Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ
Personal Diet - Rio de Janeiro - RJ

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

MITOS E VERDADES SOBRE A ESTEATOSE HEPÁTICA

São diversos os questionamentos que rondam a esteatose. Alguns têm fundamento e outros são equivocado se, por um lado, podem fazer com que o problema seja encarado como banal, por outro pode apavorar com o diagnóstico e o prognóstico. Para sanar todas as dúvidas, o hepatologista Edison Roberto Parise, presidente da SBH, e a nutricionista Natália Cunha Baraldi, da Unesp Botucatu, explicam os conceitos que são corretos, os que são equivocados e os que têm sua parcialidade de verdade ou mito.



Quem tem insuficiência hepática não pode comer nenhum alimento gorduroso.

Verdadeiro. A gordura dos alimentos se acumula no fígado e afeta o seu funcionamento. Por isso, frituras e alimentos gordurosos, como manteiga, margarina, queijos amarelos, creme de leite e bolachas recheadas devem ser evitados.
A esteatose é, na maioria das vezes, uma doença silenciosa.
Verdadeiro. É possível ter até 75% do fígado comprometido sem que haja manifestação clínica significativa e de forma que ele continue realizando suas atividades de eliminar toxinas.
Além de ter conhecimento da existência da esteatose, é preciso saber qual é o grau da doença.
Verdadeiro. É importante saber o grau da esteatose para definir como será o tratamento e para isso é possível contar com exames como ultrassom, tomografia, ressonância magnética, elastometria e biópsia, geralmente, classificando-a em leve, moderada e grave.
A gravidade da doença poderá ser avaliada de várias maneiras.
Os exames de imagem são úteis na identificação das formas avançadas, como a cirrose adiantada da doença, já os estágios intermediários podem ser avaliados diretamente pela biópsiado fígado ou indiretamente pela associação de métodos bioquímicos à elastometria do fígado.
Não há como prevenir as doenças do fígado.
Falso. Além de evitar a ingesta de bebidas alcoólicas, ter hábitos de vida saudáveis que incluam a prática de exercícios e uma alimentação balanceada, não compartilhar uso de materiais perfurocortantes, como seringas, lâminas de barbear e alicates para fazer unha, uso de preservativo na relação sexual, não fazer uso indiscriminado de medicações sem prévia orientação médica e não se vacinar contra as hepatites são medidas que previnem uma boa parte das doenças do fígado.
Problemas como a esteatose e a cirrose podem ser revertidos com soluções caseiras.
Parcialmente verdadeiro. Chás, como de boldo ou verde, favorecem a digestão e a limpeza do fígado, porém de nada adianta consumi-los sem deixar de lado os alimentos que fazem mal e a bebida alcoólica.
Esteatose
Foto: Shutterstock 
O açúcar também é um vilão para o fígado.
Verdadeiro. Açúcares e carboidratos refinados em geral, principalmente a frutose, entram no fígado para fazer o seu estoque de glicogênio, que são reservas disponíveis para serem utilizadas em diferentes momentos em que o nosso organismo precisa. Mas como o estoque é limitado, o excesso desse carboidrato ou açúcar vira gordura. A frutose, quando consumida na forma de fruta, não faz mal, mas quando ingerida na forma industrializada, a absorção é mais intensa e vai direto para fígado, podendo virar colesterol ou gordura, contribuindo para o desenvolvimento da esteatose.
O consumo de medicamentos não afeta o fígado.
Falso. Alguns remédios, como antifúngicos, anti-inflamatórios e o conhecido paracetamol são alguns exemplos dos que podem causar intoxicação e lesão hepática, uma vez que suas substâncias, geralmente, se acumulam na glândula. Tanto o exagero na quantidade, como não respeitar os intervalos necessários entre as doses podem trazer consequências para o órgão.
Medicamentos específicos para a esteatose podem reverter facilmente o problema.
Falso. Não existem remédios para tratar exatamente a esteatose. São descobertos os fatores que causaram o problema e cada um é tratado ou combatido com medicações e mudanças de hábitos e de alimentação.
Quem tem esteatose inevitavelmente terá cirrose.
Falso. Apenas os casos mais severos e não tratados de forma correta é que podem acontecer a evolução da esteatose para a esteato-hepatite, que é uma inflamação nas células do fígado, e, dela, cerca de 20% dos casos têm possibilidade de progredir para cirrose que, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de câncer de fígado.
Crianças e adolescentes também podem ter gordura no fígado.
Verdadeiro. Desordem metabólica e hepatites também podem fazer com que crianças e jovens sejam diagnosticadas com esteatose. Há ainda o peso do fator genético a ser considerado.

