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domingo, 17 de novembro de 2013

Iogurte grego

Iogurte grego com mais gordura do que o tradicional        


Iogurte grego com mais gordura do que o tradicional Mais caro do que as versões clássicas, o iogurte grego apresenta também doses suplementares de gordura.
 
O iogurte grego é uma tentação para os apreciadores de texturas cremosas. O reverso da medalha é o seu valor calórico, que aconselha moderação no consumo. Analisámos 11 iogurtes gregos naturais e comparámo-los com os clássicos. Os números são esclarecedores: os iogurtes gregos naturais têm cerca de 2,5 vezes mais calorias do que um iogurte natural e o grego açucarado cerca de 1,5 vezes mais calorias face ao natural açucarado.
Para quem se preocupa com a silhueta, ou deseje reduzir na gordura saturada, o melhor é optar pela versão 0%, sem gordura, ou pelos iogurtes clássicos. Se, mesmo assim, não prescindir do iogurte grego, o melhor é consumir com moderação.
O iogurte grego apresenta-se com vários sabores, com adição ou não de açúcar e os “0%”, referindo-se neste caso à gordura. Verificámos o que o distingue em termos nutricionais dos clássicos. Comparámos o sabor natural na versão normal, açucarada e magra.

Analisámos 11 iogurtes gregos naturais e comparámo-los com os clássicos. No geral, o sabor agrada, mas são caros e mais calóricos.
Analisámos 11 iogurtes gregos naturais e comparámo-los com os clássicos. No geral, o sabor agrada, mas são caros e mais calóricos.
 

O triplo da gordura

Os iogurtes gregos naturais têm, em média, um valor energético de 119 quilocalorias por 100 gramas e os açucarados 143 quilocalorias por 100 gramas. Na mesma relação de valores, um iogurte natural tem 50 e um iogurte natural açucarado, 105. Esta diferença calórica deve-se, sobretudo, ao teor em gordura, muito mais elevada no iogurte grego. No grego natural o valor médio situa-se nos 9,5 gramas por 100 gramas. Já no grego natural açucarado, o valor é de 9 gramas por 100 gramas. Comparando ao iogurte natural clássico, o teor médio foi de 1,5 gramas por 100 gramas e no natural açucarado, de 3,3 gramas por 100 gramas.
Conclusão: o iogurte grego natural tem mais 6,3 gramas de gordura face ao iogurte natural e o iogurte grego natural açucarado 3 vezes mais de gordura. Trata-se de gordura sobretudo saturada, de origem animal. Os teores de hidratos de carbono entre os dois tipos de iogurte são semelhantes.
Analisamos ainda o iogurte grego Total 0%, da Fage. O teor em gordura é inferior a 0,1 gramas por 100 gramas e o valor calórico de 59 quilocalorias por 100 gramas. A gordura é semelhante a outros iogurtes naturais magros: estes apresentam 0,1 gramas por 100 gramas e 42,5 quilocalorias. O valor calórico mais elevado do grego deve-se à proteína.

Iogurte grego Total 0%, da Fage, com menos gordura e calorias, mas com textura menos cremosa.
Iogurte grego Total 0%, da Fage, com menos gordura e calorias, mas com textura menos cremosa.

Iogurte com textura de creme

Realizámos ainda uma prova organoléptica. Os iogurtes distinguiram-se sobretudo pela textura cremosa, característica que se deve às natas que entram na sua composição. O Iogurte Grego Total 0%, da Fage, sem natas, obteve uma classificação mais baixa, dado ter sido penalizado pela falta de cremosidade.
Os iogurtes gregos, normais ou açucarados, custam entre 35 e 65 cêntimos por 125 gramas. Um iogurte natural, normal ou açucarado, pode custar cerca de metade: entre 17 e 57 cêntimos. Na versão magra, o iogurte grego 0% analisado custa € 1,07, uma alternativa cara face ao intervalo de 32 a 35 cêntimos de um iogurte magro.

Fonte: PROTESTE

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Entenda os riscos e como funcionam os medicamentos para emagrecer

Bem Estar  explicou como eles agem no organismo.
Endocrinologistas alertaram que não há fórmula mágica para perder peso.

