Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ
Personal Diet - Rio de Janeiro - RJ

sábado, 28 de abril de 2012

28 de abril - Dia da Educação

Dia da Educação

Dia 28 de abril, comemoramos o Dia da Educação e, geralmente, quando se fala neste assunto, inevitavelmente, pensamos em escolas, professores, alunos, livros, materiais didáticos, etc. Ou seja, a palavra remete ao universo escolar. É claro que a educação pedagógica e a absorção de cultura são imprescindíveis para a vida de todos nós. Porém, a escola não é o único lugar onde a educação acontece. Há outros âmbitos relativos à educação que, por vezes, são esquecidos.
Um exemplo é a educação ou reeducação alimentar, que muito tem sido discutida, mas cabe a pergunta: Será que ela está sendo adotada por todos?
Este processo é um pouco mais complexo. Compreende, além da mudança de hábitos alimentares, o aprendizado do que é saudável, mantendo aspectos do indivíduo. É a construção do conhecimento. Para tal, o interessado deve querer conhecer os alimentos, sua importância, suas funções no corpo e o porquê da recomendação desses alimentos.
A alimentação deve ser algo planejado de acordo com as preferências e necessidades nutricionais de cada pessoa e não como algo fixo ou restrito, que gere sacrifícios. Mudar o que é habitual em nossa vida, não é tarefa fácil, mas é possível. É realmente um processo de aprendizagem e deve ser encarado desta maneira, com erros, acertos, etapas, e o mais importante: com muita dedicação e força de vontade. Uma alimentação saudável, nos torna independentes de fórmulas de emagrecimento e dietas rigorosas, e nos faz caminhar para uma melhor qualidade de vida.
Fonte: mundo verde

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia 26 de abril - Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial


Hipertensão Arterial e Controle Dietético - 26 abril - Combate à Hipertensão Arterial


A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. Com o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como:
• Doença cérebro-vascular
• Doença arterial coronariana
• Insuficiência cardíaca
• Doença renal crônica
• Doença arterial periférica
Os profissionais de saúde da rede básica têm importância primordial nas estratégias de controle da
hipertensão arterial, quer na definição do diagnóstico clínico e da conduta terapêutica, quer nos esforços
requeridos para informar e educar o paciente hipertenso como de fazê-lo seguir o tratamento. É preciso ter em mente que a manutenção da motivação do paciente em não abandonar o tratamento é talvez uma das batalhas mais árduas que profissionais de saúde enfrentam em relação ao paciente hipertenso. Para complicar ainda mais a situação, é importante lembrar que um grande contingente de pacientes hipertensos também apresenta outras comorbidades, como diabete, dislipidemia e obesidade, o que traz implicações importantes em termos de gerenciamento das ações terapêuticas necessárias para o controle de um aglomerado de condições crônicas, cujo tratamento exige perseverança, motivação e educação continuada.

Classificação da pressão arterial em adultos
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)


Normal   (PAS)< 120    (PAD)< 80
Pré-hipertensão (PAS)120-139   (PAD)80-89


– O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabele o estágio do quadro hipertensivo.  


 

Hipertensão
Estágio 1 (PAS)140-159  (PAD)90-99
Estágio 2 (PAS) >160   (PAD)>100fi

   – Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.


Linhas gerais de recomendação dietética para hipertensos


• Manter o peso corporal adequado;
• Reduzir a quantidade de sal no preparo dos alimentos e retirar o saleiro da mesa;
• Restringir as fontes industrializadas de sal: temperos prontos, sopas, embutidos como salsicha, lingüiça, salame e mortadela, conservas, enlatados, defumados e salgados de pacote, fast food;
• Limitar ou abolir o uso de bebidas alcoólicas;
• Dar preferência a temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, ao invés de
similares industrializados;
• Substituir bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas por frutas in natura;
• Incluir, pelo menos, seis porções de frutas, legumes e verduras no plano alimentar diário, procurando
variar os tipos e cores consumidos durante a semana;
• Optar por alimentos com reduzido teor de gordura e, preferencialmente, do tipo mono ou poliinsaturada,
presentes nas fontes de origem vegetal, exceto dendê e coco;
• Manter ingestão adequada de cálcio pelo uso de vegetais de folhas verde-escuras e produtos lácteos, de preferência, desnatados;
• Identificar formas saudáveis e prazerosas de preparo dos alimentos: assados, crus, grelhados, etc.;
• Estabelecer plano alimentar capaz de atender às exigências de uma alimentação saudável, do controle
do peso corporal, das preferências pessoais e do poder aquisitivo do indivíduo e sua família.

Fonte: Ministério da Saúde

terça-feira, 24 de abril de 2012

PROJETO DE LEI Nº 120/2011

Caros amigos nutricionistas, no dia 19 de abril foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) ,em primeira discussão, o projeto de lei 120/11, que obriga estabelecimentos que servem e entregam alimentos para pronto consumo a identificarem os ingredientes utilizados. A medida, que busca evitar reações alérgicas nos consumidores, deverá ser cumprida por todos os restaurantes, bares, lanchonetes, cantinas, bufês, confeitarias e padarias do estado. "As reações ocasionadas pela ingestão dessas substâncias são diversas, dependendo do grau da alergia. As mais comuns são: náuseas, vômitos, diversos tipos de erupções na pele, inchaço de todo o corpo ou partes, dores no corpo, problemas no aparelho respiratório e diarreias, podendo levar os alérgicos a ficarem internados ou até mesmo sofrerem reações anafiláticas que podem ser fatais", cita o autor do projeto, deputado Chiquinho da Mangueira.
Diante do que foi exposto, pedi ao Chiquinho que me enviasse o projeto na íntegra para divulgá-lo e seu acessor me mandou por e-mail. Este projeto reforça a atuação do profissional de nutrição nos estabelecimentos que trabalham com alimentos e do nutricionista como consultor em formulação de rotulagem nutricional.