Fonte: revista saúde

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Esteatose Hepática

A esteatose hepática ou fígado gordo, como é conhecido popularmente, é o acúmulo excessivo de gordura no fígado que leva à inflamação das células do fígado que podem levar ao surgimento de sintomas como dor abdominal, pele amarelada e vômitos, por exemplo.
Geralmente, as causas da esteatose hepática estão relacionadas com a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas, no entanto, a doença também pode ser causada pelo colesterol alto, excesso de peso ou diabetes tipo 2, dando origem à esteatose hepática não-alcoólica.
A esteatose hepática pode ser dividida em 3 tipos, de acordo com o seu grau de desenvolvimento:
  • Esteatose hepática grau 1 ou leve: surge quando o fígado tem cerca de 10% de gordura e o indivíduo não apresenta sintomas;
  • Esteatose hepática grau 2 ou moderada: o fígado apresenta mais de 10% de gordura, podendo surgir alguns sintomas, como dor abdominal ou diarreia;
  • Esteatose hepática grau 3 ou acentuada: o fígado tem uma grande quantidade de gordura que dificulta o seu funcionamento, causando pele amarelada e cansaço excessivo, por exemplo.
A esteatose hepática tem cura, desde que o paciente elimine a sua causa e tenha um estilo de vida saudável, fazendo uma alimentação equilibrada e exercício físico regular. Procure um nutricionista para adequar a sua alimentação.

Sintomas de esteatose hepática

Os sintomas de esteatose hepática, normalmente, surgem nos casos mais avançados da doença e incluem:
  • Dor abdominal constante do lado direito;
  • Cansaço excessivo;
  • Enjoos, vômitos ou diarreia;
  • Pele e olhos amarelados.
Os sintomas de esteatose hepática são raros e, por isso, muitos indivíduos não sabem que sofrem de fígado gordo. Assim, o diagnóstico é muitas vezes feito pelo clínico geral após um exame de sangue ou palpação do abdômen.
Porém, quando o indivíduo apresenta sintomas que possam indicar esteatose hepática, deve consultar um hepatologista para fazer um ultrassom, diagnosticar a doença e iniciar o tratamento adequado.

Tratamento para esteatose hepática

O tratamento para esteatose hepática deve ser feito por um nutricionista, uma vez que é necessário que o paciente mantenha o seu peso controlado através da prática regular de exercício físico e fazendo uma alimentação pobre em alimentos muito gordurosos, doces e bebidas alcoólicas.
Além disso, pacientes com diabetes tipo 2 devem manter os níveis de açúcar no sangue controlados com o uso de insulina e adoção de uma dieta equilibrada.
Quando o tratamento não é feito de forma adequada, a esteatose hepática pode evoluir para cirrose, principalmente quando associada a outros problemas de saúde, como hepatite, colestase ou doenças autoimunes.
Fonte: Tua saúde

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Curiosidade: O Paladar bem combinado da Linha Higienista


           Outro dia me perguntaram sobre a dieta higienista e achei melhor publicar esse artigo que tenho guardado há algum tempo falando sobre o assunto. Para quem tem curiosidade sobre o tema, estou compartilhando, mas não é o tipo de alimentação que recomendo aos meus clientes:


