Deise Dantas Barcellos - Personal Diet - RJ

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sábado, 29 de outubro de 2011

Universidade cria 'macarrão de banana' para comer sem culpa


Edição do dia 28/10/2011

A casca da fruta vai junto para virar aquela macarronada. Foram quatro meses de estudos e testes até chegar à fórmula ideal.







Por que não incrementar a qualidade de alimentos que sabidamente engordam e são pobrinhos em nutrientes? Já pensou poder comê-los sem culpa?
Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), um grupo de nutricionistas se preocupou em preparar um macarrão saudável feito da banana verde. A novidade é que elas não aproveitam apenas a polpa da fruta. A casca vai junto para virar aquela macarronada. Foram quatro meses de estudos e testes até chegar à fórmula ideal.
“A banana verde tem um amido que a gente chama de amido resistente, que não é absorvido no organismo. Ele não se transforma em açúcar. Ele vai para o intestino grosso e vai ser fermentado, até auxiliando a nossa flora intestinal normal. Funciona como fibra solúvel”, explica a nutricionista Suzana Freitas, da UERJ.
Vamos então à transformação da banana verde em macarrão. As nutricionistas cortam a fruta, separando a casca e a polpa.
“As rodelas são finas para facilitar o processo de desidratação das bananas. A casca a gente corta em quadrados pequenos para facilitar também a desidratação e ficar uma farinha seca”, mostra a nutricionista Vanessa Castelo Branco, da UERJ.
Depois de cortadas, estufa: 20 horas à temperatura de 60ºC. Já secas, é hora de moer. No preparo da massa, as nutricionistas usam 50% da farinha da banana verde e a outra metade de farinha de trigo para dar liga. E mais: ovos, azeite de oliva e sal.
Depois, elas deixam a massa descansar um pouco, cortam no formato que preferir e levam novamente para a estufa. Duas horas entre 70ºC e 120ºC. Agora, é só cozinhar.
Tanto a farinha quanto o macarrão foram analisados em laboratório para atestar a qualidade do alimento.
“É um macarrão que tem menos açúcares do que o tradicional, e tem mais nutrientes, como vitaminas, minerais como o potássio, e também triptofano, que é um aminoácido que estimula até a produção de serotonina, que é o hormônio do bem, do bem estar”, conta Suzana.
É um macarrão com baixa concentração de açúcar, mais nutritivo.
“Nós fizemos seis testes com mais ou menos 40, 60 pessoas, e dentro de uma escala de um a nove, a maioria atribuiu nota acima de sete para o nosso macarrão”, acrescenta a nutricionista Lília Zago, da UERJ.
O Globo Repórter experimentou o macarrão. Demos nota 10.
Salve a banana!
Fonte: gobo repórter (http://glo.bo/sW5mVH)

domingo, 23 de outubro de 2011

IAC - Indice de Adiposidade Corporal.



Pesquisadores criam novo índice para calcular a obesidade

A sigla é facil: IAC - INDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL. Vem em substituição ao IMC -INDICE DE MASSA CORPORAL. Qual o melhor?

Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia propuseram uma nova forma de avaliar a adiposidade em adultos. Atualmente o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) é largamente difundido para quantificar se o peso do paciente está em harmonia com sua altura e o cálculo utiliza como base o peso e a altura do indivíduo, através da fórmula IMC= Peso (em quilogramas)/(Altura x Altura (em metros)). Por ser de fácil realização, o IMC é largamente utilizado há cerca de 200 anos. No entanto, este cálculo representa muito mais a corpulência que a adiposidade, uma vez que indivíduos musculosos e obesos podem apresentar o mesmo IMC, dificultando assim fechar um diagnóstico nutricional sem o uso de uma bioimpedância ao calculo de % de gordura.

Devido a algumas falhas encontradas no processo de medição do IMC, como não levar em consideração o sexo ou a massa muscular de cada indivíduo (mulheres têm mais gorduras; e músculos pesam mais que gorduras) e também não ser adequado para menores de 18 anos, oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram um novo método chamado Índice de Adiposidade Corporal (IAC). O IAC usa uma equação e apenas duas medidas – a circunferência do quadril e a altura da pessoa- para chegar à porcentagem de gordura no corpo.