 


PROJETO DE LEI Nº 120/2011
EMENTA:

DISPÕE SOBRE OS ESTABELECIMENTOS QUE ENTREGAM
ALIMENTOS EM DOMICÍLIO NA FORMA QUE MENCIONA.



Autor(es): Deputado CHIQUINHO DA MANGUEIRA


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLVE:
Art. 1º - Ficam os restaurantes, bares, lanchonetes, cantinas,
bufês, confeitarias, padarias e quaisquer estabelecimentos que
comercializam e entregam alimentos em domicílio para o pronto-consumo,
obrigados a identificar nos alimentos comercializados, os ingredientes
utilizados.
Parágrafo Único – Os alimentos para o pronto-consumo,
comercializados deverão conter a indicação dos respectivos ingredientes,
considerando a necessidade de pessoas com hipersensibilidade alimentar e
com intolerância alimentar de identificar os alérgenos, substâncias que
desencadeiam a alergia.
§ 1º - A identificação de que trata o caput deverá ser feita
mediante a colocação de cartões, plaquetas ou similares em frente aos
recipientes que contêm o alimento e em cardápios de mesa, e os afixados
em local visível e legível a todos os consumidores, bem como em cardápios
expostos em homepage na internet.
§ 2º - Devem ser identificados desde o alimento base,
complementos, temperos até o tipo de gordura usada para confecção do
alimento.
§ 3º - No caso de alimentos contendo salsicha, presunto e
similares, deve-se especificar o tipo da carne empregada na sua
confecção.
§ 4 -º O manejo e a acomodação dos diversos tipos de carnes, em
relação às louças, recipientes e talheres, devem ser separados.
Art. 2º - O descumprimento do disposto nos artigos anteriores
sujeitará ao infrator multa de 500 (quinhentos), UFIR's (Unidade Fiscal
do Estado do Rio de Janeiro).
Art. 3º - Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta),
dias para que os estabelecimentos se adaptem às disposições desta Lei.
Art. 4º - A fiscalização do cumprimento das disposições desta
Lei será feita pelo órgão competente do Poder Executivo.
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 21 de fevereiro de 2011.


Chiquinho da Mangueira
DEPUTADO ESTADUAL


JUSTIFICATIVA

O presente projeto de lei determina que os restaurantes, bares,
lanchonetes, cantinas, bufês, confeitarias, padarias e estabelecimentos
similares devem identificar os alimentos expostos, indicando seus
respectivos ingredientes
A proposta está baseada na necessidade de pessoas com
hipersensibilidade alimentar (alérgicas) e com intolerância alimentar de
identificarem os alérgenos (substâncias que desencadeiam a alergia).
As reações ocasionadas pela ingestão dessas substâncias são
diversas, dependendo do grau da alergia, as mais comuns são: náuseas,
vômitos, diversos tipos de erupções na pele, inchaço de todo o corpo ou
partes, dores no corpo, problemas no aparelho respiratório, diarréias,
podendo levar os alérgicos a ficarem internados ou até mesmo sofrerem
reações anafiláticas que podem ser fatais.
Situações graves como essas devem ser evitadas por meio da correta
informação sobre os alimentos a serem ingeridos. Este projeto de lei não
deve ser visto como uma obrigação, algo que impõe e pune, mas um ato de
responsabilidade social e coletiva e um dever para com um grupo de pessoas
que necessitam de atendimento diferenciado.
Esta iniciativa vem para complementar as já existentes, como no caso
dos produtos industrializados que têm que especificar cada ingrediente
usado. Imaginem quando uma pessoa possui alergia a diversos tipos de
alimentos, que tem que fazer diversas perguntas. A fila empaca, as pessoas
ficam nervosas, não são solidárias, não compreendem os problemas dos
alérgicos, por não saber das implicações. Enfim, os constrangimentos são
vários, mas nada comparado às reações sentidas pelos alérgicos após
consumirem os alimentos que lhes provocam a alergia. Tudo isso pode ser
evitado por uma simples especificação dos ingredientes.
Sem informações adequadas sobre os produtos que estão adquirindo, os
cidadãos são obrigados a sempre questionar sobre os ingredientes que
compõem os alimentos que irão ingerir o que causa constrangimento e
insegurança, uma vez que estas informações nem sempre são precisas ou
corretas. Garantir as informações obrigatórias permite mais segurança a
todos.
Francisco Manoel de Carvalho (Chiquinho da Mangueira)

Portanto, nutrição é saúde! Cuide-se.









Cantina escolar X Obesidade infantil

Alimentação saudável na cantina da escola

Governo fecha acordo que incentiva instituições particulares a oferecerem alimentos com menos sódio, açúcar e gordura

O foco do Ministério da Saúde na melhoria da qualidade da alimentação escolar visa a combater o avanço da obesidade infantil
 