            Defensores da dieta higienista pretendem otimizar a digestão, ensinando como combinar os alimentos nas refeições e prescrevendo sucos para “limpar” o organismo.
        A última novidade da alimentação saudável está fazendo cem anos.  Para a nova linha do higienismo não basta uma dieta equilibrada, é preciso também saber combinar os alimentos.  As proteínas, por exemplo, não combinam com os carboidratos e as frutas só podem ser misturadas com outras frutas, jamais com verduras ou legumes.  Esta combinatória dos alimentos tem como base um estudo feito dm 1902, agora recuperado por adeptos do higienismo.
            Foi o russo Ivan Petrovitch Paviov, aquele mesmo do reflexo condicionado, que concluiu que os alimentos precisam ser bem combinados, antes de ingeridos.  Segundo ele, só quando estão corretamente misturados, os alimentos podem trazer benefícios ao organismo.  Mal combinados, garante o cientista, eles dificultam a digestão, produzem toxinas, provocam obesidade e desequilíbrios à saúde.  Na cartilha gastronômica de Pavlov, ao contrário das frutas, as proteínas não combinam com outras proteínas.  Os fundamentos das combinações estão no livro de Pavlov, “The work of the digestive glands”, editado em inglês em 1902.  Com base nas pesquisas do cientista russo, o médico naturalista americano Herbert M. Shelton estabelece os princípios da  natural hygiene (higiene natural, ou higienismo, como é conhecida esta corrente no Brasil).  Shelton propõe uma diet naturalista na qual, além de seguir as regras das combinações, recomenda a ingestão de 70% dos alimentos crus. 
            No relógio higienista, não existe hora para o café da manhã, muito menos acompanhado de queijos, pães ou geléias.  Até o meio-dia, a dieta dos combinados não inclui a ingestão de qualquer tipo de alimento.  Tudo porque, segundo os “três ciclos horários”, ingestão, assimilação e eliminação das 20 às 12 horas, o organismo está preparado para assimilar os nutrientes ingeridos durante o dia e, posteriormente, para eliminar os resíduos não aproveitados, trabalho que se alonga até o meio-dia.  A partir daí, é hora de comer só frutas, para fazer uma “limpeza” interna com seus líquidos e muitas fibras e enzimas.
            Os ponteiros giram na seguinte ordem:  das 12 às 20 h, é hora de comer (ingestão); das 20 às 4 h, hora de não comer nada, para deixar o corpo aproveitar os nutrientes (assimilação); das 4 às 12 h, só entram os sucos ou frutas cruas (eliminação).  No almoço, salada crua, com no mínimo três tipos de folhas diferentes, legumes crus (cenoura, beterraba, pepino, aipo, couve-flor).  Ou legumes assados ao forno ou cozidos al dente ou ainda um prato de carboidratos (arroz, macarrão, batatas, torradas).  No lanche, frutas.  No jantar, salada crua, legumes no vapor, assados ou em sopas ou pratos com proteínas.
            O professor de educação física TVrdi, adepto do higienismo, lembra que não é preciso abdicar de restaurantes e festas e tornar-se anti-social para seguir o higienismo.  Basta selecionar bem os alimentos.  Num churrasco, só devemos comer carne vermelha acompanhada de folhas e legumes crus.  Aipo, alho e gengibre crus facilitam a digestão de queijos porque eliminam o excesso de suco gástrico.  Mas, para comer uma feijoada, é preciso fazer jejum de frutas no dia seguinte.
E se os horários das refeições forem desrespeitados e a combinação incorreta?  O jeito é pular a próxima refeição, deixando o corpo descansar por horas, até que se recupere, ensina a atriz Tania Alves, a primeira adepta do higienismo da América do Sul a adotar  a dieta dos combinados em spa, o Maria Bonita, em Friburgo.
As experiências de Pavlov ensinam que as proteínas têm composições tão diferentes entre si, que é difícil processá-las juntas, exigindo um grande esforço de digestão no estômago.  Podemos combinar mais de um tipo de carne bovina ou frutos do mar, mas não devemos ingerir simultaneamente proteínas diferentes, como um omelete de queijo, que tem ovo e leite, ou camarão com catupiry, que mistura crustáceo com laticínio.
            E porque as frutas só combinam entre si? As frutas são alimentos que passam pouco tempo no estômago.  Mas se estiverem misturadas com qualquer outro alimento, elas se tornam indigestas e ficam horas para serem digeridas, diz ela ressaltando, como exceções, o abacate e o limão, que podem ser combinados com saladas de verduras.
            Já as proteínas não combinam com os carboidratos porque,  ao comermos proteínas, o estômago produz suco gástrico ácido e ao digerirmos carboidratos, produz o suco gástrico alcalino.  Combinar os dois na mesma refeição é um desastre para o estômago.  Um anula a capacidade digestiva do outro.  Os alimentos passam horas no estômago até serem digeridos.


Como otimizar a digestão:

·         EXCESSO:  Comer demais obriga o organismo a desgastar mais energia durante a digestão.
·         MASTIGAR BEM:  Engolir os alimentos somente depois de estarem em forma liquefeita, para ajudar a digestão.
·         BEBIDA:   O melhor é não misturar alimentos com bebidas alcoólicas e procurar beber água junto com o álcool.
·         CHURRASCOS:  Folhas e legumes crus neutralizam os efeitos da carne vermelha.
·         CONDENSADOS:  Para o higienismo, nosso estômago não consegue digerir mais de um tipo de alimento condensado de uma vez.  Os alimentos condensados são todos aqueles que não são frutas, legumes ou verduras cruas.
·         EXCEÇÕES:  O abacate e o limão, por serem neutros, podem ser combinados com outros alimentos.  Já o melão e melancia não combinam com coisa alguma.  Só devem ser comidos sozinhos.
·         VILÕES:  Carnes em geral, açúcar refinado, refrigerantes, enlatados, frituras e gorduras saturadas, bebidas alcoólicas, café e produtos que contenham cafeína, cigarros e agrotóxicos.
·         SUBSTITUTOS:  Ervas aromáticas, no lugar do sal, frutas secas, ao invés do açúcar branco, café de cevada e não o convencional, batatas coradas no forno, ao invés de batatas fritas.
·         FRUTAS:  Só comer frutas com estômago vazio e esperar meia hora para ingerir outros alimentos.  As frutas secas (passas, figos, damascos), as nozes e as castanhas devem ser combinadas com frutas frescas doces.

