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sábado, 22 de setembro de 2012

Dia 21 de setembro - Combate Nacional da Doença de Alzheimer

Exercício diário diminui risco de Alzheimer em idosos, mostra estudo

Constância da prática ajuda a regredir risco até para os maiores de 80 anos


Exercício diário diminui risco de Alzheimer em idosos, mostra estudo

Pessoas que não fazem mais do que 10% de atividade física recomendada podem ter o dobro da probabilidade de desenvolver Alzheimer
A atividade física diária pode reduzir o risco de declínio cognitivo e de ter a doença de Alzheimer mesmo em pessoas com mais de 80 anos de idade, segundo um novo estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico  Universitário Rush, em Chicago, nos Estados Unidos. O estudo foi publicado na edição online da revista “Neurology”, o jornal da Academia Americana de Neurologia.

"Os resultados do nosso estudo indicam que todas as atividades físicas, incluindo o exercício, bem como outras atividades, como cozinhar, lavar pratos e fazer limpeza estão associados a um risco reduzido de doença de Alzheimer," afirma o professor de Ciências Neurológicas da Universidade Rush Aron S. Buchman, principal autor do estudo.

"Estes resultados apoiam os esforços para incentivar todos os tipos de atividade física, mesmo em adultos muito velhos que não são capazes de fazer exercícios comuns, mas podem ainda se beneficiar com um estilo de vida mais ativo", reitera Buchman.

Para medir a quantidade de exercício diária que pode trazer tais benefícios, os pesquisadores pediram a 716 idosos sem demência, com idade média de 82 anos, para usar um dispositivo chamado actigráfico, que monitora a atividade pelo pulso, por dez dias.

Todos os exercícios e momentos foram registrados. Aos participantes também foram dados testes cognitivos para medir a memória e a habilidades de pensamento e também foram pedidos para relatarem suas atividades físicas e sociais feitas no período. Durante 3,5 anos de acompanhamento, 71 participantes desenvolveram Alzheimer.

A pesquisa descobriu que as pessoas que não faziam mais do que 10% de atividade física recomendada tinham mais do que o dobro da probabilidade (2,3 vezes) de desenvolver Alzheimer comparado às pessoas que faziam mais exercícios, e tinham quase o triplo (2,8 vezes) de chance de desenvolver a doença do que as pessoas que faziam bastante atividade física.

"Desde que o actigráfico foi anexado ao pulso, atividades como cozinhar, lavar os pratos, jogar cartas e até mesmo mover uma cadeira de rodas com os braços foram consideradas benéficas", disse Buchman.

"Essas atividades são de baixo custo, facilmente acessíveis e livres de efeitos colaterais, o que indica que fazer atividades pode ser possível em qualquer faixa etária, incluindo pessoas com idade avançada para, possivelmente, evitar a doença de Alzheimer."

O número de americanos com mais de 65 anos de idade com a doença irá dobrar para 80 milhões até 2030.
Fonte: G1.COM

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ANVISA X SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Anvisa alerta para risco de consumo de suplemento alimentar

julho de 2012
Imagem ilustra alguns comprimidos na palma de uma mão.

O consumo de alguns suplementos alimentares, como Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros, pode causar graves danos à saúde das pessoas. É o que alerta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em informe, publicado nesta terça-feira (10/7).
De acordo com o alerta da Agência, alguns desses suplementos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo como alimentos ou contêm substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico. Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte.
“O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. O alerta da Anvisa ressalta, ainda, que muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados junto à Agência e são comercializados irregularmente em nosso país.
Segundo o diretor da Anvisa, são produtos fabricados a partir de ingredientes que não passaram por avaliação de segurança. “Esses suplementos contém substâncias proibidas para uso em alimentos como: estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping”, explica Álvares.

DMAA
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde, por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da substância dimethylamylamine (DMAA), presente em alguns suplementos alimentares. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e como droga de abuso.
Essa substância, que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos que contém DMAA, como Austrália e Nova Zelândia.
“O DMAA tem sido adicionado indiscriminadamente aos suplementos alimentares, apesar de não existir estudos conclusivos sobre a sua dose segura”, afirma Álvares. No Brasil, o comércio de suplementos alimentares com DMAA também é proibido.
Na última terça-feira (3/7), a Anvisa incluiu o DMAA na lista de substâncias proscritas no país, fato que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Entre os suplementos alimentares que possuem DMAA estão: Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros.