 

Muita gente acredita que os remédios para emagrecer são fórmulas mágicas para perder alguns quilinhos.
Os endocrinologistas Alfredo Halpern e Walmir Coutinho explicaram, porém, que não é bem assim - esses remédios funcionam para pessoas obesas como um complemento a uma mudança de hábitos. Em alguns casos, inclusive, o paciente pode precisar desses medicamentos ao longo de toda a vida, mas como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, eles não chegam a causar dependência.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia Pedro Menegasso, os medicamentos auxiliam no emagrecimento porque diminuem o apetite ou aumentam a sensação de saciedade. Porém, eles só podem ser usados com indicação médica, mesmo porque podem agir de maneira diferente em cada pessoa.
No caso da advogada Liliane Hellmeister Mendes, por exemplo, os medicamentos deram certo e ela perdeu mais de 30 kg.
No entanto, a perda de peso não foi mágica - ela mudou também o estilo de vida, trocou farinha branca por integral, cortou gordura e açúcar da alimentação e acrescentou mais legumes e verduras no dia a dia, como mostrou a reportagem da Natália Ariede (veja no vídeo).
De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, o caso da Liliane é um exemplo que mostra que o medicamento isolado não faz milagre e não adianta se o paciente não começar uma mudança na rotina. No Brasil, apenas dois desses medicamentos são aprovados pelo Ministério da Saúde - o orlistat e a sibutramina, utilizados para combater a obesidade.
A sibutramina inibe a recaptura da serotonina e aumenta a sensação de saciedade, mas pode ainda aumentar a pressão e os batimentos do coração. Por isso, pessoas com IMC menor de 30, com mais de 65 anos, crianças, adolescentes e com histórico de diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto, doenças no coração ou transtornos psiquiátricos devem evitar esse medicamento.
Os efeitos colaterais da sibutramina foram os grandes vilões na perda de peso da advogada Tônia Werste, de Porto Alegre. Aos 22 anos, ela recebeu a indicação médica para tomar o medicamento, sabendo das contraindicações (confira no vídeo ao lado).
Depois de 18 kg a menos, Tônia começou a notar algumas mudanças em seu comportamento, como irritação, tristeza sem motivo e impaciência. De acordo com o psiquiatra Alexandre Pinto de Azevedo, a sibutramina pode causar essas alterações de humor e até alterar a percepção da realidade do paciente. A advogada decidiu, então, parar de tomar o remédio e acabou engordando 20 kg. Depois ela fez um tratamento psicológico e agora divide suas experiências em um blog na internet, como mostrou a reportagem do André Azeredo.
Porém, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, existem casos em que a sibutramina pode ser eficiente na perda de peso. Além dela, há ainda outro remédio aprovado pelo Ministério da Saúde, que é o orlistat, que impede a gordura de ser absorvida pelo corpo, como mostrou o médico.
Há ainda os remédios manipulados, que parecem ser um pouco menos nocivos, mas segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, é preciso tomar cuidado com essas fórmulas manipuladas que podem conter substâncias que a pessoa pode nem saber que está tomando.
Por exemplo, em alguns casos, esses medicamentos podem ter colágeno e extrato de planta, substâncias que não têm comprovação que funcionam na perda de peso - por isso, é importante sempre prestar atenção na composição desses produtos.
De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, existem ainda alguns medicamentos usados para tratar alguma doença, mas que podem também emagrecer. Nesse caso, o médico deve conversar com o paciente e explicar que o efeito principal do remédio não é o emagrecimento e deve assumir a responsabilidade da prescrição médica.
Por último, o endocrinologista Walmir Coutinho falou sobre os shakes, que podem ser tomados porque têm nutrientes importantes e são uma maneira fácil de substituir uma refeição, já que são menos calóricos.
Além disso, eles podem ser uma boa opção de café da manhã para aquelas pessoas que costumam pular essa refeição, além de ajudar nos primeiros dias de mudança de alimentação.

Fonte: Assista aos vídeos na reportagem completa pelo site: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/11/entenda-os-riscos-e-como-funcionam-os-medicamentos-para-emagrecer.html