Fonte:  Jornal O Globo


IMPORTANTE: Este artigo foi publicado somente com a finalidade de informação e curiosidade. Para uma alimentação equilibrada, consulte um Nutricionista. Este tipo de alimentação pode trazer prejuízos à sua saúde. Lembre-se sempre que uma dieta deve ser individual de acordo com idade, sexo, atividade física, entre outros dados importantes numa avaliação nutricional.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Substituto dos ovos

SUBSTITUTOS DO OVO EM RECEITAS

Culinária mais saudável, sem ovos,
com ingredientes vegetais.

SUBSTITUTO DA CLARA DE OVO EM RECEITAS

Dissolver 1 xícara de polvilho azedo em uma tigela com água. Agora basta colocar na panela e ir mexendo. Vá controlando, até que atinja o ponto de clara de ovo.

SUBSTITUTO DE LINHAÇA PARA UM OVO

Linhaças (Sementes de linho) moídas substituem bem os ovos em panquecas, biscoitos, bolos e bolinhos. Leves, úmidas, fornecem ácidos graxos essenciais ômega-3. Moê-las no liquidificador e guardá-las no freezer.

PREPARO 
INGREDIENTES
1 colher de sopa de linhaças moídas (moa 1 xícara no liquidificador e guarde o restante no freezer),
3 colheres de sopa de água pura.
Misture a farinha e a água em uma tigela pequena. Deixe descansar por 1 a 2 minutos (fica muito espessa se permanecer mais tempo).
Em algumas receitas bem líquidas as sementes de linhaça moídas podem ser agregadas diretamente aos componentes secos.
(Do livro "A Dieta Saudável dos Vegetais")

BOLOS SEM OVOS, MUITO SABOROSOS

Antes de tudo, selecionar as receitas. Leia a receita com cuidado e veja a proporção de farinha usada para cada ovo.
Selecione receitas que levem apenas 1 ou 2 ovos e pelo menos 200 gramas (2 xícaras) de farinha.
Num bolo, os ovos têm duas funções básicas: ligar os componentes e dar ao bolo uma consistência leve.
As trocas abaixo servem para a maioria das receitas de bolos com poucos ovos.
Sempre misture bem os itens molhados de cada receita.

PARA BOLOS COMUNS

Troque cada ovo por:
2 colheres de sopa de leite vegetal),
1/2 colher de suco de limão e
1/2 colher de bicarbonato de sódio.

PARA BOLOS DE TABULEIRO

Troque cada ovo por:
2 colheres de sopa de leite vegetal ou de creme de leite (vegetal. Receita difícil de ser achada), 1/4 de colher de chá de fermento em pó.
Troque a manteiga por:
o mesmo peso em óleo de arroz, de girassol ou de milho.

PARA BOLOS DE FRUTAS

Troque cada ovo por:
1 colher de sopa de farinha de soja,
1 colher de chá de araruta,
2 colheres de sopa de água.

Fonte: eurooscar

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Leites vegetais

SUBSTITUTOS VEGETAIS
E VEGETARIANOS DO LEITE


Leites de origem vegetal, para uso em receitas, na alimentação de crianças, adultos, idosos, doentes, convalescentes, para toda a família.

LEITE DE AMÊNDOAS

INGREDIENTES
12 a 20 amêndoas sem pele, já hidratadas.
1 copo (200 ml) de água de fonte ou mineral.
PREPARO
Bata as amêndoas com a água, no liquidificador (batedora, em Portugal).

LEITE DE AMÊNDOAS MORNO

INGREDIENTES
Leite de amêndoas;
Meia colher de café de suco de gengibre ralado;
1 colher(de café) de canela em pó;
Mel puro de abelhas.
PREPARO
Misture bem, todos os ingredientes, e os aqueça em fogo muito brando, por poucos segundos.

Cozinhe bem o arroz integral ou outro cereal; aveia, trigo ou cevada.
Bata no liquidificador e coe em seguida. Essa pasta deve ser mantida na geladeira, em recipiente fechado. No preparo da mamadeira, use 3 colheres de sopa (ou mais, conforme o apetite da criança) dessa pasta, misturada com água morna ou chá fresco de ervas naturais.
Como opção, pode-se adoçar. Nesse caso, empregue açúcar mascavo de boa procedência e se possível de cultivo orgânico. A frutose talvez seja mas suave para um bebê.
De acordo com a experiência e intuição, pode-se misturar um ou outro dos leites vegetais apresentados nesta obra.