A pesquisa publicada na Revista Obesity apresenta o índice de adiposidade corporal (IAC) como uma alternativa, aparentemente, mais fidedigna para quantificar a gordura corporal, utilizando a medida do quadril e a altura. A medida do quadril é realizada a partir da projeção mais posterior dos glúteos em uma linha horizontal até a região anterior do quadril.

Vamos calcular o seu IAC. Pegue uma fita métrica e faça a medida do seu quadril. Adicione sua altura, pegue a calculadora e mande ver...

Para calcular o IAC não é utilizado o peso corporal. A fórmula do IAC é:

[Quadril/(altura x √altura)] – 18





 A nova medida apresenta maior correlação com a gordura corporal medida por densitometria que o clássico IMC. Por isso, o IAC surge como alternativa mais fidedigna para a avaliação da adiposidade. Apesar disso, os autores salientam que é importante repetir o estudo em outras populações, como os indivíduos de origem européia. A pesquisa foi realizada com indivíduos de origem mexicana e africana.
O IAC aparece como uma medida promissora para substituir o IMC, por ser mais específica para quantificar a quantidade de gordura corporal. No entanto, o cálculo não é tão simples e a medida do quadril é um pouco mais complexa que a simples pesagem do indivíduo.

A gordura foi medida por uma técnica de raio-X, a DXA (sigla em inglês para Absorciometria de Raios-x de Dupla Energia). A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%, nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, tendo 0% de erro na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.

Mesmo que os autores do estudo reconhecem que é preciso mais medidas e de diferentes populações para validar o novo índice, Márcio apóia os avanços das tecnologias disponíveis e os métodos de medição reconhecendo a importância para o desenvolvimento da prevenção á saúde e longevidade do individuo.

Alguns dados do site 
www1.folha.uol.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A doce tentação do chocolate

A doce tentação  do chocolate



              Cientistas dizem que, além de ser fonte de energia comprovada, o chocolate pode ter efeito relaxante e dar tanto prazer quanto o sexo.  Essas pesquisas isentam-no até da culpa de ser um dos agentes do risco de problemas cardiovasculares.  O chocolate tem uma composição especial de gorduras que , se consumido moderadamente, não altera o nível de colesterol.
              As pesquisas também condenam o excesso, pois, pode causar problemas de cáries, diabetes, obesidade, irritações gastrointestinais e alterações cardiovasculares.  Uma barra de chocolate ou ovo de 100 g contém ¼ das calorias que uma pessoa precisa por dia e atinge quase a recomendação diária de lipídios. 
              Não existe uma quantidade certa para que o consumo do chocolate não seja prejudicial à saúde.  Essa quantidade varia de organismo para organismo e depende muito da predisposição das crianças.  Crianças, sim, porque são elas as mais atingidas pela intoxicação.  Uma criança pode comer um ovo de meio quilo sozinha e pode não ter nada, enquanto outra, com apenas um bombom, pode passar mal.  Não é necessário privar a criança deste gosto, porém a quantidade de chocolate deve ser muito bem dosada, consumido sempre depois de uma boa alimentação, sem esquecer de beber água, muita água.  Não guardá-lo por mais de dois meses.
             Os sintomas podem ser, além de coceira, manchas pelo corpo, dores abdominais, enxaqueca, enjôo, vômitos, diarréia e desidratação.  Veja os efeitos no organismo:

Benefícios :(consumido moderadamente)
·         É fonte de energia:  o chocolate é capaz de concentrar grandes quantidades de calorias e por isso pode ser usado como complemento alimentar.
·         Dá prazer:  estudos demonstram que a feniletilamina encontrada no chocolate é estimulante similar à adrenalina e à dopamina, produzidas pelo organismo e responsável pelo aumento da pressão sanguínea, do batimento cardíaco e dá sensação de prazer.  Em resumo, induz a um tipo de clímax semelhante ao orgasmo, embora de intensidade menor.
Malefícios: (consumido em excesso ou diariamente)
·         Diabetes:  como qualquer doce em excesso, o chocolate pode resultar em diabetes, principalmente em pessoas predispostas geneticamente, pois há uma sobrecarga para que o pâncreas produza mais insulina e lipase, responsáveis pela digestão do açúcar e da gordura.
·         Obesidade:  por concentrar grande quantidade de calorias, induz ao ganho de peso.
·         Problemas gástricos:  as substâncias teobromina e cafeína contidas no chocolate são excitantes da mucosa gástrica e intestinal e aumentam os movimentos do intestino.  Por isso, pessoas com gastrite ou com tendência a intestino solto devem evitar o chocolate em excesso.
Obs: O chocolate não eleva o colesterol.  Isto porque contém 3 tipos de gordura.  A insaturada, a polinsaturada e a saturada (presente na manteiga de cacau, que apesar de saturada, possui composição pouco comum, ou seja, contém grande quantidade dos ácidos esterárico e palmítico, que não aumentam  o colesterol.).









