dez dias ingerindo a dose equivalente à recomendada para ingestão humana de sal comum, tanto os ratos normais como os hipertensos apresentaram aumento da pressão arterial. Com o Bio Salgante, à base de cloreto de potássio, ambos os grupos apresentaram a manutenção da pressão arterial. 
Fonte: New.d24am.com


Alerta sobre presença de substâncias proibidas no suplemento Mayhem


A Anvisa alerta ao consumidores sobre a constatação da presença de medicamentos em um suplemento alimentar chamado Mayhem. O produto não está regularizado no Brasil, mas eventualmente, pode ter sido importado para uso pessoal.

A Gerência-Geral de Alimentos da Anvisa recebeu uma notificação emitida pelo órgão norte americano de alimentos e medicamentos (Food and Drugs Administration – FDA) sobre o recall do suplemento dietético Mayhem, fabricado pela empresa norte-americana Chaotic Labz.

O motivo do recall foi a detecção, pelo laboratório de análises do FDA, das substâncias medicamentosas Dexametasona e Ciproeptadina, não declaradas no rótulo do produto. O Dexametasona é um corticosteroide usado no tratamento de condições inflamatórias, e o seu uso pode levar à dificuldade do organismo em combater infecções e causar aumento do nível da glicemia, danos musculares e distúrbios psiquiátricos. Quando usado por longos períodos ou altas doses, pode ocasionar problemas na glândula adrenal e causar sintomas de abstinência com a interrupção abrupta.

A Ciproeptadina consiste em um anti-histamínico que pode provocar sonolência e afetar a agilidade mental. Além disso, estes medicamentos presentes no produto Mayhem podem causar sérios efeitos colaterais quando combinados com outros medicamentos. Até o momento, segundo informações do FDA, a empresa não recebeu nenhuma notificação de efeitos adversos relacionados ao produto.

De acordo com o Decreto-Lei n 986/69, que dispõe sobre Normas Básicas em Alimentos, no Brasil, estão excluídos da categoria de alimentos os produtos com finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a forma como se apresentem ou o modo como são administrados. Desta forma, o suplemento dietético Mayhem não é enquadrado na categoria de alimentos, no Brasil. Além disso, o produto em questão contém em sua lista de ingredientes extratos vegetais, cuja segurança não foi avaliada pela Anvisa, sendo considerado, portanto, irregular de acordo com a legislação sanitária brasileira.

Por se tratar de um produto comercializado internacionalmente por meio de uma ampla gama de canais de distribuição, 
a Anvisa recomenda aos consumidores brasileiros que não façam o uso do produto em questão. O produto não atende à legislação brasileira, particularmente sobre a avaliação de segurança, mas é comercializado na internet e também pode ser adquirido por meio da importação direta por consumidores.

Mais informações podem ser encontradas em:
http://www.fda.gov/Safety/Recalls/ucm423203.htm.