LEITE DE AVEIA

Pôr de molho a quantia desejada de aveia, no dobro em água, em recipiente de louça ou vidro.
Após 2 horas, bater no liquidificador (batedeira). Coe num pano. Pode pôr mais água, se ficar engrossado.

LEITE DE BROTOS DE SOJA (Moyashi)

Use 1/2 xícara (chávena, em Portugal) de brotos de feijão-soja (moyashi) e 1 copo (200 ml) de água de fonte ou mineral.
Bata os moyashis com a água, no liquidificador, e coe.
Em Portugal se diz "rebentos", em vez de "brotos".

LEITE DE CASTANHAS-DO-PARÁ

INGREDIENTES
1 colher de sopa de aveia,
1 xícara de castanhas-do-Pará,
1 litro de água fervente.
PREPARO
Antes, dilua a aveia em água fria. Leve-a para ferver. Espere esfriar um pouco e bata no liquidificador, com as castanhas.
Coe num pano ou peneira fina. Ponha 1 pitada de sal. Adoce com mel.

LEITE DE COCO

Ralar um coco (não use nada de alumínio) e o deixar ferver com água por 40 minutos.
Mexa um pouco, com colher de pau e então bata por 5 minutos no liquidificador.
Coe com um pano de algodão bem limpo.
Rico em proteínas, saboroso, ótimo para doces e sem os aditivos químicos do similar engarrafado.

LEITE DE GERGELIM

INGREDIENTES
1/4 de xícara de semente de gergelim germinado ou hidratado;
1 copo (200 ml) de água de fonte ou mineral.
PREPARO
Bata as sementes com a água, no liquidificador (batedora). Em seguida, coe.

LEITE DE GIRASSOL

INGREDIENTES
1/2 xícara (chávena) de semente de girassol germinada ou hidratada (que ficou de molho em água);
1 copo (200ml) de água de fonte ou mineral.
PREPARO
Bata as sementes, com água, no liquidificador (batedora, em Portugal) e coe.

LEITE DE SOJA 1(EXTRATO)

INGREDIENTES
12 a 20 amêndoas sem pele, já hidratadas.
1 copo (200 ml) de água de fonte ou mineral.
PREPARO
Bata as sementes, com água, no liquidificador (batedora, em Portugal).

LEITE DE SOJA 2 (EXTRATO)

Dissolvem-se, geralmente, 2 colheres de sopa do extrato solúvel de soja, em pó, à venda no comércio (ver a validade), em 1 litro de água.

LEITE DE SOJA
(FEITO DOS GRÃOS).

Do livro "A Cura e a Saúde pelos Alimentos - Dr. Ernst Schneider."
INGREDIENTES
2 xícaras de soja em grão;
2 litros de água.
Jeito de fazer:
1. Selecionar a soja e lavar bem com várias águas.
PREPARO
1. Selecionar a soja e lavar bem com várias águas.
2. Deixar de molho durante 8 a 12 horas.
3. Descascar o grão:
a) Eliminar a água em que os grãos ficaram de molho.
b) Pôr os grãos num pano de prato ou saquinho.
c) Apertar as pontas do pano e fazer movimentos fortes, ou passar sobre o pano e grãos o rolo de abrir massas, várias vezes, com força.
d) Embaixo de água corrente, numa vasilha grande, apertar com os dedos e ir trocando a água até o grão ficar plenamente limpo.
4. Bater os grãos limpos no liquidificador com 1 litro de água e levar tudo para cozinhar, em um caldeirão grande. Incluir outro litro de água.
Mexer sempre.
Ferver lento, durante 35 minutos, a contar do início da ebulição. Depois que iníciou a fervura, coloque um pratinho de porcelana no fundo da panela. Assim não grudará.
5. Desligar o fogo e deixar esfriar.
6. Coar em seguida, empregando um pano de malha aberta, torcendo a trouxa que se forma.
7. Completar juntando água necessária, de jeito a se obterem, no fim, 2 litros de leite de soja.
Esse leite pode ser armazenado na geladeira por vários dias. Para melhorar o sabor do leite, incluir um pouquinho de sal, baunilha ou canela em pau.
O resíduo, ou massa de soja que sobrou, conhecido também como okara, pode ser armazenado na geladeira em saco plástico até uma semana ou mais, podendo ser usado em pratos doces ou salgados.
O leite de soja pode ser usado para trocar o leite comum em: bolos, papas, mingaus, cremes, pães, biscoitos, canjica, arroz-doce ou até como coalhada, iogurte, queijo, requeijão.