O foco do Ministério da Saúde na melhoria da qualidade da alimentação escolar visa a combater o avanço da obesidade infantil
Escolas particulares de todo o país receberão orientações do Ministério da Saúde para oferecerem alimentos mais saudáveis em suas cantinas. A medida tem início com a assinatura de acordo entre o ministério e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), que multiplicará, entre os estabelecimentos de ensino básico, fundamental e médio, as diretrizes do manual “Cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável”.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a relevância da assinatura do acordo, que aconteceu durante evento em alusão ao Dia Mundial da Saúde, na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília. “O hábito alimentar começa a se formar na infância e esse hábito não é formado apenas em casa. A escola tem papel fundamental nesta educação. Daí a importância na parceria entre o Ministério da Saúde e a Fenep”, disse o ministro. “Nosso esforço é para difundir os hábitos da alimentação saudável”, completou.
A partir do acordo, a Fenep e o Ministério da Saúde definirão formas de reconhecer escolas cujas cantinas ofertam alimentos mais saudáveis. “Criaremos estratégias de reconhecimento para as escolas que adotarem a alimentação saudável nas cantinas. É uma forma de saber que aquelas cantinas seguem as diretrizes do Ministério da Saúde”, explicou o ministro.
O foco do Ministério da Saúde na melhoria da qualidade da alimentação escolar visa a combater o avanço da obesidade infantil. Estimativas do ministério apontam que cerca de 525 mil crianças e 140 mil adolescentes têm obesidade mórbida no Brasil.
Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a OMS, um ambiente favorável às escolhas alimentares saudáveis para crianças é fundamental para redução da obesidade infantil.
Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) – razão entre o peso e o quadrado da altura – deve ficar entre 13 e 17. A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta.
Os maus hábitos alimentares dos estudantes brasileiros também podem ser constatados nos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. A avaliação apontou que apenas um terço dos alunos matriculados no ensino fundamental da rede privada consomem frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Já refrigerantes e frituras fazem parte da rotina alimentar de 40% dos alunos.
Alimentação saudável 
O Ministério da Saúde tem fechado parcerias com diversos segmentos da sociedade civil e do setor produtivo para tornar a alimentação do brasileiro mais saudável.  Acordo com a indústria tem reduzido os níveis de sódio e gordura trans nos alimentos.
De acordo com dados do IBGE, os adolescentes brasileiros consomem mais salgadinhos (sete vezes maior), biscoitos recheados (quatro vezes maior), biscoitos doces (mais de 2,5 vezes maior) e biscoitos salgados (50% a mais) que os adultos.
Doenças crônicas
O Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas, lançado pelo Ministério da Saúde em 2011, elenca um conjunto de medidas para reduzir os fatores de risco – obesidade, tabagismo e consumo de bebidas alcóolicas – para estas enfermidades.
Com execução até 2022, o plano tem como metas a redução da obesidade infantil aos mesmos patamares de 1988: 8% entre os meninos e 5% entre as meninas, revertendo a curva atual. Já na faixa de 10 a 19 anos, o objetivo é diminuir as taxas de 5,9% para 3,2% entre os meninos e de 4% para 2,7% entre as meninas.

Fonte: Ministério da Saúde

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Academias

5 pecados comuns nas academias

Conheça as armadilhas que podem sabotar o seu treino e saiba como fugir delas

5 pecados comuns nas academias
Mesmo quando corpo e mente se enchem de determinação para eliminar de vez o sedentarismo, alguns tropeços podem tornar o caminho mais longo ou desviar o objetivo principal de emagrecer, fortalecer e, claro, ser mais saudável. Para manter o foco, alguns cuidados são essenciais para evitar esforços desnecessários, perda de tempo e até mesmo lesões graves. Selecionamos cinco pecados cometidos frequentemente durante os treinos. Confira!



1. Focar só os exercícios aeróbios e esquecer a musculação
Para perder peso e gastar calorias, muita gente opta por realizar atividades que envolvem suar muito e não fazer força. Mas esse é uma estratégia que pode não dar certo. Segundo a educadora física Ana Dâmaso, integrante do grupo de estudos da obesidade da Universidade de São Paulo (USP), as atividades aeróbias, como caminhada, spinning e corrida, são mais efetivas para a redução de gordura no corpo, mas não são suficientes para manter a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) em alta - ou seja, o gasto do corpo quando não está em movimento. Uma pessoa que possui a TMR elevada, por exemplo, tem mais facilidade para perder peso, pois o organismo trabalha mais rapidamente durante a queima de energia. Além do consumo calórico mais intenso, a combinação de exercícios aeróbios e musculação também favorece a substituição da gordura corporal por músculos, deixando o corpo mais firme e livre de lipídios ameaçadores à saúde. "Os dois tipos de atividade, juntos, são mais efetivos no controle dos processos inflamatórios associados à obesidade, diminuindo, então, os riscos de diabete, doenças cardiovasculares, gordura no fígado e hipertensão", afirma. O especialista em medicina esportiva Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), ressalta também que a musculação reduz a velocidade da perda de massa muscular que vem com a idade. "O ideal é que os grupos musculares sejam exercitados em dias alternados para permitir sua recuperação, prevenindo uma sobrecarga e, consequentemente, lesões", ele orienta.

2. Não realizar pausas entre as séries de exercícios
O descanso é essencial para manter a qualidade do treino e repor os estoques de creatina fostato (CP), moléculas usadas para gerar a energia de alta intensidade típica da musculação. O organismo precisa de três a cinco minutos para se recompor após o esforço. A educadora física Alessandra Dianin, da Bio Ritmo Academia, salienta que as pausas programadas fazem parte do treino. "Se fizermos uma série com muitas repetições, precisamos de intervalos entre elas. Caso esse tempo não seja respeitado, a terceira e as demais repetições provavelmente não serão com o mesmo ritmo das primeiras, comprometendo o exercício", explica a professora. Consequência? O treino é bem mais doloroso e os resultados, pífios.

3. Evitar a ingestão de líquidos para o ponteiro da balança não subir
Se você acha que suar ajuda a emagrecer, atenção: a sudorese, ou suor, é uma reação do corpo para reduzir a temperatura que se eleva durante o exercício físico. "A redução de peso com a perda de suor é sinal da desidratação do corpo e não da perda de gordura", esclarece Jomar Souza. "Sem uma hidratação adequada, a temperatura central do corpo pode se elevar de maneira perigosa, resultando em hipertermia. O ideal é que o praticante de exercícios beba cerca de 200 ml de água, o que equivale a um copo a cada 20 ou 30 minutos de atividade, principalmente em locais com temperatura e umidade elevadas", completa. No caso de treinamentos mais longos, isotônicos são boas pedidas.