terça-feira, 11 de outubro de 2011

Você corta os carboidratos da sua alimentação? Veja porque eles são importantes

As dietas pobres em carboidratos são muito populares. Você deve conhecer alguém que já testou alguma das inúmeras opções dessa dieta que reduz a quantidade de carboidratos: Dr. Atkins, South Beach, Poder da proteína. Mas a pergunta que fazemos é: ela realmente funciona? Quais são, a longo prazo, as consequências dessas dietas pobres em carboidratos para a saúde?

Como as dietas pobre em carboidratos funcionam

A premissa por trás das dietas pobres em carboidratos é que alimentos com carboidrato estimulam a produção de insulina, o hormônio responsável pelo transporte da glicose até as células, onde é usada como energia. O excesso de glicose é armazenado sob forma de gordura. Substituir alimentos ricos em carboidratos por alimentos ricos em proteína, que não causam o mesmo aumento dos níveis de insulina, promove o uso da gordura armazenada como energia, resultando na perda de peso.

Prós da dieta pobre em carboidratos

Há provas de que durante os primeiros seis meses, dietas pobres em carboidratos podem resultar em emagrecimento mais rápido do que as dietas convencionais de baixa caloria e de baixa gordura. Estudos demonstram que durante esse período, as pessoas que adotaram o programa de baixo carboidrato perderam duas vezes mais peso do que os que seguiam dietas comuns.
Quando comparadas às dietas comuns, as pobres em carboidratos, a curto prazo, podem trazer mais benefícios tanto nos níveis de colesterol HDL (o bom colesterol) quanto nos de triglicerídeos. Ambos os fatores são importantes para a saúde cardiovascular. Em um estudo conduzido durante seis meses, participantes de uma dieta pobre em carboidratos viram o colesterol LDL cair até 10 pontos e o HDL subir 10 pontos. Os que seguiam uma dieta de baixa gordura mostraram uma redução do total de colesterol semelhante, mas parte da perda resultou de uma queda do colesterol HDL.

Contras da dieta pobre em carboidratos

O efeito inicial de emagrecimento com as dietas pobres em carboidratos é diminuído ao longo do tempo. Em até 12 meses, não existem diferenças significativas na perda de peso por meio de uma dieta pobre em carboidratos comparada ao programa convencional com restrição de calorias e de gordura.
Muitas das dietas mais rigorosas pobres em carboidratos provocam a cetose, que é o acúmulo de cetonas no sangue. Cetona é um produto resultante do metabolismo da gordura. A cetose não é um estado normal do corpo e pode resultar em náusea, desidratação, tontura, fadiga e mau hálito. Os efeitos a longo prazo da cetose crônica na saúde ainda são desconhecidos.
Como as dietas pobres em carboidratos são em geral pobres em fibra e ricas em gordura, um efeito colateral comum é uma prisão de ventre indesejável.

Conclusão: eliminar o carboidrato da dieta reduz a energia do corpo

Não existem evidências convincentes da eficácia a longo prazo das dietas pobres em carboidratos. No entanto, em períodos mais longos, essas dietas perdem a vantagem, se comparadas aos programas de dieta de baixa caloria e de baixa gordura.
Quaisquer que sejam suas metas de perda de peso, lembre-se de que a saúde também é uma meta importante. Centenas de estudos mostram que uma alimentação repleta de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e proteína magra está intimamente ligada à queda de incidência de doenças. Os carboidratos têm uma função muito importante no organismo humano: gerar energia. Sem a ingestão de carboidratos nos sentimos mais indispostos e sem energia.