"LEITE" DE UVA

(Não é nenhum leite mas o suco natural, sem aditivos nem adoçado)
O suco de uva tem um açúcar natural, formado por glicose e frutose, assimilável sem esforço pelos órgãos da digestão. Possui mais calorias que o leite de vaca e a sua análise demonstra enorme semelhança com o leite materno.
Excelente para casos de anemia, fraqueza, convalescença,febre, doenças, em geral. É alcalinizante do sangue, acelera o metabolismo e estimula as funções hepáticas.
Quase todas as marcas mais conhecidas têm aditivos químicos e açúcar refinado ou industrial. Por enquanto só dá para indicar as marcas "Superbom"; e, talvez, o "Rossoni". Existem algumas marcas de cooperativas ecológicas ou vegetarianas. Todavia, se puder, compre a uva, deixe de molho por uns 30 minutos, depois esfregue-as bem, uma a uma, na água corrente, para retirar o veneno (geralmente é um tipo de sulfato) e bata no liquidificador, com semente e casca, e depois coe bem.
O ideal seria que não fossem pasteurizados, porém crus e frescos e feitos de uvas sem química. Isso é difícil, mas não impossível.
Fonte: eurooscar

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Conheça os alimentos que são boas fontes de cálcio

Nutriente é fundamental para a saúde dos ossos e em processos de coagulação


Quando se fala em cálcio, instantaneamente nos lembramos do leite. Não é à toa. Ele é a principal fonte desse nutriente em nossa dieta. Vale lembrar, entretanto, que não é a única e aqueles que sofrem de alergia ao leite ou intolerância à lactose devem ficar atentos a isso. Mas, afinal, por que ele é tão importante? O cálcio é fundamental, entre outras funções, para a formação da massa óssea, para a coagulação sanguínea e para a contração muscular.A necessidade diária desse mineral varia conforme a idade, chegando a 1.200 miligramas por dia após os 50 anos. Para garantir o consumo recomendado, portanto, listamos outras boas fontes de cálcio que não contém leite:

Soja

Alimento inseparável dos vegetarianos, a  soja também se mostrou importante na dieta de mulheres na menopausa. As isoflavonas, espécie de "hormônio vegetal", nela presentes ajudam a diminuir as ondas de calor e outras alterações típicas dessa fase da vida feminina. O vegetal também é rico em cálcio, apresentando 90 mg do mineral a cada 100 g. Sua versão em farinha ou leite, entretanto, apresentam o nutriente em maior concentração. São 280 mg de cálcio a cada 100 g de farinha ou leite de soja.

Tofu

O tofu apresenta maior quantidade de cálcio do que o leite. Enquanto 100 g de leite contém 100 mg de cálcio, em 100 g de tofu há 159 mg de cálcio. O problema é a biodisponibilidade. Absorvemos melhor o cálcio de alimentos de origem animal do que os de origem vegetal. Mesmo assim, esse derivado da soja é uma boa fonte do nutriente, assim como é rico em proteínas, fósforo e magnésio. Para completar, ele ainda oferece poucas calorias: apenas 70 kcal em 100 g.

Brócolis

O  brócolis cru contém 400 mg de cálcio em 100 g, mas consumido desta maneira diminui a eficiência da tireoide, podendo até levar a um quadro de hipotireoidismo. Por isso, recomenda-se ingerir o alimento cozido ou no vapor. Ao submetê-lo ao cozimento, entretanto, ele perde cerca de 70% da quantidade inicial de cálcio, enquanto que, no vapor, ele perde cerca de 25% da quantidade inicial do nutriente. Prefira, portanto, consumir o brócolis no vapor e aproveite outros nutrientes, como ácido fólico, antioxidantes, fibras e vitaminas A e C.

Sardinha

A sardinha, assim como outros peixes de água fria, é conhecida por ser fonte de uma gordura boa para o coração: o ômega 3. Mas o alimento, que pode ser consumido assado, grelhado ou até em patê, também é rico em cálcio. Cada 100 g de sardinha oferece 500 mg do mineral. O peixe também é um alimento de fácil digestão e altamente recomendado para atingir as recomendações diárias de ingestão das vitaminas A e D.

Espinafre

Alimento antioxidante e fonte de fibras, o espinafre também é rico em cálcio. Cada 100 g do vegetal contém 160 mg do nutriente.Outra característica do espinafre é o alto teor de ferro que faz com que ele seja bastante indicado a pessoas que sofrem de anemia ferropriva. A hortaliça pode ser consumida sozinha em saladas ou lanches simples ou cozido.