4. Exagerar no peso para compensar as faltas em treinos
Se deixou a musculação de lado por alguns dias, não tente usar a lei da compensação com cargas mais pesadas nos aparelhos. Ultrapassar a quantidade de quilos e de repetições indicados pelo educador físico aumenta o risco de se machucar. Pode haver um desgaste precoce das articulações e até mesmo lesões completas de tendões, exigindo até intervenção cirúrgica para a reparação dos mesmos. O ideal é conversar com o instrutor e checar se a carga está adequada. Se ficar sem treinar por algum tempo, os resultados se perdem, sim, e muito rápido. "Mas não é possível recuperar todos os treinos em falta de uma hora para outra", esclarece Alessandra Dianin, educadora física da Bio Ritmo.

5. Ignorar os instrutores em busca de resultados rápidos
O profissional de educação física tem o conhecimento teórico e prático necessário para orientar as pessoas sobre a forma correta de praticar exercícios, sem o risco de se machucar. A postura de sabe-tudo do aluno, além de colocar o corpo à mercê de lesões, certamente não vai proporcionar os efeitos desejados. "Tanto o treinamento aeróbio quanto o de musculação devem ser indicados por profissionais especializados", comenta Ana Dâmaso. Mesmo aqueles que treinam há muito tempo não estão preparados para decidir qual é o momento de mudar a sequência de exercícios e podem errar a mão no planjeamento de um trabalho a longo prazo. Não existem resultados grandiosos em pouco tempo. Alessandra acrescenta que as mudanças visíveis levam algum tempo. "A adaptação é gradativa justamente para evitar lesões e para que o corpo se acostume lentamente, dando resultados mais duradouros", explica.

Fonte: saúdeabril

Alimentação para treinos iintensos

Alimentação para treinos intensos


O aumento da intensidade de treino aeróbio leva a uma maior quebra de glicogênio muscular para fornecimento de energia. Se faltar glicogênio muscular, o atleta não terá capacidade de manter o exercício a altas intensidades.
O glicogênio muscular é a forma de carboidrato armazenada nos músculos e fígado. Ele representa a forma de energia utilizada em maior proporção nos exercícios aeróbios de alta intensidade. Para um ótimo armazenamento de glicogênio muscular, o atleta deve dar importância à ingestão de carboidratos antes, durante e após os treinos.
As refeições pré-exercício têm o objetivo de evitar a hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue) e fornecer energia para o trabalho muscular durante o início da atividade. Nesse momento, as refeições devem conter alimentos de fácil digestão e que levem em conta as preferências e hábitos dos atletas. Se a refeição anterior for o almoço ou jantar, ela deve ser feita 3 a 4 horas antes do exercício e deve ser constituída de carboidratos complexos (arroz, batata e massas) e proteínas magras (carne vermelha magra, frango, peixe ou peito de peru). No caso do café da manhã ou lanches intermediários, eles podem ser feitos de 1h00 a 1h30 antes do treino e também se deve priorizar o consumo de carboidratos (pães, frutas e cereais) e proteínas magras (peito de peru e laticínios magros). Por exemplo, pode-se combinar pão com peito de peru ou ricota; cereal com leite desnatado ou iogurte.
A hidratação prévia pode ser feita com 500 ml de líquidos 2 horas antes do treino para que o excesso seja eliminado.

Nos exercícios de moderada a alta intensidade que durem mais de 1 hora, há necessidade de reposição de carboidratos durante o treino. A ingestão de carboidratos durante o exercício é útil para melhora do rendimento tanto nas corridas de alta intensidade como nas de intensidade moderada de longa duração. A partir da segunda hora de exercício, há diminuição dos níveis de glicogênio. Se não houver reposição de carboidratos, na forma de líquido, gel ou alimento, ocorrerá queda do rendimento resultante de hipoglicemia (queda do nível de açúcar no sangue, que provoca tonturas, dor de cabeça, náuseas e queda do rendimento físico e mental). Em exercícios de moderada a alta intensidade, a ingestão de carboidratos durante o treino pode adiar o aparecimento da fadiga em 15 a 30 minutos. Além disso, a hipoglicemia estimula a liberação do cortisol, para conservar a taxa de açúcar no sangue, mas esse hormônio também parece estar relacionado com a piora da função imune. Por isso muitos atletas que treinam altas intensidades e não consomem carboidrato adequadamente apresentam maior incidência de infecções.

As bebidas esportivas e os géis são os tipos de carboidratos mais consumidos. Além da facilidade de serem ingeridos durante o exercício, eles são rapidamente absorvidos melhorando a disponibilidade de carboidratos para o músculo e mantendo a performance no exercício de longa duração.
Recomenda-se que durante o exercício, que dure mais de uma hora, o atleta consuma 1 sachê  de gel acompanhado sempre de água ou 2 copos de bebida esportiva a cada 30 ou 40 minutos,  o que deve representar 0,5 a 1,0 g de carboidrato/kg de peso do atleta/hora de treino. É importante, também, que os atletas hidratem-se durante o exercício, bebendo água ou isotônicos, pelo menos a cada 15 minutos, para repor o líquido que é perdido pelo suor.
Ao fim do treino, o consumo de carboidrato deve ocorrer no máximo até 1 hora depois. Nesse momento, a ingestão de carboidratos de alto índice glicêmico irá proporcionar uma rápida e eficiente recuperação do glicogênio, pois esse tipo de carboidrato promove o aparecimento de glicose rapidamente na sangüínea aumentando a concentração de insulina e captação de glicose pelo músculo para ser transformado em glicogênio. Os alimentos que devem ser priorizados são: pão branco, mel, cereal, biscoitos, barras energéticas e gel de carboidrato.
Após o treino, o atleta deve repor 150% do peso perdido na forma de líquidos. Por exemplo, se a perda de peso durante o treino foi de 1 kg, a ingestão de líquidos deve ser de 1,5 litros. O atleta pode ingerir bebidas esportivas ou água mais alimentos salgados.