Importados
A regulamentação sanitária brasileira permite que pessoas físicas importem suplementos alimentares para consumo próprio, mesmo que esses produtos não estejam regularizados na Anvisa. Entretanto, esses suplementos não podem ser importados com finalidade de revenda ou comércio ou conter substâncias sujeitas a controle especial ou proscritas no país, como é o caso do DMAA.
Cada país controla esses produtos de maneira específica e, em muitos casos, não são realizadas avaliações de segurança, qualidade ou eficácia antes da entrada desses suplementos no mercado. “Os consumidores devem estar atentos e checar se esses suplementos foram avaliados por autoridades sanitárias do país de origem e se não foram submetidos ao processo de recolhimento”, orienta o diretor da Anvisa.

Brasil
No Brasil, alimentos apresentados em formatos farmacêuticos (cápsulas, tabletes ou outros formatos destinados a serem ingeridos em dose) só podem ser comercializados depois de avaliados quanto à segurança de uso, quando se considera eventuais efeitos adversos já relatados. Além disso, precisam ser registrados junto à Anvisa antes de serem comercializados.
De acordo com o diretor da Anvisa, produtos conhecidos popularmente como suplementos alimentares não podem alegar propriedades ou indicações terapêuticas. “Propagandas e rótulos que indicam alimentos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual são ilegais e podem conter substâncias não seguras para o consumo”, alerta Álvares.
Confira aqui o alerta da Anvisa sobre o caso

Dicas para identificar suplementos que não estão regularizados no Brasil
- Promessas milagrosas e de ação rápida, como “Perca 5 kg em 1 semana!”;
- Indicações de propriedades ou benefícios cosméticos, como redução de rugas, de celulite, melhora da pele etc.
- Indicações terapêuticas ou medicamentosas, como cura de doenças, tratamento de diabetes, artrites, emagrecimento, etc.
- Uso de imagens e ou expressões que façam referência a hormônios e outras substâncias farmacológicas;
- Produtos rotulados exclusivamente em língua estrangeira;
- Uso de fotos de pessoas hiper-musculosas ou que façam alusão à perda de peso;
- Uso de panfletos e folderes para divulgar as alegações do produto como estratégia para burlar a fiscalização;
- Comercializados em sites sem identificação da empresa fabricante, distribuidora, endereço, CNPJ ou serviço de atendimento ao consumidor.

Recomendações aos consumidores
Se você usa ou tem intenção de usar “suplementos alimentares”, a Anvisa recomenda:
- Solicite auxílio de seu nutricionista ou médico para a identificação de produtos seguros e regularizados junto à Anvisa;
- Desconfie se o produto for “bom demais para ser verdade”! Ter um corpo definido e emagrecer nem sempre é rápido ou fácil, principalmente de forma saudável;
- Consumidores que adquiriram produtos que contém DMAA na composição devem buscar orientação junto à autoridade sanitária local sobre a destinação adequada dos mesmos;
- Mais informações podem ser obtidas junto à Central de Atendimento da Anvisa: 0800 642 9782



Danilo Molina - Imprensa/Anvisa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mistura Perigosa

Combinar alimentos não tem só a ver com sabor. Hamburguer com milk-shake pode formar uma dupla deliciosa, mas essa delícia com parceria clássica, leva a nocaute muitos nutrientes. Saiba porque e evite outros encontros desastrosos à mesa:


1. Ferro:
  •  O problema:
O arroz e o feijão  formam uma dupla perfeita do ponto de vista dos aminoácidos, os precursores das proteínas, Mas quanto ao aproveitamento do ferro do feijão, fica a desejar. É que embora ricos em ferro, todos os vegetais contém fibras e substâncias chamadas fitatos, que dificultam a absorção do mineral pelo intestino.

ARROZ + FEIJÃO = 0

  • A solução:
Arroz com feijão e carne: Não se sabe direito o motivo, mas as moléculas de ferro contidas nas carnes dão um empurrãozinho no ferro da leguminosa, diminuindo a dificuldade de absorção.




  • O problema:
Tirar o máximo de ferro da carne: o fato é que só 40% das moléculas de ferro presentes em um bife são encontradas do jeitnho certo para serem usadas no corpo.