Semente de gergelim

A semente de gergelim costuma ganhar destaque por atuar como coadjuvante na perda de peso graças a alta concentração de fibras, conhecidas por proporcionar saciedade. Entretanto, outros nutrientes, como o cálcio, também podem ser encontrados na semente: 400 mg de cálcio em cada 100 g do alimento. Nutricionistas também a recomendam para regularizar o trânsito intestinal e controlar a glicemia. Por fim, estudos mostram que as gorduras insaturadas presentes na semente de gergelim agem de forma positiva na regulação do colesterol e do triglicérides.

Linhaça

Uma porção de 100 g de linhaça contém 200 mg de cálcio, mas ficar atento a esse alimento por ser altamente calórico. Essa mesma quantidade oferece cerca de 490 calorias. A linhaça também é fonte da gordura poli-insaturada ômega-3 que previne contra doenças cardiovasculares.

Grão de bico

Da família das leguminosas, o grão de bico proporciona benefícios similares aos da soja, exceto pela isoflavona. A cada 100 g do alimento, são obtidos 120 mg de cálcio. Outras vantagens do consumo é a sensação de saciedade, melhora do fluxo intestinal e obtenção de proteínas.

Aveia

Por não ser cara e oferecer maior quantidade de fibras dentre os cereais, a aveia não costuma ficar de fora do cardápio de quem está de dieta. Um benefício de destaque do alimento, entretanto, é a diminuição do colesterol ruim (LDL). O que pouca gente sabe é que ela também é rica em cálcio, oferecendo 300 mg do mineral a cada 100 g do cereal. O alimento cai bem em receitas de pães e bolos e misturado com mingau ou frutas.

Chia

Semente rica em ômega 3, fibras, ferro e proteínas, a chia não podia ficar de fora da lista. Cada 100 g do alimento contém 556,8 mg do mineral. A chia ainda é conhecida por proteger o coração, melhorar o sistema imunológico, combater cãibras e auxiliar no funcionamento do sistema nervoso.
Fonte: minha vida

terça-feira, 26 de maio de 2015

Por que a insulina engorda?


A insulina é um hormônio produzido pelo corpo humano para controlar o uso, o armazenamento e a distribuição de energia. A principal fonte de energia do nosso corpo é a glicose, seja ela retirada dos alimentos ou das próprias reservas do corpo, quando na falta do primeiro.
Quem come muito açúcar – seja a tradicional sacarose (açúcar branco) ou outras formas de açúcar como amido, frutose e lactose – está jogando no sangue altas doses de glicose. Isso lhe dá níveis elevados de energia? Não. O corpo usa apenas o que precisa e estoca o restante como reserva. Em forma de gordura!
Quando o nível de açúcar no sangue sobe, o pâncreas libera a insulina, que converte a glicose em glicogênio (ou seja, torna-a disponível para o corpo usá-la como energia).
Se as reservas de glicogênio já estão cheias e você consome mais glicose, adivinha o que acontece? A insulina converte todo o excesso em tecido gorduroso (triglicerídeo). É por isso que alguns chamam a insulina de “hormônio produtor de gordura”, embora ela esteja apenas fazendo o trabalho dela, enquanto você é que está errando consumindo muito mais açúcar do que precisa.
O problema todo está na dieta que a maioria das pessoas leva. Os carboidratos deveriam vir de fontes como verduras, legumes, frutas e grãos integrais. Mas o que é que nós comemos? Açúcar branco, farinha de trigo refinada, biscoito, bolacha, chocolate, doces diversos. É muito mais açúcar do que o corpo foi programado para receber.
Mude seus hábitos alimentares. Substitua pão branco por pão integral, arroz branco por arroz integral, macarrão branco por macarrão integral, farinha de trigo por farelo de soja, refrigerantes normais pelos sem açúcar. Vá reduzindo até banir de seu cardápio vilões como o açúcar branco, os doces, bolachas, bolos e demais alimentos produzidos com farinha de trigo refinada. O seu corpo agradece.
Fonte: eu me sinto bem

sábado, 16 de maio de 2015

Cocção de ovos


No Laboratório de Técnica Dietética da FSP/USP, foi realizado o experimento de
 cocção de ovos, a fim de verificar o ponto de cocção da gema e avaliar a formação
do anel verde formado ao redor da gema.
O tempo de cozimento determina o grau de coagulação da clara e da gema, o que 
também depende da temperatura, que por sua vez está relacionado com a altitude
 local. O experimento foi realizado na cidade de São Paulo.

Os ovos utilizados foram inicialmente deixados à temperatura ambiente (se forem colocados gelados na água em ebulição pode ocorrer diferença de pressão, 
ocasionando a ruptura da casca).

Foram então cozidos com diferentes tempos de cocção, com e sem resfriamento 
imediato.