Fonte: nutrisport







O caldo de cana no esporte. Entrevista com Mirtes Stancanelli

Mirtes Stancanelli é uma profissional apaixonada pela que faz, graduada em Nutrição pela Universidade São Camilo (1991). Orientou diversos atletas olímpicos, nutricionista responsável pelos atletas da Associação Atlética Ponte Preta e Finasa Esportes. Mestre do curso de Pós-Graduação em Biologia Funcional e Molecular, Área: Bioquímica, IB – Unicamp (2003). Seu projeto de pesquisa envolve o estudo da eficiência da suplementação de caldo de cana para a reposição de glicogênio muscular.Professora dos módulos de Nutrição Esportiva na Pós Graduação de Nutrição Clínica das Universidades do Sagrado Coração de Jesus – Bauru e São José do Rio Preto – UNIRP. Palestrante convidada em vários cursos de especialização em Nutrição Esportiva. Hoje representa um grupo: GRUPO STANCANELLI que é formado pelas nutricionistas Emy Takahashi e Erica Tatiana Alves. Mirtes Stancanelli além da competência, tem uma característica, a qual todos os profissionais deveriam cultivar: solidariedade.


De onde surgiu a idéia de estudar caldo de cana como suplemento?
Pela primeira vez na história do futebol usei o caldo de cana em substituição a maltodextrina no ano de 1991 na Associação Atlética Ponte Preta e pudemos observar resultados interessantes no uso a longo prazo. Fui convidada a apresentar estes resultados, pela Dra Denise Vaz de Macedo, no Instituto de Biologia da Unicamp e a partir deste momento começamos a estudar novos resultados em laboratório.
Por que tomar caldo depois da atividade física?
O glicogênio muscular é a principal fonte de energia para trabalhos físicos de alta intensidade. O glicogênio muscular supre uma atividade física de alta intensidade por aproximadamente uma hora depois disto o atleta é obrigado a diminuir sua intensidade ou até parar. Para que ele esteja apto a fazer uma nova atividade é preciso recuperar esta energia (glicogênio) e o caldo de cana é o alimento mais adequado para esta reposição uma vez que em pequena quantidade repõe aproximadamente 60% do glicogênio além de outras vitaminas e minerais.
O “Atleta de fim de semana” pode aderir isto como pratica saudável?
Sim. O que ele não deve aderir é ser atleta apenas de final de semana.
Qual a vantagem deste suplemento diante de outros?
É considerado um caule, cheio de nutrientes incorporados naturalmente ao alimento e por isso ajuda a restaurar não apenas o glicogênio muscular mas também ajuda a hidratar por conter sódio e potássio, ajuda a restaurar o sistema imunológico pela quantidade de vitaminas que apresenta e unida a frutas como maracujá, morango, limão etc, é um excelente antioxidante que ajuda a proteger as membranas de nossas células.
Sabe-se que a perda de nutriente durante a atividade física, muda conforme o tipo de treinamento e necessidades individuais. Para quais treinamentos este caldo é indicado?
Para todo o tipo de treinamento, uma vez que o caldo de cana sendo rico em diferentes nutrientes supre a necessidade de diferentes tipos de treinamento.
Quais são as restrições ao uso do caldo?
Quantidades excessivas, intolerância aos componentes da fruta, doenças em que os nutrientes da fruta não são indicados. Se a contagem de carboidratos for adequada no dia a dia do indivíduo até em diabéticos tipo II o consumo moderado e orientado por profissional da área pode ser feito.

Normalmente, colocam na prensa da cana um pedaço de limão ou abacaxi, você acredita que isto possa alterar algo na suplementação?
Não. Pode melhorar a concentração de nutrientes e acrescentar outros o que vai deixar o caldo ainda mais rico.
É comum ver prensarem a mesma cana duas a três vezes até tirar todo caldo presente, isto traz alguma diferença na suplementação?
Não. Isso apenas ajuda ao não desperdício.
Fonte: nutritodos

Suplementos naturais no esporte


Alimentos usados como suplementos naturais


Do calórico açaí ao popular caldo de cana, vale tudo para repor as energias consumidas no treinamento pesado.
A pessoa sai da academia, atravessa a rua e vai direto tomar uma tigela de açaí, alimento altamente calórico. Parece contradição, mas não é. Quem pratica atividades físicas com freqüência (pelo menos uma hora por dia) tem necessidade de repor a energia gasta. Por isso, precisa de alimentos ricos em calorias. A receita, porém, não deve ser seguida por quem não faz esporte ou vai à academia apenas duas ou três vezes por semana. Veja quais são as comidas e bebidas que ajudam malhadores e atletas de plantão a ficar em forma e com a saúde em dia.

O poder do açaí




Segundo a nutricionista Andréa Abdala, professora do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o consumo alimentar precisa repor a energia gasta. Quem pratica atividades físicas regularmente tem um gasto energético superior ao da maioria das pessoas. “O brasileiro consome, em média, 2.000 kcal por dia. Um esportista, porém, pode gastar 3.000 kcal por dia, dependendo da atividade que pratica. Isso significa que ele necessita consumir mais calorias do que as outras pessoas”, explica ela.
Mas como consumir mais calorias sem ter que dobrar a quantidade de comida ingerida? Consumindo alimentos com alta concentração calórica, como o açaí. O creme de abacate pode ter a mesma utilidade, sugere a nutricionista. Segundo ela, é preciso repor a energia gasta com calorias concentradas em preparações de consumo rápido.
“Seria trabalhoso e inviável o atleta dobrar as quantidades de arroz, feijão e carne consumidas. É mais produtivo e prático ingerir alimentos como o açaí, que, numa única tigela, concentra muitas calorias”, diz Andréa.

Caldo de cana, uma alternativa para os malhadores


O tradicional companheiro do pastel de feira pode ser muito útil aos praticantes assíduos de atividades físicas. Além de ser hidratante, o caldo de cana é rico em carboidratos, ferro e vitaminas. “Como o caldo de cana é rico em carboidratos e potássio, pode ser consumido durante e após a prática de esportes. É uma maneira de repor os eletrólitos, minerais e a água perdidos”, aconselha a nutricionista. A água de coco se presta ao mesmo papel, mas não é tão calórica.
Segundo Andréa, as bebidas podem ser alternativas aos isotônicos, usados para hidratar o organismo durante a prática pesada de atividades físicas. Essa reposição, aliás, é imprescindível, diz João Olyntho Machado Neto, especialista em medicina do esporte e médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “A contração muscular do exercício gera energia e aumenta a temperatura corporal. Uma das formas de o organismo variar o mínimo possível este aumento é através do suor. Mas ele também causa efeitos colaterais. O principal é a perda de minerais e água.”