  • A solução:
Acompanhar a carne com suco de laranja: a vitamina C da fruta é o melhor truque para você tirar proveito dos outros 60%. Ela pode se unir ao ferro, transformando a sua molécula no tipo que é mais facilmente absorvido.
ARROZ  + FEIJÃO + SUCO = 10















2. Cálcio:

  • O problema:
Leite com chocolate: a combinação é gostosa, mas chocolates em pó e achocolatados possuem xantina na composição; substância que se liga ao cálcio do leite, atrapalhando a sua absorção.
LEITE + CHOCOLATE = 0
  • A solução:
Leite com frutas: o ideal seria tomar leite puro. Quem não aprecia o sabor da bebida, pode bebê-lo com frutas, que interferem menos no aproveitamento do mineral (Ca).
LEITE + FRUTAS = 10
 

  • O problema:
Cereais com leite: apesar da propaganda maciça essa união é deastrosa. A culpa é dos fitatos, substâncias presentes em qualquer cereal, que se ligam à molécula de cálcio, obstruiindo a sua passagem do intestino para o resto do organismo.
CEREAL + LEITE = 0

  • A solução:
Cereais com suco de frutas: O sabor não é o mesmo, mas é a melhor opção para aproveitar os nutrientes. Outra alternativa é consumir o cereal "in natura" no lanche, entre as refeições.

  • O problema:
Carne com leite e derivados na mesma refeição: O cálcio contido no leite prejudica a absorção do ferro da carne.  Desse ponto de vista, mistos-quentes ou cheese-burgueres nunca são boa pedida.

  • A solução:
A dica é optar por pratos em que um dos dois tipos de ingredientes faça solo, como em um bom sanduíche de queijo.
LEITE + CARNE = 0

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Gases e diarreia podem ser sinais de intolerância alimentar

 

Doença celíaca e intolerância à lactose são os problemas mais comuns.
Conheça também a língua geográfica, uma condição curiosa, mas benigna.

 

Todo alimento industrializado deve trazer no rótulo a informação de que ele contém ou não glúten. A lei de 2003 foi feita para proteger os portadores da doença celíaca, um dos tipos mais comuns de intolerância alimentar.
O Bem Estar desta terça-feira (7) explicou o que são as intolerâncias e alergias a alimentos específicos. O programa teve a participação da pediatra Ana Escobar e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.
intolerância alimentar (Foto: Arte/G1)
Como o quadro acima mostra, a intolerância normalmente é em relação a um alimento específico. No caso, explicamos a doença celíaca e a intolerância à lactose, problemas comuns que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Os principais sintomas das intolerâncias alimentares são diarreia e gases. No caso da doença celíaca, outros aspectos também podem ser observados, como vômito, perda de peso e sinais de desnutrição.
A doença celíaca só pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue, pois os sintomas são muito variados e constantemente associados com outras. Normalmente se manifesta em crianças com até um ano de idade, quando são introduzidos os alimentos que contém glúten.
A demora no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança. Em alguns casos, a doença pode se manifestar somente na idade adulta. O principal tratamento é cortar o glúten da dieta completamente, já que a doença celíaca não tem cura.
 
Outra reação adversa comum em alimentos são as alergias – como aos frutos do mar, por exemplo. É uma resposta exagerada do sistema de defesa do corpo a alguma substância presente naquele alimento, que acontece no máximo duas horas depois da ingestão. Provoca vermelhidão e coceira intensa na pele, dor de barriga, vômito e diarreia e tosse e falta de ar, com um inchaço na garganta conhecido como edema de glote.
Língua geográfica
A língua é quem sente o gosto dos alimentos e os empurra para dentro, então é uma parte importante da digestão. Quem tem intolerância a algum alimento, por exemplo, pode detectar pelo sabor se a comida tem algo que ele não pode ingerir.
Quando a língua é flácida ou grande demais, pode prejudicar não só a deglutição, como também a fala e até o sono – contribuindo para a apneia.
Existe ainda outra condição rara, a língua geográfica, que recebe esse nome porque tem o desenho semelhante a um mapa de rios, por exemplo. Não é uma doença nem acarreta nenhum problema grave – pode apenas causar maior sensibilidade a alimentos condimentados ou muito ácidos, como as frutas cítricas.
Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)
Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)Exemplo de língua geográfica (Foto: Helenice Biancalana/Walter Tom)