O experimento foi realizado colocando-se 4 xícaras (chá) de água no fervedor e 
levando-se ao fogo para ebulição. Após o início da fervura, manteve-se o fogo 
baixo a fim de evitar choques no ovo.

Colocou-se o ovo na água e marcou-se o tempo. O ovo foi então retirado da água e resfriado sob água corrente (nos casos em que houve o resfriamento).

Foram testados diferentes tempos de cocção: 4, 8, 10, 12, 15 e 20 minutos.

Para verificar o ponto de cozimento da gema foi realizada a cocção nos tempos 
4, 8, 10, 12, 15 e 20 minutos. Nos tempos 10 e 12 minutos o teste também foi 
realizado sem resfriamento, a fim de verificar se há diferença.

Para verificar a formação do anel verde ao redor da gema foi realizada a cocção nos tempos 12, 15, 20 e 30 minutos. Nos tempos de 12 e 15 minutos o teste também foi realizado com resfriamento, também para verificar se há diferença.


 Efeitos do tempo de cocção e presença ou ausência de resfriamento
 na cocção de ovos

Figura 1 abaixo ilustra o efeito gema dos diferentes tempos de cocção 
sobre a gema. Em todos os casos houve o resfriamento imediato após o 
tempo de cozimento.

  


 Figura 1: Efeito dos diferentes tempos de cocção sobre a gema.


Tabela 1 demonstra os resultados obtidos:

Tabela 1. Efeitos sobre o cozimento da gema, nos diferentes tempos de cocção.
  




Comparação entre a presença ou ausência de resfriamento

As Figuras 2 e 3 demonstram o efeito do resfriamento no ponto de cozimento 
da gema:

Figura 2: Efeito da presença ou ausência de resfriamento no tempo de cocção 
de 10 minutos.
Aos 10 minutos com resfriamento o cozimento da gema ainda não está completo. 
Já sem o resfriamento, como a cocção não foi interrompida, o cozimento 
se completa.





Figura 3. Efeito da presença ou ausência de resfriamento no tempo de cocção 
de 12 minutos.

Aos 12 minutos com resfriamento a clara está firme porém macia e a gema já completamente cozida e cremosa. Aos 12 minutos sem resfriamento há o início 
da formação do anel verde entre a clara e a gema, conforme mostra a
 Figura 3. Com o resfriamento imediato do ovo isso não ocorre.

Efeito do tempo de cocção sobre a formação do anel verde

As Figuras 4, 5, 6 e 7 mostram a presença e a intensidade de formação do anel 
verde no ovo.




Figura 4. Aos 12 minutos inicia-se a formação do anel verde, sendo que com o resfriamento a reação de formação do mesmo cessou. Sem o resfriamento, a 
intensidade de formação do anel foi maior, uma vez que o cozimento continuou.


 Figura 5. Com 15 minutos a presença do anel também é maior no experimento
 em que não houve resfriamento e a cor é ainda mais intensa do que aos 
12 minutos de cozimento.


 

Figura 6. Aos 20 minutos de cozimento a intensidade da cor do anel é ainda 
mais escura.


 

 Figura 7. Com 30 minutos de cocção a intensidade do anel é ainda maior.

O experimento mostrou que o ovo que apresentou melhores características 
sensoriais (cor, aroma e textura) com segurança microbiológica foi o cozido 
por 12 minutos seguido de resfriamento. Pode-se verificar que quanto maior 
o tempo de cocção, maior é a formação do anel verde. Sem o resfriamento a 
intensidade de formação também é maior, pois o ovo ainda continua a cocção 
mesmo após ser retirado do fogo. A partir de 20 minutos de cozimento pode haver 
também a liberação de odores fortes.

Na Técnica Dietética os ovos cozidos podem ser utilizados para a decoração de 
pratos, sendo colocados nas preparações tanto inteiros quanto picados de 
diferentes formas.
Também deve-se observar a preparação na qual serão utilizado – se a cocção 
será interrompida (como em saladas, por exemplo) ou não (como em sopas). Logo, 
nesses casos onde o cozimento deve cessar, é muito importante observar o 
tempo de cocção correto dos ovos, tanto para evitar a formação do anel verde
entre a clara e a gema quanto para garantir a destruição das bactérias patogênicas.


Bibliografia:
Araújo, W. M. C.; Montebello, N. P.; Botelho, R. B. A.; Borgo, L. A. Alquimia 
dos alimentos – 2ª edição. Editora SENAC – 2011. Brasília – DF.


Philippi, S. T. Nutrição e Técnica Dietética – 2ª edição. Manole – 2006. Barueri, SP. 


site:http://dietecnica.blogspot.com.br/