Banana, uma fonte de potássio muito apreciada



A banana é uma fruta rica em potássio e, por isso, tão apreciada por quem pratica esportes, como o tenista Gustavo Kuerten que, freqüentemente, é visto consumindo-a nas quadras. Segundo a nutricionista Andréa Abdala, ela hidrata e repõe minerais, assim como a água de coco e as bebidas isotônicas.
Ela alerta, no entanto, que o consumo de alimentos calóricos não deve ser feito por qualquer um. Mesmo os que praticam atividade física regularmente devem avaliar quais são os seus objetivos. Se for perder peso, açaí, abacate e caldo de cana não são recomendáveis, diz Andréa. “Se a pessoa quiser apenas manter a forma, porém, esses alimentos não são prejudiciais. Tudo depende também da carga de exercícios. Quanto maior ela for, mais energia precisa ser reposta.”


Fonte: Saúde na Rede

Competição: o que comer antes e depois do exercício

Orientações para Dieta Pré e Pós-Exercício:


O principal objetivo de uma refeição pré-exercício é fazer com que o esportista não se sinta fraco e nem lento antes e durante a atividade. Por isso, da mesma forma que o jejum é contra indicado neste momento, o recomendado é não iniciar um treino com o estômago totalmente cheio, o que pode diminuir a performance e até trazer conseqüências desagradáveis, como indigestão, náuseas e até vômitos.
Uma boa recomendação é fazer uma refeição grande, como um café da manhã completo ou almoço, de 2 à 4 horas antes do exercício, respectivamente. Se o tempo entre a última refeição e o horário do início do treino for inferior (como as pessoas que acordam e vão treinar imediatamente), priorize apenas os carboidratos (pão, biscoito ou bolo simples, barra de cereais, géis de carboidrato, frutas) e dispense as proteínas (leite, queijo, iogurtes) e as gorduras em geral. Isso melhora a absorção dos carboidratos, que são essenciais para este momento, pois garantem energia, e não “pesam” no estômago para a hora do treino.
Alguns alimentos ricos em fibras, como cereais fibrosos, grãos, hortaliças cruas e algumas frutas, como laranja com bagaço ou abacaxi, não são recomendados neste momento, pois podem causar desconforto intestinal.
Alimentar-se para obter o melhor desempenho também inclui fazer uma escolha inteligente dos alimentos a serem ingeridos após o exercício físico. Isso restabelesce os músculos do atleta para o próximo evento ou competição.
Para recuperar totalmente a energia muscular, é necessário comer nos primeiros 30 minutos após o exercício e fazer outras refeições pequenas a cada três horas.
Se não é possível ingerir alimentos sólidos nos primeiros 30 minutos ou se não houver alimentos disponíveis, recomenda-se beber 2 copos de uma bebida esportiva. É igualmente importante hidratar-se após a atividade física.
A melhor recuperação pós-treino é obtida ao se combinar o consumo de carboidratos e proteínas, que são extremamente importantes para recompor os músculos. As proteínas estão presentes em alimentos de origem animal, como queijos, iogurtes, leites, carnes, frios magros. Dessa forma, uma refeição ótima após o treino pode ser um sanduíche ou uma combinação de macarrão com frango.
DICAS DE ALIMENTOS
PRÉ-TREINO
DICAS DE ALIMENTOS
PÓS-TREINO
Pão de forma ou francês, biscoitos (Maisena, água e sal, leite, etc), bolo simples (de fubá, laranja), barra de cereais, cereais simples, géis de carboidrato, banana ou outras frutas
Sucos de frutas
Sanduíche de peito de peru e queijo branco com suco de abacaxiBolo de cenoura + iogurte + frutaSalada verde + Espaguete ao sugo com frango grelhadoSalada + Arroz com brócolis + filé grelhado

Fonte: RGNutri

Como se alimentar antes de compeitr


A ALIMENTAÇÃO ANTES DA COMPETIÇÃO



Uma alimentação adequada em termos de quantidade e qualidade é fundamental para um bom desempenho. Importante prestar atenção no que se come no dia da competição, porém, acima disso, é fundamental seguir uma dieta nutricionalmente ideal ao longo de toda a temporada.
Os alimentos fornecem os macronutrientes que fornecem energia para o nosso organismo (carboidrato – pães, massas, arroz, batata, etc; proteína – carnes e leite e derivados e gordura) e também os micronutrientes que fornecem apenas as vitaminas e minerais, que são essenciais para uma série de funções tais como visão (vitamina A), formação de colágeno e combate aos radicais livres (vitamina C), formação da massa óssea (cálcio) e assim por diante.

O que comer antes de competir ?

A refeição pré-competição tem um papel muito importante entre eles:
1.    Evitar a fome antes e durante o exercício;
2.    Manter uma hidratação adequada;
3.    Conter baixas quantidades de fibras e gorduras para evitar qualquer tipo de desconforto gastrointestinal, já que esses nutrientes retardam o tempo de esvaziamento dos alimentos do estômago causando uma sensação de  “peso no estômago”;
4.    Deve ser constituída de alimentos que sejam familiares a rotina alimentar do atleta;
5.    Deve fornecer quantidade adequada de carboidrato já que esse nutriente é responsável por fornecer energia para o trabalho muscular durante o exercício.

Geralmente, é aconselhável que o atleta nunca inicie uma competição e/ou treinamento em jejum e que a refeição antes do evento seja realizada 2 a 3 horas antes do início do exercício para permitir um adequado esvaziamento gástrico. Se algum alimento permanece no estômago ao se iniciar o exercício, o atleta pode se sentir nauseado e com um certo desconforto já que o fluxo sangüíneo vai ser desviado do trato gastrointestinal para os músculos que estão se exercitando.
É ideal que nessas refeições se consuma alimentos ricos em carboidrato com baixo índice glicêmico, porque esse tipo de carboidrato será liberado aos poucos na corrente sanguínea.
Lembre-se que você nunca pode treinar ou jogar em jejum – você precisa de energia para ter um bom desempenho em quadra e, para isso nada melhor do que uma boa refeição antes do jogo !
Aí vão algumas sugestões de combinações de alguns alimentos antes da competição quando essa for pela manhã :


Salada de fruta + granola
Iogurte de frutas
Pão de forma com requeijão e blanquet de peru



Suco de laranja
1 pão francês com queijo minas
1 xícara de café com leite
Cookie de aveia



Leite batido com maçã e aveia
Torradas com cream-cheese
1 fatia de bolo simples sem recheio e cobertura



Leite com cereal matinal e banana
Pão integral com queijo  prato
Bolacha de aveia e mel



Fonte: Guerra, A.

Remo e a importância da nutrição


O remo é um dos esportes mais antigos, no qual se exige além da técnica e sincronia de movimentos, força e preparo físico do remador. Diversos fatores individuais e ambientais podem influenciar os movimentos ou remadas e o bom desempenho do atleta de remo. Dente eles a quantidade de massa muscular, o tipo de fibra muscular presente, a capacidade metabólica e o clima do local de treino ou competição. A intensidade do exercício varia conforme o treinamento havendo fases de treino de alta intensidade e curta duração e outras de baixa intensidade e longa duração. Já durante a competição, as provas são de alta intensidade. Portanto, a alimentação e suplementação voltadas para este esporte – assim como para os outros – devem estar de acordo com todos estes fatores.

 



O primeiro ponto a se levar em consideração para o remo é o fornecimento de carboidratos para que haja o adequado armazenamento de glicogênio muscular e hepático e, consequentemente melhora do desempenho e da capacidade de treino. É do depósito muscular que se retira a fonte de energia para a contração muscular e do hepático para que se mantenha a glicemia durante o exercício e, desta forma evita-se a fadiga.
Estima-se que um treinamento de remo dure cerca de 190 minutos diários com gastos energéticos que podem variar de 1000 a 2000 kcal. Como os treinamentos têm uma duração prolongada, as reservas de glicogênio podem ser depletadas e, o atleta sentir-se fatigado sendo impossibilitado de continuar o exercício ou até mesmo parar. Na competição, é importante que o remador chegue com suas reservas adequadas, pois apesar da prova durar menos - cerca de 6 a 7 minutos - esta é muito intensa.



O recomendado é que por volta de 15 min antes e a cada 15-20 min durante o treino, o atleta consuma carboidratos de moderado índice glicêmico, como a maltodextrina ou outras opções como rapadura, mel e, logo após um carboidrato de rápida absorção, como a dextrose para repor os estoques de glicogênio.
Não se deve deixar de lado também a hidratação. Crucial para qualquer esporte, a hidratação influencia o desempenho. Esportes de longa duração apresentam maiores riscos de distúrbios hidroeletrolíticos devido a maior perda de líquidos corporais, os quais ainda são afetados pelas condições ambientais. Lembrando ainda que o remador treina e compete muitas das vezes debaixo de sol, assim, a hidratação neste esporte merece ainda mais atenção.



Nutriente também importante é a proteína. Como dito anteriormente, a massa muscular também influencia nos movimentos já que se utiliza os dois membros (superiores e inferiores) de forma sincronizada. Então, é interessante que ela seja mantida e, caso não haja a oferta adequada, as proteínas musculares vão ser utilizadas levando ao catabolismo, ou seja, à perda muscular. Isto ocorre porque durante o exercício apesar de não ser a principal fonte de energia, a proteína é utilizada como substrato energético caso não haja uma intervenção. De novo entra os carboidratos para impedir esta condição. Além disso, pode-se fazer uso do BCAA, muito utilizado em atividades duradouras e intensas para melhorar a recuperação muscular e evitar o catabolismo.
Outro suplemento que atualmente tem sido bastante consumido é a creatina. Considerada como o melhor suplemento ergogênico, a creatina para os atletas de remo pode ser uma opção para aumento de força.
Portanto, por ser um esporte com alta demanda fisiológica, a necessidade nutricional para os atletas de remo também é elevada exigindo que se tenha uma atenção especial a oferta de nutrientes e utilização de suplementos em momentos adequados ao treino propiciando assim um melhor desempenho.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

19 de abril é Dia do índio: Sua contribuição na nossa cultura alimentar

O primeiro depoimento sobre a alimentação indígena é a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Cabral, 501 anos atrás. O capitão da embarcação e também responsável pela descoberta do Brasil, Pedro Álvares Cabral, relata o comportamento dos ameríndios: "deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, mel e fogos passados. Não quiseram comer quase nada daquilo; se alguma coisa provaram, logo a lançavam fora". O mesmo ocorreu com a água e com o vinho, mas apenas a princípio, pois foram se acostumando aos poucos com o que os europeus lhes ofereciam. Antes do início da colonização, os indígenas apresentavam, no que diz respeito à forma de economia alimentar, um aspecto geral comum:
a atividade coletora. Nossos índios viviam às custas da natureza, coletando plantas, animais da terra, do mar ou dos rios.

A contribuição indígena na alimentação do brasileiro

 
 



 
O sal era retirado da vegetação e não da água do mar. Os índios queimavam os troncos das palmeiras até se transformarem em cinzas, que então eram fervidas para obter o sal, de cor parda.
Em 1549, o padre Manoel da Nóbrega, guia dos primeiros jesuítas que vieram ao Brasil, afirmava que "o mantimento comum da terra é uma raiz de pau que chamam mandioca". Caminha cita, erroneamente,
o inhame como alimento nativo. Tratava-se, na verdade, da nossa mandioca. O inhame foi trazido ao Brasil só mais tarde, pelos africanos.
Os alimentos mais importantes para os índios eram produzidos pela terra, como raízes, folhas, legumes e frutos. São citados: abacaxi, jabuticaba, caju, cajá, araçá, goiaba, maracujá, mamão, laranja, limão,
castanhas, milho, mandioca, cará (e não inhame), feijões, favas, amendoim...

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A alimentação vegetariana teve, sem dúvida, um enorme papel e foi da coleta de frutos que alguns índios, dentre os quais os tupisguaranis, passaram à arboricultura e, mais tarde, a uma agricultura rudimentar. Essa incipiente agricultura exigia que eles estivesse sempre mudando de terra. Daí o nomadismo tupi, sempre emigrante à procura de terras férteis. Mas os índios não viviam apenas de vegetai. A caça e a pesca eram
importantes atividades de subsistência. Os antigos tupis eram considerados exímios caçadores e pescadores e possuíam significativo equipamento para tais atividades, principalmente o arco e flecha.
Os homens caçavam e pescavam e as mulheres realizavam as atividades coletoras e os trabalhos agrícolas. Além disso, os homens assavam e as mulheres cozinhavam, e, justamente pela necessidade de equipamento para a realização de suas atividades, foram elas as inventoras da cerâmica, das vasilhas, panelas de barro, pratos etc.
O índio não conhecia a cana de açúcar, que só veio com a colonização, mas usava o mel de abelhas, que existia em abundância em nossas matas. Com o mel, o índio também fazia bebidas.


Muitos dos alimentos consumidos pelos aborígenes foram trazidos por colonos europeus de seus países de origem ou de outras colônias. É o caso da batata doce, introduzida com os escravos africanos, e dos mamoeiros, trazidos às roças indígenas pelos lusitanos.
Os índios preparavam bebidas fermentadas, assim como o europeu produzia o vinho. O preparo ficava a cargo da mulher indígena, que usava os mais diferentes recursos: milho, mandioca, cacau, cupuaçu, caju, açaí, buriti etc. Os cronistas dos séculos XVI e XVII descreviam tais bebidas como fortificantes e  deliciosas, apesar da repugnância instintiva, já que algumas sofriam mastigação prévia para ativar a fermentação. O indígena não tinha provisão de água nas ocas. Quando tinha sede, bebia fora, direto da fonte. O português foi quem deu a sugestão de ter água em casa. As carnes consumidas pelos nativos, algumas incompatíveis com o nosso paladar, eram as mais variadas: macacos, antas, peixes, pacas, cotias, gaviões, lagartos, porcos e até mesmo cobra cascavel. Padre Anchieta descreve textualmente esses hábitos: "quase todos os índios tomam ao fogo e comem dessas cobras e de outras, depois de lhe tirarem a cabeça; assim como não poupam os sapos, lagartos, ratos e outros animais desse gênero".



Dentre os diversos peixes que comiam, podem ser citados a pescada, o mandubi, o mapará, o acará, o surubim, o tucunaré, as raias, o pirarucu, o peixe-boi, o pacu etc. Os crustáceos e moluscos também eram apreciados pelos aborígenes. O apetite singular dos tupis também pode ser observado através da prática da antropofagia. A carne humana era um prato festivo, que ele apreciavam após os combates. Mas está comprovado que a antropofagia era um ritual, uma prática de exceção. Nossos índios só comiam carne humana do prisioneiro de guerra de comprovado heroísmo, mediante determinadas cerimônias, julgando, desse modo, assimilar as qualidades heróicas do inimigo
O índio não praticava a agricultura e sua sustentação se baseava no que a terra tinha para oferecer. Não havia escassez porque, sempre que havia ameaça de fome, a tribo emigrava em busca de terras mais férteis, mais abundantes e de regiões que apresentassem numerosas caças. Essa mobilidade garantia o equilíbrio alimentar para o grupo e pode explicar a força e a resistência físicas dessa população.

A contribuição dos costumes indígenas na alimentação atual é, sem dúvida, imensa.Citamos alguns exemplos:
n O uso da polpa do buriti no preparo de refrescos e outros alimentos.
n O uso da mandioca na produção dos mais variados alimentos: tapioca, farinhas, cauim (vinho indígena).
n Refresco de guaraná. Os aborígenes costumavam tomar essa bebida para ter disposição para caçar. Acreditavam também que o guaraná curava febres, dores de cabeça e cãibras. O seu efeito diurético já era conhecido.
n A paçoca, alimento preparado com carne assada e farinha de mandioca esmagados numa espécie de pilão. Tornou-se o farnel dos bandeirantes por ser próprio para as viagens pelo sertão.
n O hábito de comer camarão, lagosta e caranguejo com molho seco de pimenta. Tal costume foi herdado tanto dos índios quanto dos africanos.
n A moqueca. Para os índios referia-se unicamente ao modo de preparo dos peixes, feitos então no moquém (utensílio para cozinhar peixe). Hoje em dia, tem grande variedade de ingredientes, seja no tipo de molho, tempero ou carne utilizada.
n Mingau, pirão, beiju, pimenta (amarela e vermelha), chimarrão. A cozinha brasileira sofreu uma série de influências, mas a culinária indígena não se dissolveu na aculturação, como a culinária negra, hoje  ificilmente legítima. A comida indígena permaneceu relativamente fiel aos modelos quinhentistas e aos padrões da própria elaboração das farinhas, assados de carne e peixe, bebidas de frutas.
n O caruru, um prato à base de vegetais como o quiabo, mostarda ou taioba, que acompanha os mais diferentes tipos de carne, como peixe, cozidos, charque, galinha, siri etc. 

Fonte: Alimentação e Cultura - NUT/FS/UnB – ATAN/DAB/